Capítulo 17

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-- Luísa acorda, Luísa! - Acordei assustada com uma forte dor de cabeça. -- Que bom que acordou Luísa

-- Orón, Onde eu estou? - olhei ao redor e comecei a reconhecer aquele lugar.

-- Estamos no lugar onde tudo começou, você se lembra?

Pequenas imagens passavam em minha mente, toda aquela luta a morte de Joshep e Eloisa.

-- Tudo aquilo não passou de um sonho não é, um terrível sonho?

-- Eu sinto muito, Joshep e Eloisa estão mortos - Orón abaixa a cabeça - Mas a Víbora também está tudo acabou.

-- Não acabou Orón, eu estou aqui! - disse para ele que no mesmo instante me encara - Ela era minha mãe o sangue demoníaco está aqui dentro de mim.

-- E então o que você vai fazer? - Orón sorriu.

-- Diz para Uriel que eu o amo, mesmo não podendo ama-lo, e diga para o meu pai que ele está perdoado por tudo que fez - as lágrimas escorrem em meu rosto.

-- Eu conheço um lugar que você pode ficar por enquanto.

-- Não, eu vou me virar muito obrigada.

Orón me abraçou forte, eu me sentia culpada por não ter confiado nele antes, mas tudo aconteceu do jeito que era para acontecer.

Orón me abraçou forte, eu me sentia culpada por não ter confiado nele antes, mas tudo aconteceu do jeito que era para acontecer

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Dois meses depois

Os raios de sol iluminava meu rosto o dia estava muito lindo, finalmente eu estava dormindo tranquilamente sem nenhum pesadelo era inacreditável, eu ainda sinto muita falta de Uriel mas foi melhor assim.
Levanto da cama e vou me vestir, arrumei um emprego em uma biblioteca, eu estou tentando viver uma vida normal mesmo agora eu sabendo que sou metade anjo e metade demônio, vou a igreja todos os finais de semana estou controlando meus poderes, acho que estou conseguindo.

Depois de me vestir fui até a cozinha tomar um chá, a casa é bem pequena e simples foi o que eu consegui arrumar com o dinheiro que Orón tinha me dado antes de me mudar para cá.

Terminei tudo e fui até a biblioteca, Paris é tão lindo era meu sonho conhecer esse lugar junto com meu pai, que pena agora ele não está aqui.

-- Bom dia Sebastian.

-- Bom dia Luísa, chegou alguns livros novos será que você poderia colocar na estante por favor?

-- Sim claro - Sebastian agora era meu grande amigo, não era o melhor, mas era um amigo e tanto.

Estava arrumando os livros no seu devido lugar e vi, sentada a uma daquelas mesas, uma senhora parecida com Eloisa.

-- Não pode ser - corri ao seu encontro - ah ... Me desculpa eu achei que fosse outra pessoa.

-- Tudo bem- a senhora sorri meio sem entender.

Onde eu estava com a cabeça de achar que Eloisa estaria aqui, ela estava morta junto com Joshep e isso me machucava muito.

O restante do dia foi muito traquilo, estava quase na hora de fechar a biblioteca quando senti um forte enjôo.

-- Você está grávida? - Sebastian riu.

-- É claro que não para estar grávida eu ... - não pode ser.

Peguei minha bolsa e sai correndo até uma farmácia que tinha ali perto, por Deus isso não pode estar acontecendo.

-- Por favor eu quero um teste de gravidez! - disse para a atendente.

Peguei um taxi para chegar mais rápido em casa.

-- Aqui obrigada, pode ficar com o troco - nem esperei para ouvir o que aquele motorista tinha dito.

Corri até o banheiro e então fiz aquele teste, meu Deus não pode ser, isso não é possível.

Olhei para aquele teste e senti meu coração acelerar, não pode ser eu estou grávida.

-- Não, não não

-- Sim, vamos ter um filho você não está feliz?

-- Você está louco, como eu posso estar feliz tendo um filho seu. Isso não pode acontecer Gabriel!

-- Já está feito, será um lindo filho Luísa! Finalmente o mal vencerá o bem!

A verdade por trás de um Sonho [ CONCLUÍDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora