Capítulo 28

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JungKook.

Deixo o Jimin no hospital e sigo para o meu trabalho. Entro na empresa e vou direto para a minha sala.

— Bom dia Sr. Jeon! — Eun Kyung  fala ao me ver demonstrando preocupação.

— Bom dia! — respondo — Está acontecendo alguma coisa?

— O Sr. Lee não veio trabalhar hoje, e o responsável pelo setor veio aqui informar por ele ser seu amigo — Eun Kyung fala me deixando preocupado — Ligaram mas ele não está atendendo.

— Eu vou entrar em contato com ele agora mesmo, não se preocupe — Entro na minha sala e ligo para o Taemin.

— Alô, JungKook? — ouço uma voz feminina ao telefone — Está procurando o seu anjinho? Vou te mandar uma foto pra você matar a saudade, espera só um pouquinho.

— Quem está falando?— pergunto — Onde está Taemin?

— Calma aí, gostosinho! — a  mulher fala  — Pronto, já te enviei a foto.

Recebo a foto de Taemin amarrado e cheio de hematomas.

— Gostou da foto do seu Anjinho? — a mulher pergunta de forma debochada — Só te aviso que se tentar entrar em contato com a polícia, ele morre. Eu não faria isso se fosse você, acho que já deu pra perceber que eu não estou de brincadeira.

— O que você quer pra soltar ele? — pergunto nervoso — Fala, quanto você quer?

— A questão aqui não é quanto, mas o quê eu quero! — ela diz — Vou te passar o endereço e você virá me encontrar nesse lugar e pode ficar tranquilo que é bem longe do lugar que o seu Anjinho está preso. Não se esqueça, eu sei quem é você, mas você não sabe quem sou eu. Se você chamar a polícia, eu cancelo o nosso acordo e mato o seu amiguinho, entendeu gostosinho?

— Não vou chamar a polícia, pode ficar tranquila — falo desesperado — Me fala, onde posso te encontrar?

— Calma gostosinho, ainda tenho mais algumas instruções... — ela  continua com as suas exigências — Não quero que você entre em contato com o médico, Dr. Park não é?—  estou ficando preocupado — Você irá me encontrar no endereço e horário que estou te mandando por mensagem. Vá sozinho, é uma ordem! Bom trabalho, gostoso!

Me desespero sem saber o que fazer. Ando de um lado para o outro tentando descobrir quem poderia fazer algo tão sórdido assim?

Não sei nem o que fazer, e nem para quem ligar em uma situação dessas.

Tento ligar para os meus pais, mas só chama e ninguém atende. Tento ligar para os meus amigos, mas não completa a ligação.

Não tenho condições de trabalhar dessa forma, vou para casa de meus pais, talvez eles possam me ajudar a pensar em alguma coisa.

Saio da empresa e assim que eu entro na avenida principal sou fechado por um carro, quase causando uma colisão. Dois  homens saem do carro e um deles me retira do banco do motorista me colocando no banco de trás, sentando-se ao meu lado e o outro vai para o banco do motorista. O homem ao meu lado me mostra que tem uma arma em sua cintura.

— Se ficar bem comportado nada lhe acontecerá — o homem abaixa a camisa escondendo a arma.

Seguimos até um prédio com o outro carro nos seguindo.

— Agora você irá nos acompanhar como se fossemos amigos — o homem armado diz — Se tentar alguma coisa o seu amigo morre. Só caminhe sem olhar para os lados.

Sigo em silêncio com os dois homens ao meu lado. Entramos no elevador, logo entramos em um apartamento. Sou deixado na sala e os homens se retiram trancando a porta por fora. Olho por todos os lugares e não vejo ninguém.

𝑺𝒐𝒎𝒆𝒐𝒏𝒆 𝒍𝒊𝒌𝒆 𝒚𝒐𝒖. (𝑱𝒊𝒌𝒐𝒐𝒌) ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora