Capítulo 6

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Sua casa era aconchegante uma manta colorida estava estendida sobre o sofá e uma poltrona com almofadas estampadas ficava ao lado.

-- Fique a vontade minha querida! Quer beber alguma coisa? - Sua mão quente seguravam as minhas.

-- Não obrigada, eu estou bem! - Respondo com um sorriso discreto.

Observo ao redor daquela sala uma estante apoiava a tv e um vaso com flores, na parede alguns quadros de pinturas enfeitavam o lugar uma pequena mesa ficava ao centro com algumas revistas e jornais.

-- Você é muito observadora Luísa, isso é bom! - Ela diz.

-- Me desculpa- Fico envergonhada.

-- Está tudo bem, sente-se por favor! - Ela me diz enquanto se senta naquela poltrona.

-- Como você me conhece? - Digo me sentando sobre o sofá.

-- Talvez não seje essa a pergunta que você queira me fazer não é mesmo?- um discreto sorriso surge em seu rosto.- Luísa você precisa saber que nem tudo é o que parece ser.

-- Meu sonho, ele tem algum significado? Por que todas as noites tenho o mesmo sonho? - Meus olhos se enchem de lágrimas.

-- Minha pequena criança, você é de alma tão pura e inocente. - Suas mãos acariciam meu rosto - Precisa tomar cuidado com pessoas que entram em sua vida. Não deve confiar em tudo que dizem a você.

-- E como sei que posso confiar na senhora? - Seus olhos se fixam aos meus.

-- Não pode! Apenas acredite naquilo que seu coração diz ser a verdade. - Em seu rosto surge um sorriso simpático.

Me assusto com o som do celular avisando que alguém ligava. Era o Gabriel, eu devia atender?

-- Não vai atender a ligação? - Eloísa se levanta e caminha até outro cômodo da casa.

-- Não, é um amigo, depois retorno a ligação- Respondo enquanto recuso a ligação de Gabriel.

-- Esse jovem rapaz gosta muito de você não é mesmo? Sabe minha querida as vezes quando gostamos demais de uma pessoa cometemos falhas, as vezes falhas com grandes consequências.- Ela volta a sala com um bandeja sobre as mãos.

-- Gabriel nunca iria falhar comigo - reviro os olhos.- Você pode me ajudar a entender meu sonho?

-- Não são apenas sonhos Luísa. São lembranças, lembranças de um passado distante.- Eloisa se aproxima deixando a bandeja sobre a mesa.

-- Lembranças? - Me sinto confusa.

-- Algumas lembranças são apagadas com o tempo, mas por algum motivo elas voltam quando são necessárias. - ela se serve de uma xícara de café que havia colocando em cima daquela bandeja.

Do que essa mulher poderia estar falando, que lembranças eram essas que eu havia esquecido. A porta principal se abre, um homem alto passa por ela.

-- Meu amor, não sabia que estava com visita - Ele caminha em minha direção- Olá Luísa tudo bem com você? - Ele estica o braço para me cumprimentar e em sua mão vejo a tatuagem.

A verdade por trás de um Sonho [ CONCLUÍDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora