El Sacrificio - Refúgio y Dionísio (Concluído)

Cap 24

Antonela: Aí está meu querido... nossa certidão de casamento... nosso divórcio não foi reconhecido legalmente - sorriu - têm mais uma coisa, quando me expulsou de sua vida, não imaginava que seria papai... nosso filho já tem quase sete anos... é a sua cara - falou vitoriosa - acho que não tem como dizer mais nada... aí está tudo que precisa para comprovar a verdade... o exame de dna... a certidão dele... a nossa e o documento do juiz confirmando nosso casamento - suspirou feliz.

Refúgio sentiu uma dor imensa no peito, no mesmo instante sentiu suas pernas fraquejarem 💭 o que?... não... não pode ser... isso não pode ser verdade... 💭 tentou se manter firme e realmente aparentava não estar abalada, apesar de estar morrendo por dentro.

Refúgio: Esses papéis não comprovam nada...- a encara "tranquilamente".

Dionísio pegou o envelope, tirou os papéis de dentro e começou a ler. Logo olhou ela sem acreditar no que estava ali.

Dionísio: Acha mesmo que depois de tudo, iria te receber de braços abertos? - riu sem vontade - não me conhece mesmo - olhou para sua secretária - peça para que meus advogados venha até aqui, o mais rápido possível - olhou Antonela - quero ver meu filho... quero não, exijo... irei entrar com uma ação pedindo sua guarda... quanto ao casamento, irei verificar a veracidade de tudo isso, mas não pense que irá me ter como marido... isso nunca - falou com ódio - deixe seus contato com a minha secretária e espere a ligação do meu advogado - falou e saiu dali entrando em sua sala com ódio.

Antonela o olha com raiva, apesar de tudo, não esperava que ele fosse agir daquela forma. Antes que pudesse falar alguma coisa, viu ele entrar em sua sala e olha para Refúgio que a observava, com os olhos fulminantes.

Refúgio: Meus parabéns...- sorri irônica - eu mal te conheço, mas já tenho tanta pena de você...- a olha com uma certa indiferença - vejo que você não tem moral nenhuma.

Antonela: Não me agradeça ainda querida - sorriu - quem é você mesmo?... há esqueci... é a amante do meu marido... a vadia que está na cama dele... mas isso será por pouco tempo - entregou um cartão a secretária dele - nos vemos em breve - falou e saiu sem esperar resposta de Refúgio.

Refúgio a olhou sair e deu um ar de riso, balançando à cabeça, sem se deixar abater por suas palavras.

Sarah se aproxima dela.

Sarah: Senhora...- fala calmamente em um tom baixo - não deixe as palavras dela lhe prenderem... a vadia dessa história não é a senhora e sim ela.

Refúgio olhou Sarah e suspirou.

Refúgio: Obrigada Sarah... mas ela não está tão errada... se esses documentos realmente forem válidos perante a lei, eu não passo de uma amante...- fala com a voz trêmula - com licença...- fala saindo dali rápidamente, indo para sua sala, onde após entrar, se derrama em lágrimas dolorosas.

Sarah a olha com pesar.

Sarah: Tadinha da senhora Refúgio.

Minutos depois, Dionísio havia cancelado a reunião com os empresários e estava trancado em sua sala tentando resolver aquele problema que acabava de surgir. Já passava das 22 horas da noite quando ele entrava em casa, depois de tudo aquilo não havia visto mais Refúgio, sabia que ela estava em casa. Ele entrou colocando sua pasta no sofá e foi direto ao bar se servir de uma bebida, já havia tirado seu blazer e a gravata.

Bruno ao ver que seu patrão havia chegado, foi até ele.

Bruno: Senhor... Boa noite...

Dionísio: Apenas para você Bruno - falou servindo sua bebida - me desculpe - respirou fundo - onde estão minha esposa e meu filho?