28 - MALDITO

22 4 2
                                    


(Será corrigido depois)

*******

Chego à loja de manhã e encontro a porta entre aberta.

Termino de abrir a porta lentamente e dentro está uma bagunça.

Muitos produtos pelo chão, prateleiras arrancadas, produtos quebrados.

O computador da recepção foi atirado na vitrina que está toda estilhaçada dentro da loja.

Me pergunto como alguém conseguiu entrar aqui com tanta proteção que temos, sem falar no alarme.

Será que o alarme não foi acionado?

Volto da porta mesmo e já ligo direto para a polícia que não tarda a chegar.

Logo após Eva e os outros chegam e ficam igualmente horrorizados com tamanha destruição.

A polícia encontrou a fiação da energia cortada junto com a do alarme.

Nada foi roubado, pelo que percebemos, mas ainda assim o prejuízo será gigantesco.

Nada foi filmado já que a fiação das câmeras foi danificada, nenhuma digital também. Apenas o prejuízo.

A polícia vai embora e ficamos arrumando tudo, tentando salvar o que dá, limpando o que sujou.

O capitão Pereira achou meu escritório pichado e revirado.

Na parede estava escrito vagabunda em vermelho e isso me fez estremecer.

Liguei na central e pedi que me mandassem as imagens do dia anterior, de quando o carro do Dan foi vandalizado.

Fui ao lado de fora e olhei em volta em busca de mais câmeras e vi que duas lojas da rua tinham câmeras voltadas para a nossa direção e decidi ir lá pedir as imagens também.

Vinte e quatro horas, foi o que me pediram para aguardar. Terei que ter paciência.

*******************

-Amiga? – Eva chama adentrando o escritório. Estou de pé em frente a pichação pensativa. – Já finalizamos aqui no salão. Você terminou por aqui?

-Sim, terminei. Tentei remover a tinta da parede com produto de limpeza, mas não sai. Provavelmente tinta spray que usam para pichar as ruas. Já chamei alguém para cobrir isso amanhã.

-Então vamos lá. Precisamos de algo forte para beber.

-Tudo bem, precisamos mesmo. Chame as meninas para nos acompanhar. Tudo por nossa conta para compensar a ajuda que nos deram hoje.

-Eu já me adiantei e as convidei. Combinamos de ir ao pub no fim da avenida. Lá servem bebida, petiscos e têm até pizza. Do agrado de gregos e troianos.

-Perfeito. Vamos lá.

Abraço minha amiga e saímos para curtir nossa desventura depois de trancarmos tudo novamente.

A polícia intensificou o policiamento na rua e já deixei agendado para amanhã no primeiro horário a reinstalação do sistema de alarmes e filmagens. Trocaremos para um que continue funcionando mesmo sem energia.

Será um pouco mais caro, porém, esse arrombamento nos fez cair na real que as vezes o barato sai caro.

Curtimos nossa noite, comemos, bebemos, nos divertimos bastante. Precisávamos depois de um dia tão merda como hoje.

O desgaste emocional está muito maior do que a perda financeira.

Liguei para o Dan e pedi para ele nos buscar no pub. Bebemos um pouco e quem bebi não dirige.

O GAROTO DO ANDAR DE BAIXOOnde histórias criam vida. Descubra agora