Morta por Alex e Salva por Jon, Amra escolhe viver mesmo sem saber as conquencias de sua decisão.
Embarcando em um novo e cheio de segredos mundo ela irá lutar ao lado de seu verdadeiro amor por um mundo onde o Não Humano é aceito.
Uma Revolução e...
Na vida de uma rosa eu vivi e morri 100 vezes. Você me viu abrir, florescer, murchar, apodrecer e recomeçar. Você me observou de novo, e de novo, e de novo. E toda vez, na minha vez medida em luz, últimos respiros, achando, perdendo.
Tempo: Doando tanto e então tomando tudo de volta.
E eu me pergunto: Neste momento, no próximo ano, como eu vou parecer?
Com meus palpites tão regulares e tão errados, eu me pergunto: Qual começo e qual fim me espera?
Terei eu aceitado aquilo que não posso mudar?
E terei eu mudado as coisas que não posso aceitar?
Desta vez, na próxima vez, minha vez!
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Nora
A garoa fina cai sobre minha cabeça enquanto eu corro pela areia da praia. Paro cansada, apoio minhas mãos em meus joelhos e respiro fundo. Checo a hora em meu relógio de pulso e me endireito pronta pra voltar pra casa e ajeitar as coisas para a chegada de Amra e os meninos. Corro de volta pra dentro da mata, sigo a trilha distraidamente até que eu sinto seu cheiro. Paro no meio do caminho, tento me acalmar, fecho meus olhos e farejo.
- Não pode ser..
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Sussurro. Abro meus olhos e corro na direção de onde vem o cheiro dele. Segundos depois eu o acho, paro frente a frente, engulo em seco, minhas mãos tremem e eu tenho certeza que todo meu sangue se esvaziou de minhas veias.
- Jon?!
Ele me encara por uns minutos até que finalmente parece me reconhecer. Ele abre um sorriso e diz.
- Nora
Solto um gritinho assustada. Será que eu estou vendo fantasmas?
Continuo encarando ele sem reação nenhuma, ele parece ser de carne e osso. Mas como? Isso é impossível!
Ando na sua direção com medo, estendo minha mão e toco seu braço de leve, solto outro grito abafado. Olho em seus olhos verdes e sinto vontade de chorar porque ele é malditamente real!
Pulo em seu pescoço e deixo minhas lágrimas rolarem pelo meu rosto incontroláveis. Ele me abraça e eu soluço entre choro.
- Como? Você.. você morreu!
Sussurro.
- Quê?! Nora, eu não morri..
Ele diz soltando uma risadinha. Franzo o cenho e me separo dele, encaro seu rosto e digo com a voz rouca.
