8

205 16 17
                                    

Batem na batente do carro, e sinceramente, não sei por qual razão não me deixaram conduzir a mim, num quinjet até onde conduzo sempre, ficando o caminho mais curto e rápido.

Mas não, quiseram vir de nave, e deixar a nave mais longe, e apanhar uma boleia. E ainda por cima, o Rocket insistiu em pilotar ele. Por sorte, consegui o lugar da frente na carrinha que nos trouxe até Nova Asgard, e não fui ao ar livre atrás.

- Takk. - agradeço ao homem que nos ofereceu caminho.

Saio e encontro-me com o Banner e com o Guaximi mal disposto. - Meio caído para quem vivia em palácios dourados e tinha martelos mágicos. - comenta a amostra de animal, fazendo-me revirar os olhos.

- Tem piedade parceiro. - pede Bruce. - Primeiro, perderam Asgard, depois, metade do povo. Devem estar felizes apenas por ter um lar.

- Não deverias ter vindo! - a voz da Valkyrie ecoa, fazendo-me sorrir de alívio.

- Valkyrie! - exclama o verde animado. - Que bom te ver outra vez.

- Preferia-te apenas de uma das maneiras. - comenta um pouco decepcionada. O Rocket segue-me colado aos meus pés.

- Este é o Rocky. - apresenta-o, e este cumprimenta de volta. - E esta, presumo que já conheças.

- Ele não vos vai receber. - informa, referindo-se ao animal e ao verde. - Para a começar a vê-la a ela, demorou quase meio ano. - muito verdade.

- Está assim tão mal? - pergunta, como se eu não lhe tivesse já explicado.

Ela olha sugestivamente para mim. - Só aparece uma vez por mês para recolher alguns suprimentos. - e vira-se para os enormes bidões de cerveja a um canto.

- Está mesmo mal. - comenta. Não me digas Sherlock.

- Está. - ela recusa-se a acompanhar-nos, sendo assim, cabe-me a mim, levá-los à habitação dele.

Chegando lá, é o Rocket que bate à porta, e estranhamente ninguém responde, então ele decide simplesmente entrar. - Mas que raio, alguma coisa morreu aqui!

- Morreu a minha vontade de viver. - comento, realmente isto não cheirava assim da última vez que aqui vim, e não foi a assim à tanto tempo.

- Olá! Thor! - sigo mesmo atrás deles, não tenho a certeza que isto vá correr bem.

- Veio consertar a TV a cabo? - finalmente a voz dele é ouvida - O canal de filmes saiu do ar à 15 dias, e os canais de desporto estão estranhos. - explica, andando de um lado para o outro, mas não se importando em ver quem acabou de entrar em casa.

Não é a primeira vez que me confunde com um trabalhador da televisão a cabo. Quando finalmente, olho para ele e me apercebo que ele está sem roupa no torso, fico logo com vergonha alheia.

- Thor?

Ele vira-se, e entra num estado de euforia. - Oh meu Deus, oh meu Deus, é tão bom ver-vos!

Por muito mal que pareça, fico um pouco divertida com a reação de ambos ao estado dele. Com certeza não estavam à espera de ver o Deus nórdico em tal estado. Este abraça o Hulk, e aproxima-se rapidamente do pequeno - Vem cá bichinho fofo! esfregando-o na sua barriga, o que é uma das cenas mais divertidas que vi em dias.

- Não, estou bem assim. - resmunga. Em seguida vira-se para mim, pronto também a atacar, mas recuso, entregando-lhe apenas um sorriso amigável, que o satisfaz.

- Tudo bem. Hulk, já conhece meus amigos Miek e Korg, certo? - informa, e certamente parece bêbado. Ótimo.

- Ei, rapazes, senhorita. - começa Korg.

A Stark but not a Stark | 2Onde histórias criam vida. Descubra agora