A Stark but not a Stark | 2

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Não foi preciso passar muito tempo para o esperado acontecer. O número de criminoso aumentou, e a paz momentânea de 3 semanas após todos voltarem foi-se bem rápido. As coisas ainda andam desorganizadas, e as autoridades competentes não conseguem fazer o trabalho todo sozinho, e uma decisão foi tomada.

Uma vez que, Tony Stark deu fim à sua vida de herói de forma definitiva, ou assim ele o diz. Clint Barton deu um tempo para repor as ideias em dia e recuperar o tempo perdido com a família, o que não poderia ter sido melhor ideia. E quanto a Steve Rogers, a notícia que foi decidida dar ao mundo é que o mesmo morreu em combate, apenas os próximos sabem do do que realmente aconteceu. Outra figura que também morreu em combate e foi finalmente reconhecida por toda a população como sempre devia ter sido, foi a Natasha. Algo teve de ser feito.

Estando o estado caótico, a ONU, anulou o tratado de Sokovia no compromisso da cooperação da S.H.I.E.L.D. o que não foi do total agrado de Nick Fury, mas aconteceu.

Engulo o terceiro copo de água, e ainda sinto a garganta tão seca como um deserto. Uma ansiedade estranha e um calor insuportável como nunca, e não é a primeira vez que participo em algo do género, apenas nunca fui um o principal foco das atenções. Claro que passei várias horas da minha vida a dar palestras em universidades e escolas, mas nessas situações podia brincar com a situação e ser mais extrovertida, e estar mas solta, nada comparado em falar em nome da S.H.I.E.L.D. principalmente a dar informações e a responder a perguntas, onde não posso perder o temperamento.

- Maria, estás segura que devo ser eu a fazer isto? - pergunto hesitante percorrendo cada canto da sala com o olhar rápido. Levo a mão à testa e esfrengado um pouco suavemente.

- Não vieste aqui à uma semana implorar por isto, dizendo que estavas pronta? - pergunta com um sorriso de lado, o que me faz olhar imediatamente de lado para ela, com uma expressão bem desagradável.

- A minha intenção não era servir como porta-voz. Qualquer secretária faria isto. -resmungo.

Tira-me o copo da mão, e pousa-o na mesa do nosso lado esquerdo, assim como todos os papéis que tem na mão. - Mas és um rosto conhecido, que ajudou bastante durante os 3 anos que se passaram, e as pessoas confiam em ti. O Fury acredita que podes esclarecer as dúvidas de forma mais convincente do que que ele. - isso não me parece totalmente verdade, mas nem quero mais saber.

- Ou seja, sou mais convincente a mentir.

- Se for preciso. Sabes o que tens a dizer, se for preciso, é para isso que está ali aquilo. - aponta para os papéis na mesa, nos quais pego. Passo pela abertura entrando no palanque repleto de jornalistas à minha espera.

Passou a hora de que sorria para as câmaras, e fingia ser o ser mais composto à face da Terra. Posso finalmente ser eu mesma. Expressão neutra e olhar feroz, a minha expressão favorita. É hora de fazer o que quero.

Pouso as folhas no palanque à minha frente, enquanto os flashs disparam de todos os lados. O silêncio instala-se.
Inspiro fundo, levanto os ombros e inclino-os para trás, levanto a cabeça e a minha visão fica no fundo da multidão de jornalistas, vendo o Bucky e o Sam, estando o primeiro de mãos nos bolsos, e o segundo encostado a uma coluna atento. O nascido em Indiana pisca para mim e rio por dentro, não me antevendo a perder a postura. - Boa tarde a todos. Estou hoje aqui em nome de várias causas. Como todos sabem, o nosso planeta, e todo o universo sofreu um grande impacto durante 3 anos, algo que conseguimos finalmente desfazer ao custo da perda de inúmeras vidas para desfazer o estalo de Thanos, mas hoje o objetivo não é ficar de luto pelos que se foram, mas olhar em frente e ver o que conseguiremos fazer todos nós para que nada semelhante volte a acontecer.