Capítulo 12

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Na capa Miguel o pai de Luísa.

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Estavamos a caminho de casa, Orón estava atento enquanto dirigia e eu com a cabeça encostada no vidro do carro tentando entender toda essa história da minha vida que a poucos dias eu não fazia ideia que existia.

Depois de algumas horas chegamos na minha casa Orón desceu do carro e me ajudou a caminhar até a varanda de casa, já que eu não tinha forças para sustentar meu corpo.

-- Querida como você está? - Eloisa me recebe com um forte abraço.

-- Filha, que bom que está aqui - Miguel aparece na porta.

-- Oi - eu respondo segurando as mãos de meu pai. - eu gostaria de ir toma banho e me deitar.

Ele acena com a cabeça e me ajuda a ir até o banheiro. Depois de tomar banho vou ao meu quarto fiquei por um tempo sentada em minha cama, senti uma forte dor em meu peito, a tristeza e o ódio me consumiam todos mentiram para mim todos em quem eu confiava.

-- Posso entrar? - Miguel aparece no quarto.

-- Sim - respondo

-- Me desculpa por tudo minha filha, tudo que eu fiz foi para te proteger - ele me abraça.

-- Eu sei - disfarço um sorriso - como eu estou viva? Quero dizer, o Uriel ele ...

-- Ele fez o que foi preciso - Miguel respondeu - mas com ajuda pude trazer você de volta a vida.

-- O que você quer de mim? Você poderia ter me deixado morrer, qual o seu verdadeiro interesse em mim? - me esforço para levantar da cama.

-- Por favor não diga assim, você é minha filha eu te amo! - ele suspira - mais precisamos que você escolha um lado! Seu coração é bondoso, você sempre cuida de todos ao seu redor

-- Entendi você me quer do seu lado, ao lado dos seres de luz. E se eu não quiser, vocês se dizem ser de bem mas só mentiram para mim. Minha... Catherine foi a única a me dizer toda a verdade, não sou obrigada a ficar do seu lado.

-- Tem razão eu não posso te força a ficar ao nosso lado, mas você precisa saber de todas as consequências de escolher a escuridão. - Miguel se aproxima - está disposta a carregar a culpa de semear o caos por toda a Terra?

-- Talvez! - seus olhos encaram os meus. - Quero que Orón me leve ate a casa de Gabriel.

-- Como quiser - ele responde e se vira saindo do quarto.

Orón me levou até a casa de Gabriel.

-- Luísa tenha calma - Orón me diz enquanto eu estava saindo do carro.

Apenas aceno com a cabeça e sigo até a porta de entrada da casa de Gabriel.
Bati na porta e logo Elisa me atendeu.

-- Luísa minha querida quanto tempo. - ela me abraça.

-- Cade o Gabriel? - sorri.

-- Eu estou aqui - Gabriel apareceu atrás de Elisa.

-- Oi, gostaria de conversa com você! Em particular . - Seu olhar me dizia que Gabriel já sabia o que eu ia dizer, subimos até o seu quarto.

-- Por que? - perguntei furiosa

-- Sua mãe só queria te conhecer o que a de mal nisso? - Gabriel responde se aproximando.

-- Se afasta de mim, você não tinha o direito de fazer isso - o sentimento de ódio volta a me consumir.

-- Luísa me desculpa, mas seu pai nunca te disse nada sobre a sua mãe eu só pensei que talvez... - seguro Gabriel pelo seu pescoço não sinto medo de machuca-lo apenas sinto o prazer de ve-lo sentir dor.

-- Luísa por favor - ele diz com dificuldades para respirar.

Meus olhos ficam vermelhos como sangue, em minhas mãos alguns faíscas de fogo começam a surgir.

-- Você não devia ter feito isso Gabriel.

-- Já chega, solte ele Luísa-  Uriel aparece no quarto. Minhas mãos saem do pescoço de Gabriel que fica no chão por segundos tentando recuperar o folego.

-- O que você vai fazer, usar sua espada novamente? - eu o encaro.

No mesmo instante Uriel me pega em seu colo e atravessamos o vidro da janela, quando estávamos quase tocando no chão asas enormes surgem em Uriel, ele começou a bater suas asas criando uma grande rajada de vento que nós colocou a uns quatro metros de altura.
O céu estava escuro, a forte brisa tocava em meu rosto devolvendo minha consciência.
Uriel me levou até em casa e jogou meu corpo com brutalidade na cama.

-- Você está perdendo a noção, está fora de controle -  a voz de Uriel ecoa sobre toda a casa.

-- E você vai fazer o que? Me matar, de novo. - Digo com lágrimas escorrendo em meu rosto.

Ele caminha em minha direção deixando seu rosto bem próximo ao meu, sem pensar direito estalo um forte tapa em seu rosto.

-- Você não deveria ter feito isso! - Uriel me beija, seus lábios são quentes suas mãos me segura com força. Retribuí aquele beijo voraz

 Retribuí aquele beijo voraz

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A verdade por trás de um Sonho [ CONCLUÍDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora