Hey amores tudo bem?
Capítulo fresquinho pra vocês.
Boa leitura! ♥️REGINA MILLS.
Pode soar exagerado, mas a cada dia eu tenho me apaixonado mais por Emma Swan. Essa nossa relação, mesmo que, ainda, não rotulada, está me fazendo muito bem, e me tirando suspiros e sorrisos bobos por aí. E eu que há um tempo atrás, tinha certeza que estava predestinada a viver o resto da minha vida em um casamento tóxico, com um homem violento e extremamente abusivo. Agora, eu sei, o primeiro passo é ter coragem, e o segundo, é se permitir. E a melhor coisa que eu tenho feito ultimamente, é me permitir mergulhar nesses sentimentos com Emma.
Nosso passeio no sítio de David não poderia ter sido mais perfeito. Foram apenas dois dias, mas eu e Emma tivemos vários momentos juntas, o que me permitiu sair um pouquinho mais encantada pela mulher e além de tudo, o fim de semana serviu para uma grande aproximação de Emma e Henry. E pelo que a loira me contou, foi um momento lindo. E por mais simples que tenha sido para Henry, que com toda sua inocência aceitou Emma como sua mãe, eu não pude deixar de sorrir, ao ver o enorme sorriso, e os olhos marejados de Swan.
Porém, como tudo que é bom dura pouco, hoje já é segunda feira e estamos de volta a rotina. Mas sem reclamar. Eu já fiquei tempo demais parada, de molho em casa, e sinceramente, já não via a hora de voltar às minhas atividades e principalmente, poder sair de casa sem ter alguém na minha cola. E esse alguém, em 99% das vezes era Zelena, que como eu mesma já havia dito, tinha dias que não me deixava sozinha nem pra tomar banho. E por falar em Zelena, eu tenho quase certeza que a ruiva também está a um passo de se ajeitar e se fixar por aqui... e bom, todos nós sabemos o principal motivo, não é?
Como pela manhã Ruby fez questão de me colocar a par de todos os acontecimentos no escritório, eu fiquei grande parte do tempo colocando meu trabalho em dia, e com isso, acabei nem vendo a hora passar. Estava atolada em papéis em minha mesa, quando o perfume inconfundível e inebriantemente gostoso, acaba tirando minha concentração, fazendo com que de forma automática eu levante a cabeça, com a certeza completa de quem eu encontraria alí.
E como desconfiava, a dona do perfume não poderia ser outra. Emma me encara sorrindo, por alguns segundos, antes de se aproximar da mesa.
— Tinha que trazer alguns papéis para Ruby...
— Engraçado, antes você sempre mandava Graham no seu lugar... — dou de ombros.
— Queria te ver no seu primeiro dia de trabalho depois de voltar da sua licença. — faz uma falsa expressão ofendida, me fazendo rir. — E queria te levar pra almoçar. — dessa vez quem dá de ombros é a loira.
— Vou avisar Ruby que você está aqui, e depois que vocês conversarem nós vamos, ok? — digo, pegando o telefone e ela concorda. — Ruby, a xerife está aqui... certo.
— Ela pediu pra você esperar um minuto, e ela já te recebe.
Concordando novamente, Emma se senta na cadeira em frente a minha mesa, e engatamos uma conversa animada, relembrando os momentos de nosso fim de semana. Alguns minutos depois, a porta da sala de Ruby se abre, e a expressão de confusão se torna evidente em meu rosto. Em que momento minha irmã passou por aqui, entrou na sala da minha chefe, e eu não vi?
— Oi sis. — Zelena diz tranquilamente, me cumprimentando com um abraço. — Emma. — faz o mesmo com a loira.
Preferindo não saber como Zelena se materializou ali, e menos ainda, o que essas duas estavam aprontando naquela sala, apenas aceno negativamente, encarando a ruiva de olhos semicerrados e vejo Emma fazer o mesmo em direção a Ruby. Minha irmã apenas dá de ombros, e se despede de nós, dizendo ter agora um compromisso de extrema importância, o que me faz estranhar um pouco, já que a mesma ainda não conhece muitas pessoas por aqui. Mas apenas assinto, e me sento em minha cadeira, vendo Emma adentrar a sala de Ruby.
Termino de organizar minhas coisas sobre a mesa, e fico apenas a espera de Emma voltar, o que não demora muito a acontecer.
— Vamos?
— Sim. — me levanto, pegando minha bolsa.
Saímos do escritório, andando lado a lado, mas estranho ao ver que estamos indo rumo a um outro carro, não sendo o habitual Fusca amarelo de Swan.
— Ué, cadê seu queridinho? — pergunto, parando ao lado da Rand Rover preta, vendo a loira abrir a porta do passageiro para mim.
— Está dando muitos problemas, mandei para o concerto, e vou deixar para usá-lo apenas para fins recreativos. — dá a volta, entrando do lado do motorista. — Estou há um tempinho juntando dinheiro para esse mimo. — sorri, orgulhosa. — Então, onde quer almoçar?
— Granny’s?
— Pode ser.
Conversando de maneira descontraída, não demoramos a chegar no restaurante e assim que sinto o cheirinho da comida, meu estômago faz questão de ser ouvido, causando uma pequena risada de Emma. Escolhemos nossa mesa, e fazemos nossos pedidos, e enquanto esperamos, mais conversas e mais risadas. É sempre assim. Emma Swan parece ter o dom de me deixar leve, de me fazer rir por qualquer besteira.
E mesmo no meio da conversa levemente agradável, não posso deixar de notar que vez ou outra, as orbes verdes de Swan se desviam de meu rosto, e se estacionam num ponto abaixo de meu pescoço. Só então, ao seguir seus olhos, me dou conta que um dos botões da minha camisa estava aberto, e com o decote, chegando a dar a loira, a visão de um pequeno pedaço da renda do meu sutiã.
Emma desvia o olhar, sorrindo sem graça, e eu apenas fecho o botão, mas continuo encarando a loira. Sinceramente, só de sentir os olhos de Emma queimando sobre meu decote, já foi o suficiente para ter a sensação da temperatura do restaurante ter subido um pouco... talvez até bastante. Não sei, talvez seja a intensidade de seu olhar, talvez seja a forma como em mesmo sem querer, às vezes Emma consegue me despertar um desejo e vontades que eu nunca havia sentido por alguma mulher antes.
Sou retirada de meus devaneios, quando nosso pedido chega, e a voz de Emma me desperta ao me desejar bom apetite. Sorrio, retribuindo suas palavras, e assim, iniciamos nosso almoço.
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Amor Em Dobro - SWANQUEEN- CONCLUÍDA
RomanceÀs vezes não temos noção das surpresas que a vida pode nos revelar. Num dia, tudo pode virar e bagunçar nossa rotina de uma maneira que nunca chegamos a imaginar. E foi isso que aconteceu quando Emma descobriu que seu filho, que julgava estar morto...