Capitulo 14

624 63 5
                                    

Josephine

Atenção: cena hot!

Desculpem a demora!

Ando pelos corredores a caminho da sala do diretor, meu coração está preste a sair pela boca e minhas mãos suam como nunca. O meu sexto sentido diz que minha mãe me espera dentro daquela sala.

Adentro a grande porta e vejo ela sentada na cadeira de couro. Seu vestido vermelho é elegante, seu cabelo perfeitamente bem cuidado e pérolas rodeiam seu pescoço. Linda como sempre.

"Querida, que saudades!", diz cínica e eu reviro os olhos.

"Também estava mamãe", o desgosto é claro em minha voz mas ela finge não perceber.

Seus braços finos me rodeiam e sinto o cheiro forte de perfume caro.

"Sente-se ao meu lado", o sorriso falso em seu rosto parece não desaparecer.

Sento na cadeira ao seu lado e olho para o diretor o qual está totalmente focado nos peitos de minha mãe. Pervertido!

"Vim aqui com um propósito", sua voz se torna mais fria e sua expressão mais séria. O Sr Rubens sai de seu transe e parece envergonhado ao perceber que eu estava o analisando.

"Vou deixá-las a sós", a sala se torna silenciosa com a saída do diretor.

Os olhos azuis de minha mãe me encaram com desaprovação. Sua mão com unhas pintadas de vermelho vão de encontro ao meu rosto e sinto minha bochecha arder. Lágrimas insistem em brotam em meus olhos mas me controlo para não deixar nenhuma cair. Minha mãe não merecesse que eu chore por sua causa.

"Você está pensando que vai sair transando com esse garoto e virar uma vadia? Pois está muito enganada,Josephine!", esbraveja com os lábios tremendo de raiva.

"Eu não transei com ele! E mesmo se tivesse feito ,não é da porra da sua conta!", grito e as lágrimas escorrem pelas minhas bochechas. Merda!

"Olha como você fala comigo! O Mike com certeza vai te aceitar de volta e tudo ficará bem", respira fundo e sorri como se tudo estivesse bem.

"Você é maluca!", são as únicas palavras que saem de minha boca.

Saio correndo e vou em direção ao quarto de Hero.

Bato na porta várias vezes mas parece que não há ninguém. Penso em desistir mas a porta se abre e Fiennes me encara com preocupação. Fecho a porta atrás de mim e o abraço com o máximo de força possível. Seu cheiro me conforta e seus braços tatuados me rodeando me deixam aliviada.

"O que aconteceu,pequena?", sua voz é rouca e me faz arrepiar.

"Minha mãe veio me ver e ela quer que eu volte com o Mike e que eu pare de falar com você", a raiva me entorpece.

"Ela não pode controlar sua vida Jo! Vamos dar um jeito juntos,você vai ver", suas palavras me dão um pouco de esperança.

"Obrigada Hero", meus olhos vão em direção ao seus e ele beija a ponta do meu nariz. Sorrimos e nos soltamos do abraço. Sinto falta do seu corpo quente.

"Vamos dar uma volta?", pergunta e eu o encaro confusa.

"Ficou louco? Minha mãe está lá fora me esperando para poder me colocar em uma jaula e não temos carro nenhum, ao menos que... Não vamos roubar o carro do professor de literatura!", dou risada com a ideia maluca e Hero levanta a sobrancelha sugestivamente.

"Vamos roubar o carro da sua querida mamãe", suas covinhas malignas aparecem. Até que não é uma má ideia.

"Vamos logo!", digo abrindo a porta mas Hero segura minha mão.

The First TouchOnde histórias criam vida. Descubra agora