Capítulo 19

98 16 3
                                    

Essa capito deu mais de 3.000 palavras então espero que apreciem 

.

.

.

Minho em toda a sua vida se achou um covarde, nunca conseguia se expressar e nem brigar pelo que queria, apenas concordava com o que os outros diziam e fazia a vontade deles.

Nunca havia se passado passado por sua cabeça que podia expressar suas opiniões e defender o seu ponto de vista, até o dia em que ele resolveu sair da Rússia, o que em sua visão foi um ato muito irracional. Mais esse jeito de pensar não e inteiramente sua culpa, porque querendo ou não esse foi o jeito que foi criado por sua mãe e madrasta.

Sempre concordando com os outros e fazendo apenas o que mandam. Como gostava de se chamar, cachorrinho obediente. Era ridículo mas real. Um covarde que apenas aceitava o que os outros falavam de si.

Um covarde que não conseguia simplesmente bater na porta do ex-namorado, o pensamento de que Jisung não o queira o receber e muito menos o ver, rondava a sua mente, porque querendo ou não fazia 3 anos que ele não via Han.

Vários outros questionamentos se passavam por sua cabeça, mais a covardia que sempre lhe acompanhou o mandou enfiá-las no fundo da mente, com medo da real respostas. Com receio Lee bateu bateu na porta, e esperou, por pelo menos dois minutos, olhando ao redor.

As folhas das árvores balançando, o vento uivando, o céu quase impossível de identificar se era dia ou noite, a chuva forte aumentando a cada minuto, uma neblina densa surgindo da floresta e um ruído sinistro do no andar de cima, cada, mísero detalhe o Lee percebia, que, por mais que que tenha sido ensinado a ser "submisso" aos outros, ele também foi ensinado a perceber os detalhes para usá-los a seu favor, sempre saindo por cima, mesmo que ninguém percebesse.

Após esperar por um bom tempo Lee abriu a porta, estranhando por ela estar destrancada, Jisung sempre foi a favor de segurança e privacidade, porque será que a porta estava destrancada?

Minho se perguntou logo que adentrou por inteiro a sala, percebendo que ela estava toda bagunçada, a lareira quase apagada, uma xícara de café ainda quente derramado no tapete, o sofá virado, um livro jogado, os quadros caídos no chão.

Minho examinou com cuidado a sala em alerta, não que ele soubesse usar os seus poderes num nível profissional, porém sabia fazer um truque ou outro. 

Ao examinar o andar de baixo todo Minho segui para para o de cima, olhou o quarto dos pais do Han porém não encontrou nada, olhou o escritório e a sacada e nada, quando foi entrar o último quarto, que pertencia a Jisung, ele parou com a mão na maçaneta.

- É tão irônico Hannie. - Minho escutou uma voz feminina falar e um gemido baixo. - Você não me escuta, mais me entende, e o pior de tudo mesmo é que... - Uma pancada alta suou do quarto. - Você não se lembra de mim. - Minho tinha a impressão de que a tinha escutado essa voz em algum lugar, mais ela era tão comum que ele tinha lá suas dúvidas. - Só porque eu estou um pouquinho diferente, né querido? - Ele precisava de um plano.

- Oh sim querida o Dong-Yul e o Jongin fizeram um ótimo trabalho em nós. - Uma voz masculina grossa se faz presente, e como a anterior Minho tinha a impressão de já ter escutado ela antes, mas ele não estava mais prestando a devida atenção, a sua mente trabalhava sem parar. E como uma lâmpada se acende, ele teve uma ideia. - Eu mesmo quase não me reconheço.

Minho se afastou da porta e andou até o escritório, que era ao lado do quarto onde eles estavam. Ele fechou a porta com cuidado e encostou a orelha na parede que dava ao quarto ao lado, escutando de la, pancadas e gemidos.

Until We Get DownOnde histórias criam vida. Descubra agora