(Será corrigido depois)
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Seguimos para o escritório onde encontramos tudo já organizado para a busca.
Raul já tirou seu terno e colocou um moletom, calça jeans e tênis, segura em sua mão o que parece ser uma toca ninja igual ao que seu funcionário usa.
-Tudo pronto? – Pergunto ansioso.
-Só mais algumas ligações e já poderemos ir. – O investigador fala.
-Passados alguns minutos a funcionária vem ao nosso encontro informar que todos já se retiraram e o pessoal do buffet também estava de saída.
Eva concorda com a cabeça e ela se vai.
-Preciso ir ao banheiro. Já volto. – Eva fala e sai da sala as pressas.
Raul se levanta e a segue voltando minutos depois pedindo para que a gente se reúna no salão para definir como será a operação com as duas equipes, a de segurança e a e polícia.
-Eu gostaria que todos entendessem a gravidade do problema, estamos lidando com um homem com sérias disfunções mentais o que o deixa ainda mais perigoso. – Enquanto ele fala meu coração vai se rasgando ao meio pensando no que ele pode ter feito a ela. Eu mato esse desgraçado se ele encostou um dedo se quer nela. – Vamos precisar ser rápidos, só que com bastante cautela para que a senhorita Valéria não se prejudique ou se machuque, certo?
-CERTO! – Todos falam ao mesmo tempo.
-A partir de agora seremos, seguranças e policiais, uma única equipe em função do resgate da senhorita Valeria e peço que todos permaneçam no canal oito do rádio nos mantendo informados dos seus paços. Iremos pegar a rodovia até a delimitação de nosso estado com o canavial do estado vizinho e assim que chegarmos lá todas as sirenes devem ser desligadas em nosso comboio. Não queremos chamar a atenção do nosso sequestrador.
-Agora vamos! – Ordena Raul aos homens que prontamente seguem para a porta se dirigindo para seus veículos.
Sigo-os e entro no meu carro os seguindo de perto com Eva ao meu lado.
Eu queria que ela ficasse, mas ela foi categórica em dizer que iria conosco e que se manteria quieta e afastada.
Dirigimos por quase duas o
Horas e assim que avistamos o canavial os dois primeiros carros, do Raul e do investigador, param e todos se reúnem com eles. Eles repassam as ordens e pedem para que eu e Eva nos mantenhamos afastados para que os profissionais trabalhem e acatamos.
Seguimos canavial adentro, a 30 por hora por conta do caminho acidentado e aproveitando para olhar bem ao redor em busca de algum indício de que eles passaram por ali.
Dois dos veículos da equipe do Raul são pick-ups 4X4, com tração nas quatro rodas equipadas com um refletor no teto externo do veículo e em cima de cada um está um de seus funcionários clareando ao redor e monitorando cada lado do canavial.
Mais de uma hora de passou e não encontramos nada. Mais para frente há um riacho e vamos parar um pouco para reformular as ordens.
Enquanto estamos parados combinando o que vamos fazer parra achá-los, Eva sai do carro e caminha até a pequena ponte que passa por cima do riacho. Ela não fica tão mais alta que ele então ela decide ver de perto se a água é límpida para lavar o rosto.
Escutamos atentamente ouvindo tudo que Raul e o investigador falam para nós e todo procedimento que será feito caso encontremos ou não os dois quando escutamos um grito estridente vindo do riacho e identifico como sendo da Eva. Eu e Raul corremos em direção a pontezinha a sua procura e a vemos agachada bem próximo ao riacho.
Desço rápido para próximo dela e fico na expectativa dela me dizer o que aconteceu para ela ter feito tal alarde.
-Você está machucada, Eva?
Ela me olha sem entender por um minuto e depois volta a olhar o celular que está em sua mão.
-Eva! – Raul exclama um pouco mais alto fazendo ela se assustar e nos dá a devida atenção. – O que houve? Nós nos assustamos com seu grito, achamos que você havia se machucado. O que houve?
Ela mostra a nós o aparelho que está em suas mãos. está com a tela estilhaçada mas ainda funciona.
-É o celular da Val. – Fala quase entorpecida. – Eu achei o celular da Val aqui na beira do riacho. Aqui também tem marcas no chão como se ela tivesse escorregado ou lutado. – Eva ilumina com a fraca luz do seu celular para que vejamos o que ela nos mostra.
Raul acende sua lanterna e ilumina ao redor vendo cada detalhe, e sim, há marcas no chão. Não tão profunda, mas parece que ela tentou resistir a algo e só de pensar nisso me sinto um merda.
Fico pensando que eu não estava aqui para salvá-la quando ela mais precisou.
Que Deus me perdoe, eu irei matá-lo com minhas próprias mãos se ele tiver abusado dela de alguma forma.
Voltamos todos para os carros e seguimos viagem agora com ainda mais ânsia de acharmos a Valéria o quanto antes.
E Deus me ajude, por que vou matar o Fábio com minhas próprias mãos.
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O GAROTO DO ANDAR DE BAIXO
RomansaA vida tem dessas coisas. Ela nos surpreende quando a gente menos espera. Valéria já passou por poucas e boas na vida e estava mais do que decidida prosseguir sozinha sem se envolver com ninguém, mas o q o destino reservou p ela vai pôr em cheque s...