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Allison Monroe

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Allison Monroe

Acordei num pulo com o meu coração disparado pelo susto que levei por causa do meu despertador que estava poluindo o ambiente calmo do meu quarto com aquele barulho irritante. Uma leve pontada na minha cabeça foi o suficiente para que a memória da noite anterior viesse à tona. Praguejei baixo.

A onde eu estava com a cabeça?

Não me arrependo de ter ouvido Harry e de tentar ajuda-lo de alguma forma, mas inventar de sair para beber com o meu cliente? Não importa que eu o conheça ha muitos anos, eu estou advogando ele e isso deve ser antiético.

E a respeito de convida-lo para dormir aqui? Estou em dúvida se fiz certo ou não, afinal, ele estava bêbado e já era tarde, não fizemos nada, mas mesmo assim. Se você não o tivesse convidado para beber, ele não precisaria ter dormido aqui, meu subconsciente me repreendeu, mas resolvi ignorar.

Não fizemos nada? Ai meu Deus, estivemos a ponto de quase nos beijarmos, e o pior, eu estava querendo aquilo. Gemi frustrada. Graças a Deus eu posso culpar a bebida, mesmo que ela não tenha tanta culpa assim. É isso, Allison Louise Monroe é uma covarde.

Depois de muitos resmungos, consegui me colocar em pé, me espreguiçando e indo direto para o banho, em vinte minutos eu estava vestindo a roupa que eu iria trabalhar, quinze minutos depois eu estava pronta.

Passei na frente do quarto de hospedes e a porta estava aberta. Não havia ninguém dentro do cômodo. Desci as escadas cautelosamente e não encontrei nada e nem ninguém até chegar na cozinha e avistar um papel em cima da ilha. Um bilhete:

'' Me desculpe por não agradece-la pessoalmente pela conversa, paciência, hospedagem e pela ressaca, mas tive que ir trabalhar. Me perdoe por tudo. –H.''

Sua letra era corrida, mas bonita e elegante e de alguma forma combinava com ele. Quando me peguei olhando tempo demais para as poucas palavras, me xinguei e amassei o papel o jogando no lixo.

**

Eu mal havia começado o meu dia e tudo estava ocorrendo mal, e com o passar da manhã e o começo da tarde, nada ainda havia melhorado. Tudo que podia dar errado estava dando, e eu apenas queria voltar para casa e dormir, para ver se quando eu acordasse, tudo estaria melhor.

Tudo estava uma correria sem fim, telefones não paravam de tocar me deixando cada vez mais louca, Geller estava mais irritante do que nunca, eu ainda não tinha conseguido parar para almoçar e nem tinha conseguido uma xícara com café, deixando o meu humor gradativamente pior.

Eu. Quero. Férias.

Mas quando você pensa que nada mais pode piorar, vem a vida rindo da sua cara com uma surpresinha a mais. Meu telefone tocou e só consegui suspirar antes de atender Hannah, a minha secretária, que imaginava que estava com uma ligação de mais um cliente querendo saber sobre o andamento de processo.

Pelo Tempo que For - hesOnde histórias criam vida. Descubra agora