Chance 2

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O que leva um adulto inteligente trazer a esposa super grávida para um lugar isolado, onde só tem mato, mato e mais mato? Pergunte isso a Edward Cullen, ele com certeza sabe a resposta. Ou não. Será?

Edward se sentia nostálgico, como nunca. Quando tinha 18, engravidou a mulher que ama pela primeira vez. Eles dois passaram por altos e baixos, sofreram com os sentimentos conflitantes entre os pais, naquela época, incapazes de ver que eles se amavam e amavam a criança que estavam gerando. E também com todo aquele estresse da gravidez, que não atingia só Bella, mas ele também. Muito mais ela do que ele, é claro.

Segurando a mão dela por todo o caminho, sem o consentimento dela, pois ela sabia que não ia cair no gramado nem nada. A menos que estivesse sem os sapatos apropriados, e ela estava com eles. Assim como o celular na mão, já que ela estava querendo saber se ainda tinha sinal. Estava no sexto mês e o bebê, grande demais, estava mais agitado naquele dia.

O menino bonito e esperto, um peralta, passou por eles. Antony correu pela mesa no acampamento mais modernizado e parou em frente a uma barraca maior. Tinha aquela "claraboia" e a noite seria bem estrelada, de acordo com as previsões que Edward viu na internet. Tony colocou a mochila de brinquedos dele no chão e correu até os pais. Segurou a outra mão da mãe, que tinha desocupado ela entregando o celular para o marido. Eles caminharam até perto da mesa e o menino voltou a fazer o que estava pensando em fazer por todo caminho.

Mas não deixava de ser um moço bem-educado e preocupado com a mãe um pouco desastrada, principalmente naquele lugar sem nada plano.

- O que estamos fazendo aqui?

- Você sabe que esse lugar é especial.

- Claro. Foi onde nos casamos oficialmente.

- Também. - Ele olhou ao redor. Tony estava tentando achar as boias de braço para nadar. - Fizemos o nosso primeiro filho aqui. - Ele sussurrou e beijou o pescoço dela.

- Você lembra? - Eles se sentaram nas cadeiras ao redor da mesa.

- Foi o marco principal de tudo. Estamos aqui por ele. Passamos a vida olhando de cabeça erguida para o futuro. Mas eu sei, você sabe, somos humanos e pensamos nas possibilidades que tínhamos e nas antigas prioridades.

- Eu sei.

- Eu fui um idiota pensando como o Edward que Carlisle criou para ser. Ele queria um filho responsável, que tinha tudo no controle. E eu pensei que estava fazendo tudo certo dessa vez, mas isso não estava incluindo, de verdade, a nossa família. Nós três, agora nós quatro.

- Você contou que eu estava desempregada. Esfregou na minha cara.

- Me desculpe, de novo. Não posso prometer que não vai acontecer ...de novo, mas prometo tentar ser melhor por nós.

- De novo, não precisamos de uma casa gigante e carrão do ano. Se tivermos dinheiro o suficiente para uma pizza e suco então está tudo bem.

- Suco, refrigerante não?

- Me dá gases. - Ela o belisca. - Não ria!

- Jamais! - Ele beijou a cabeça dela e escondeu o sorriso ali.

Mais tarde, depois de tudo organizado, os três foram para o lago, e a mulher ficou boiando e relaxando enquanto seus garotos brincavam de ver quem ficava mais tempo em baixo d'água. Antony ganhava. Edward jura que o menino é bom em prender a respiração.

Bella subiu para preparar a mesa para o jantar. Ligou o barulhento gerador que trouxeram e ligaram as luzes. Ela agradeceu que os mosquitos deram trégua e agora só o frio estava crescendo. Teria que ficar de olho nas idas ao banheiro de Tony, para que ele não fizesse xixi na barraca.

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