37 - ESPERANÇAS

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(SERÁ CORRIGIDO DEPOIS)

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Achar o celular da Val naquele riacho nos deu um gás maior para continuar procurando.

Os ânimos se renovaram e vejo que todos parecem estar ainda mais atentos ao que se passa ao redor.

Olho para o banco ao lado e vejo um Danilo muito concentrado em seu lado do caminho. Somos o penúltimo carro que segue o comboio.

Como Raul nos explicou, precisamos ficar um pouco mais para trás para o caso de precisarem agir com um pouco mais de rapidez, se ficássemos na frente poderíamos atrapalhar toda ação, o último carro é nosso apoio. Se por acaso acontecer alguma troca de tiros ou algo parecido, Deus permita que não, os dois ocupantes do carro de trás foram orientados a nos proteger.

Aceitamos as condições sem reclamar e desde então seguimos dessa forma.

Os refletores continuam a iluminar nosso caminho e a viagem é vagarosa para que nada fuja aos nossos olhos.

Estou aqui em meu canto, calada, quieta e o que mais tenho feito é orar a Deus pedindo para que proteja minha amiga.

Ela é uma pessoa maravilhosa e não merece nada do que está acontecendo com ela.

-Vamos achá-la, você vai ver. – Danilo põe a mão no meu ombro e dá um leve aperto reconfortante. – Nossa Val é uma mulher forte e guerreira, aposto que deve estar mastigando as bolas daquele desgraçado.

Rio meio sem graça, meio nervosa. É quase um gemido de dor sufocado em minha garganta.

-Se ela não mastigou suas bolas eu faço questão de ser eu a pessoa que o fará.

Eu tenho esse aperto no peito que não passa, essa sensação de dor latente em meu peito e sei que só passará quando minha irmã estiver sã e salva em meus braços.

Vou mimá-la tanto que ela vai enjoar de mim.

-Então acho que vamos entrar num impasse, porque eu pretendo cortar o pau dele fora e pisar em suas bolas até ele implorar a morte, mas você também o quem então vamos ter que tirar no cara-ou-coroa.

Agora sim meu riso é espontâneo.

Imaginar as atrocidades que poderíamos fazer com aquele fodido ajuda a diminuir atenção dentro de mim.

-Posso saber por que a senhorita tem um sorriso maquiavélico no rosto?

-Imaginar cada coisa que eu poderia fazer ao Fábio me acendeu um fogo dentro de mim que me diminuiu o medo e agora me fez entrar em expectativa.

A risada do Danilo é alta e bem sonora, acho que se alguém mais ouviu deve estar achando que ele é louco de rir numa situação dessas.

-E por que você acha que estou tão sereno? A cada metro que chegamos mais próximo dele eu imagino uma forma diferente de tortura e degradação para ele, chego quase a pensar que tenho algum distúrbio psicótico. Nunca pensei que teria uma mente tão fértil.

-Ok! Ok! Assim que encontrarmos os dois podemos trocar figurinhas e quem sabe não participamos de uma sessão dupla de tortura ao Fábio. Isso muito me agrada.

Ele estende sua mão para mim e eu a aperto.

-Fechado! – Ele diz como se realmente houvesse a possibilidade de Raul nos permitir qualquer ato desse nível.

-Fechado! - Falo concordando com a maluquice.

Poucos metros a diante o carro a nossa frente pisca o alerta e vai parando de vagar nos obrigando a parar também.

Permanecemos em nosso carro e vejo Raul se aproximar da janela do motorista do carro a nossa frente, falar algo e vir até a nossa.

-Avistamos algo a nossa frente e mandei um de meus homens fazer a varredura. Se confirmar que é o que procuramos então entraremos em ação. Como já pedi antes, peço novamente que permaneçam no veículo e não venham atrás de nós para que nada de ruim aconteça a nós ou a vocês. Sei que é difícil permanecer neutro numa situação como essa, mas é por pouco tempo, por favor só permaneçam no carro.

-Ok! – Falamos em uníssono.

-Adeus nosso plano de tortura. – Digo distraidamente.

-Oque? – Pergunta Raul e percebo que falei alto.

Danilo gargalha auto enquanto Raul nada entende.

-Nada. Nada. Apenas uma piada interna. – Falo com meu melhor olhar de donzela indefesa.

-Sei... – Raul não acredita em mim. – Permaneça no carro, ok?

-Ok, senhor! – Falo batendo continência e ele sorri da minha brincadeira e segue para o próximo carro.

Cinco minutos depois escutamos o rádio e o segurança que foi fazer a varredura anuncia que o pássaro foi achado.

Meu coração dá saltos de alegria, nossa Val foi achada. Como estará? Será que ele a machucou? Será que esse desgraçado tocou na minha amiga? Uma coisa é certa, se ele tocou em um fio de cabelo dela eu vou acabar com ele sem dó, ou piedade.

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OLÁ!

QUERO AGRADECER POR CONTINUAREM COMIGO LENDO "OGAB".

DURANTE UM BOM TEMPO TENTEI POSTAR OS CAPs E NÃO CONSEGUIA, FICAVA COLOCANDO COMO RASCUNHO, MANDEI EMAIL P O SUPORTE MAS ELES NUNCA ME RESPONDERAM, SAI E ENTREI DO APP VARIAS VEZES E MESMO ASSIM NÃO ACEITAVA A POSTAGEM DE NENHUM CAP, ENTÃO EU SIMPLESMENTE DESISTI DE POSTAR E DEI UM TEMPO. APROVEITEI P FINALIZAR O LIVRO E DURANTE A SEMANA IREI FINALIZAR ELE AQ P VCS.

PS. SO PERCEBI QUE HAVIA VOLTADO AO NORMAL HOJE QUNDO ENTREI PELO CELL COMO LEITORA E VI UMA MSG DA MINHA LEITORA LUIZA E DECIDI VERIFICAR SE JÁ HAVIA VOLTADO KKKKKKK. GRAAAAÇAS A DEUS VOLTOOOOOOOOOOOOU!!!

E SEGUIMOS COM AS POSTAGENS, ESPERO QUE GOSTEM!!

O GAROTO DO ANDAR DE BAIXOOnde histórias criam vida. Descubra agora