El Sacrificio - Refúgio y Dionísio (Concluído)

Cap 34

Após o término do exame, Refúgio foi levada para o quarto, ficaria em observação. Ela foi medicada, fez o exame e ficou ali descansando.

Dionísio: Descansa meu amor - acariciou seu rosto - estou aqui com você - lhe sorriu.

Refúgio retribuiu o sorriso.

Refúgio: Agora estou mais calma...- suspirou levemente - nosso bebê está bem e eu estou bem...- sorriu meio boba - acho que esses medicamentos, estão me deixando meio lerda... parece que não estou falando coisa com coisa.

Dionísio: Assim que eu quero amor - sorriu - te falei que estava tudo bem... os medicamentos estão fazendo efeito, descansa agora amor.

Refúgio: Tá... mas quando vamos poder ir para casa?...- perguntou sentindo seus olhos pensarem.

Dionísio: Assim que sair o resultado dos exames e você estiver bem - acariciava seus cabelos.

Refúgio: Hum... tá bom... se for pelo bem do nosso bebê, eu fico o tempo que for necessário...- falou já sonolenta.

Dionísio: É sim - beijou seu rosto - descansa que estou aqui.

Refúgio: Te amo Dionísio...- sussurrou quase dormindo.

Dionísio: Te amo Refúgio - beijou seu rosto e ficou ali com ela.

As horas se passam e Refúgio é liberada após receber o resultado dos exames. Estava tudo bem, suas vitaminas foram trocadas, o que iria lhe ajudar a melhorar aquele cansaço que vinha sentindo. Já era noite, eles estavam em casa. Na sala todos estavam sentados, esperando o jantar e vendo Dio brincar no tapete da sala, quando a campainha tocou. A empregada entrou com um Sr de seu lado.

Emp: Com licença - Sra Refúgio, este Sr gostaria de lhe falar.

Refúgio olhou para frente e o sorriso que levava em seu rosto, desapareceu.

Refúgio: Tio... o que ouve?

Bruno olhou para o filho, que o olhou após olhar para o Tio de Refúgio.

Miguel: Me desculpem vim sem avisar - falou sem jeito - será que podemos conversar Refúgio?

Dionísio: Vai para o escritório amor - sussurrou lhe olhando - se sente melhor?

Refúgio: Está bem...- olhou o marido - estou sim meu amor...- falou tentando levantar.

Dionísio: Se precisar me chama - lhe ajudou a levantar.

Refúgio: Uhum... pode deixar...- sorriu para ele e caminhou em direção ao seu tio - me acompanha.

Miguel: Sim! - foi com ela para o escritório - sei que faz muito tempo que não nos falamos - respira fundo - mas tenho muito que te pedir perdão - falou sem jeito - fui fraco... não te defendi... te coloquei nessa vida - respirou fundo.

Refúgio o olhou e sorriu.

Refúgio: Tio... não se culpe tanto... de certa forma, o mal se transformou em bem... olha para mim... eu amo meu marido, tenho um filho lindo e outro a caminho... vivo bem aqui... todos me respeitam, cuidam e gostam de mim... o que o senhor fez foi errado... mas eu concordei no final.

Miguel: Mas não deveria ter sido dessa forma - passou as mãos no rosto - você não deveria ter sido obrigada à nada... não sabe o quanto me culpei todos esses anos, por ter te feito passar por tudo isso - a olhou - fico muito feliz por saber que está bem... que finalmente ficou longe de todos que te fizeram mau... saiba que apesar de tudo, eu te amei... e ainda amo - lhe sorriu fraco - não vou te incomodar mais - se virou para sair - adeus meu anjo - falou e abriu a porta saindo.