Morta por Alex e Salva por Jon, Amra escolhe viver mesmo sem saber as conquencias de sua decisão.
Embarcando em um novo e cheio de segredos mundo ela irá lutar ao lado de seu verdadeiro amor por um mundo onde o Não Humano é aceito.
Uma Revolução e...
Estou cansado e perdendo tempo como um tolo, uma espinha frágil. Eu quero tudo o que não me pertence. Eu a quero, mas sei que nós não somos o certo.
Na escuridão eu encontrei os meus criadores e todos eles irão concordar, que eu sou um sugador de vidas. Eu deveria partir quietamente pra bem longe, para que meus ossos encontre um lugar para descansar. Onde a presença dela não encha meu corpo morto de vida.
Meu coração anda inquieto, minha aproximação a Amra tem causado isso. Me pego sempre procurando por ela no meio de minhas tarefas, procurando por seu rosto no meio das pessoas na aldeia. Só quando eu vejo que ela está bem e a salvo eu me tranquilizo. Dai uma nova espécie de necessidade toma conta de meu corpo. A necessidade de estar perto dela, de ouvir sua voz doce, as vezes eu tenho vontade de toca-la mas eu sei que esse é o limite que eu não posso ultrapassar.
- Matt!
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Termino de fincar a tocha no chão e olho pra trás, ela anda até mim e eu observo seu corpo esguio, sua barriga inchada é tão bonita. Eu nunca tinha presenciado toda uma gestação de uma mulher antes.
Ela para na minha frente e sorri, coloco minhas mãos nos meus bolsos pra conte-las de fazer qualquer besteira de querer toca-la.
- Aonde você tem andado..
Ela pergunta meio tímida e eu sorrio.
- Eu estive ocupado com uma coisa pra você..
Ela levanta uma sobrancelha e pergunta curiosa.
- O quê?
Mordo meu lábio prendendo um sorriso e digo fazendo um aceno de cabeça pra que ela me siga.
- Vem comigo!
Andamos juntos colina a cima, a neve que cai fez com que a floresta antes úmida e escura ficasse com um aspecto mais alegre. Parece até o natal. Passamos pela casa de Jon e seguimos a diante.
- O que é?
Ela pergunta e eu sinto sua ansiedade. Olho pra ela e digo.
- Eu sei que você ama a casa de Jon. Mas eu andei pensando no bebê, os quartos já estão todos preenchidos e seria bom se você tivesse um cantinho só pra você e sua filha. Por isso eu fiz isso aqui...
Paro e olho pra frente, ela para e solta um suspiro. Volto a encarar seu rosto corado e sorrio. Algo me diz que ela gostou pela forma que seus lábios sorriem.
- O que achou?
- Ual, você construiu uma casa.. pra mim!
Solto uma risada e confirmo com um aceno de cabeça. Ela me encara sorrindo e diz.
