Capítulo 17

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Sana

Quando Bang Chan resolveu me acordar em plena 5 horas da manhã, eu já sabia que o dia não poderia piorar.

Eu não havia dormido nada de noite por ter ficado pensando no San e a mudança de clima doida que teve.

Argh.

E eu ainda não havia contado sobre o que o Choi me contou no beco ao Chan e isso está me torturando um pouco. Por que a vida era assim em, cheia de escolhas?

- O que foi? - Christopher pergunta se jogando em cima de mim com um sorriso. - Você está encarando o teto como se ele fosse um monstro.

- A não é nada, apenas estou com sono. - Respondo lhe encarando - Não dormi nada essa noite.

- E porque não me acordou, eu poderia ter feito você ficar cansada. - Diz me dando um sorriso malicioso.

- Bang Chan, você acha mesmo que isso ia acontecer. Sai de cima de mim. - Digo o empurrando das cobertas grossas que usamos como colchão no chão.

- Até parece que você não iria querer. - Ele sussurra cutucando a minha bochecha.

- Querer provavelmente sim, mas quem ia ficar cansado ia ser você. - Digo dando um peteleco em sua testa.

Ele revira os olhos e tenta me beijar mas eu o empurro - O que foi?

- Eu acabei de acordar. - Murmuro sonolenta. - Acabei de acordar e estou com bafo.

- Eu não me importo nonna. - Ele diz se aproximando de mim. - E saiba que você fica a coisa mais Sexy quando acorda com esses cabelos pra cima.

- Você está um pouco diferente do que o costume, Durante as manhãs você fica de frescura pra acordar e fica apenas me olhando com cara de pamonha. - Digo percebendo o seu olhar perdido. - Sai de cima de mim Byung, agora.

- O que? - Ele me olha com uma cara de sonso. - Sou eu Chan seu bebê e não o Byung.

- Até parece, aquele ser e o próprio caminho pecaminoso em pessoa. - Digo cruzando os braços. - E eu sei que quando o Bang Chan tá todo pervertido e porque é você Byung.

- Nossa estou surpreso que já consiga diferenciar nós dois Sana-ah .- Ele diz erguendo uma sobrancelha. - Mas, tá como consegui dessa vez?

- O seu olhar. Ele não é igual ao do Chris, e ele odeia beijar sem escovar os dentes, não importa a ocasião. - Respondo o empurrando e me levantando. - As vezes esqueço que você existe, e que o Chan pode perder o controle sobre o corpo.

- Ah não fique desse jeito, está sendo egoísta não querendo o dividir comigo. - Ele fala passando as mãos no próprio corpo parando nas coxas grossas. - Mas bem que você poderia se divertir comigo hoje, não?

- Claro que não. Eu nunca transaria com você. - Digo andando até o canto da loja que havíamos colocado as mochilas com as roupas, e pegando de lá uma muda confortável.

- Há mas eu não estava falando em transar. - Ele diz apertando o membro do Chan por cima da calça enquanto olhava nos meus olhos, e eu admito eu quase fui em sua direção e o dei um tapão, porém eu me lembrei que ele não era o meu namorado. Era apenas outra pessoa, mas tudo que eu fizesse com esse demônio, seria tecnicamente com o Chan.- Eu estava falando... É sim. Eu estava falando de transar, porque você não quer fazer isso comigo? Eu vejo vocês dois fazendo, e a sua brutalidade na cama hum.. me deixa excitado - Fala mordendo os lábios e apertando mais o membro por cima da calda moletom cinza que o Chris usava.

- Sabe porque eu prefiro o Channie do que você Demônio? - Pergunto e ele negou com a cabeça - Por que o Bang Chan e tudo o que eu mais precisei. Ele é amoroso, bobinho, sabe ser sério nas horas certas, é um bebê, mas você, você não é igual a ele, você pode até dizer que é o lado do mal do MEU namorado. Mas não passa de um desconhecido que se apodera do corpo dele e vive matando outras pessoas para se alimentar, eu ainda me pergunto o que aconteceria se você assumisse todo o controle, se você sumiria ou mataria a todos num único momento, mas saiba que eu amo o Chan e inconscientemente eu também te amo, porque querendo ou não você faz parte dele. Infelizmente.- Digo estas únicas palavras e saio da loja de cobertores, passo por Changbin que me encarava com uma de interrogação e Jeongin e Seungmin, que conversavam, vou até o banheiro e tranco a porta, logo soltando a respiração que eu nem havia percebido que tinha prendido.

Until We Get DownOnde histórias criam vida. Descubra agora