Sambovi One Shots (Comissões Abertas)

Together Forever

Eram por volta de 9 da manhã de um sábado ensolarado em New Jersey, Jon corria com seu carro pelas ruas ainda um pouco vazias da cidade, o vento batia contra seus cabelos, agora grisalhos, mas ainda tão rebeldes quanto sempre foram, dirigia em direção à sua casa, enquanto olhava a paisagem reparou na casa de Richie, que não era muito longe da dele e, mesmo que preferisse fingir que não, sentia saudades do moreno ao seu lado em todos os momentos, nos shows, no estúdio, no camarim. Desacelerou um pouco o carro, até que parou em frente a casa de Richie, deu um suspiro baixo e pensou se deveria mesmo fazer isso, logo afastou rapidamente os pensamentos negativos e saiu do veículo, caminhando até a porta.
Jon hesitou em bater no primeiro momento, mas após um tempo deu três batidas rápidas e se afastou um pouco, tirando seus óculos escuros, aguardando ansioso uma resposta.
Não demorou muito para que escutasse a porta sendo destrancada, sentiu as batidas de seu coração se descompassando e suas mãos suando, assim que avistou Richie em sua frente, suas bochechas coraram. Se amaldiçoou mentalmente, parecia um adolescente de novo, o sorriso do moreno sempre o deixava assim, não importava a quanto tempo se conhecessem.

- Jon? - Richie disse em tom baixo, dando um sorriso um tanto confuso - O que faz aqui, tá tudo bem?

- Ah sim, está... É que eu estava passando por aqui, e resolvi parar pra conversar, não sei... - Jon disse um pouco nervoso, sem conseguir manter muito contato visual com o homem à sua frente

- Entendi - o moreno deu uma risada silenciosa e deu espaço para que o outro entrasse, conhecia bem suas reações - Bom, entra! Acabei de fazer café, podemos tomar enquanto conversamos

Jon deu um sorriso leve, mas ao mesmo tempo animado, e passou por Richie, dando uma olhada na casa ao redor, logo se sentando no sofá como o outro sugerira. O homem mais novo cruzou suas pernas e pousou suas mãos sob seus joelhos enquanto esperava pelo outro, que em pouco tempo voltou, lhe entregando uma das xícaras de café e se sentando ao seu lado, lhe dando um sorriso amplo, olhando-o de cima a baixo, o fazendo corar mais.
Começaram a falar sobre assuntos banais, já se conheciam tão bem, estavam com tantas saudades de conversar assim, pessoalmente, por mensagem ou telefone não era a mesma coisa. Richie sorria largo enquanto observava Jon falando, completamente distraído com o belo sorriso do homem ao seu lado, nunca se cansaria de ver aquele brilho nos olhos dele, sempre foi tão bonito.
Em certo momento, Jon percebeu o olhar do outro sob ele, parando de falar por um momento e dando um sorriso leve, abaixando seu olhar em seguida, sentindo seu coração acelerar novamente e suas bochechas corarem, se sentia como na primeira vez que viu o moreno, mordeu seu lábio inferior antes de dar um suspiro baixo, olhando para suas mãos um pouco reticente.

- Richie... Você ainda me ama? - Jon disse baixinho e bastante inseguro

- Ah Jonny, é claro que te amo, jamais deixaria de te amar - Richie respondeu em tom terno, dando um sorriso leve

- Senti tanta falta de ouvir isso, eu te amo muito - o outro disse, levantando seu rosto e encontrando o olhar do moreno

Richie deu um sorriso de canto, olhando nos olhos azuis de Jon, se fitaram por mais alguns minutos enquanto seus rostos iam se aproximando lentamente, suas bocas se encostaram devagar antes de o moreno tomar os lábios do outro com necessidade, o beijo lhe foi retribuído com a mesma veemência. O homem mais novo segurou o rosto de seu parceiro entre as mãos, aproveitando cada toque da língua desse em sua boca. Richie colocou suas mãos nas coxas de Jon, puxando-o para seu colo enquanto aprofundava mais o beijo.
Os corpos colados dos dois trocavam um calor familiar, a intimidade que até então estava deixada de lado, foi chegando em seus corações, fazendo com que continuassem com a ação, os fazendo se sentirem jovens novamente enquanto se tocavam como há muito tempo não faziam. Suas línguas se envolviam numa dança lenta e cativante, enquanto seus rostos se aqueciam, a intensidade do beijo deixou ambos ofegantes, obrigando-os a se separarem por um pouco.
Jon deu um sorriso leve enquanto olhava para o rosto de Richie à sua frente, esse retribuiu o sorriso e riu baixo, dando mais alguns selinhos no homem em seu colo. O homem mais novo passou a língua pelos seus lábios lentamente, como sentiu saudades dos beijos de seu parceiro, continuavam maravilhosos como sempre foram. Jon pensou por pouco, e dentro dele alguma coisa queria muito ficar ali beijando Richie pelo resto do dia, mas sabia que agora não era mais como antes, não eram mais jovens e despreocupados, talvez já estivessem velhos demais para essas coisas. O moreno percebeu o outro perdido em seus pensamentos e segurou o queixo desse delicadamente, fazendo com que o olhasse nos olhos.

- O que houve, Jonny?

- Não sei se devemos... - ele respondeu em tom baixo, mordendo a parte interna de seu lábio inferior, um pouco nervoso

Richie deu um suspiro baixo, no fundo ele entendia Jon, e não queria machucá-lo, nem deixá-lo mal de nenhuma forma. O homem mais novo umideceu seus lábios novamente, abaixando seu olhar para a boca do outro, franzindo seu cenho e se repreendendo mentalmente, o homem da sua vida estava em sua frente, dizendo que o amava e demonstrando isso da melhor forma possível, por que continuava fingindo que não o desejava?
Jon olhou novamente nos olhos castanhos de Richie, acariciando lentamente a bochecha do homem mais velho com seu polegar, logo conectando seus lábios novamente, iniciando um beijo lento e profundo. O moreno ficou confuso, surpreso no primeiro momento, mas retribuiu o beijo, dando um sorriso leve entre o toque de suas bocas, Jon dava mordidas rápidas no lábio inferior de seu parceiro, provocando esse, amava deixá-lo selvagem e com desejo, pois sabia bem o que acontecia depois.
Aquele dia seria bem melhor do que os dois poderiam imaginar, era como se estivessem seu próprio mundo, sem nada para lhes atrapalhar, seus telefones foram esquecidos no andar de baixo enquanto subiam até o quarto, como dois amantes apaixonados, o fogo da paixão queimava dentro deles, tal como sempre foi e nunca deixaria de ser.