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Ponto de Vista Sophie Luna Swan.

OUVI A AEROMOÇA ME CHAMANDO, o avião já ia pousar em Seattle onde eu finalmente iria ver minha irmã caçula, Isabella Marie Swan. Fazem aproximadamente dois anos e meio que não nos vemos desde que eu decidi passar um período no Brasil junto de uma das irmãs de minha mãe, tenho que confessar que esse período foi mais longo do que eu planejei em conta de uns acontecimentos que fizeram minha vida dar uma volta de 360 graus, mas isso com certeza é assunto pra depois.

Nesse meio tempo sem nos ver eu percebi que minha caçulinha mudou e muito devo dizer. Desde seu modo de agir até o estilo – que por falta de adjetivo melhor está horrível, ela literalmente virou outra pessoa, enquanto antigamente ela estourava meus cartões de crédito que são SEM LIMITE agora, segundo meu papis poderoso, ela anda igual uma mendiga.

Isabella e eu sempre fomos inseparáveis, por ela ser mais nova, inocente e levemente(cof cof muito cof cof) desastrada eu sempre deixa ela em baixo de "minhas asas", ela é aquele tipo de pessoa que não vê maldade em nada, perdi as contas de quantas brigas me meti por ela, bom, talvez não só por ela, meu temperamento não é dos melhores e eu diria que a palavra paciência não existe no meu dicionário. Isabella ficou com toda a paciência de papai e eu fiquei com o temperamento explosivo de Renée. Nós somos uma combinação perfeita de nossos pais, Isabella tem os cabelos castanhos de nossa mãe e os olhos de papai, um mel escuro que me lembra chocolate derretido e embora seja mais nova ela é alguns centímetros mais alta que eu, já eu tenho cabelos tão negros quanto a noite(estes que agora possuem algumas mexas cinzas nas pontas) que puxei para papai e olhos de um verde-esmeralda de nossa mãe, duas coisas que eu mais amo em mim – humildade não é meu forte deixo isso com Isabella, somos branquinhas do tipo quase albinas ou ao menos minha irmã, eu peguei um bronzeado sexy enquanto estava no Brasil que obviamente vai se perder assim que passar alguns dias em Forks, a cidade da chuva. Mundo cruel. Papai podia muito bem morar no Havaí ou até mesmo no Texas – Oh lugarzinho que eu sempre quis conhecer, mas não, o meu progenitor tinha que escolher um fim de mundo que chove 24 horas por dia. Vida que segue.

Coloquei o cinto e desliguei a música tirando os fones em seguida, uma pena que eu não tenha conseguido terminar de ler A Pirâmide Vermelha isso que só faltava 2 capítulos, vou deixar pra terminar depois. Arrumei minha bagagem de mão e senti o avião pousando. Adoro o friozinho na barriga que dá. Sorri comigo mesma. Sim, sou um pouquinho estranha. Foda-se.

Peguei minhas 2 malas enormes e uma pequena da esteira – vou ter que passar no shopping, e fui em direção à saída, espero que Isabella e Charlie não tenham se atrasado, ninguém quer barraco nos primeiros minutos da minha chegada né?!

– SOPHIE!! – Escutei Isabella gritando mais a frente, empurrei para mais perto minhas malas e as soltei correndo na direção da minha caçula, abracei ela apertado controlando ao máximo minha força pra não machucá-la –Senti tanto sua falta Soph.

Senti suas lagrimas na minha blusa e sorri respirando fundo o seu cheiro. Cheiro de infância, de casa.

– Eu também minha outra eu, prometo não sair mais do seu lado – Funguei sem soltar dela, ah como eu senti sua falta – de mindinho.

Ela riu em meio às lágrimas lembrando da nossa mania de promessas "de mindinho", dei um beijo no topo de sua cabeça(e sim, eu tive que me erguer só um pouquinho) e me separei.

– PAPAI! – Gritei ao vê-lo alguns passos para trás limpando seus olhos, ele pode ter essa aparência de "nada me abala" mas por dentro é uma manteiga derretida.

Pulei no seu colo e o enchi de beijos, estava morrendo de saudades desses dois. Depois de uma sessão de abraços e beijos eles me ajudaram com as malas e saímos do aeroporto.

My Beloved MajorOnde histórias criam vida. Descubra agora