Capitulo 20

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Oi gentee

Vou colocar fotos de como eu imagino o Noah e a Veronica. Se quiserem foto de mais alguém,me falem.

Mas lembrando que vocês podem imaginar os personagens da maneira que quiserem.
Se caso pensarem neles de outra forma,me contem nos comentários por favor 🥺

Mark Anastasio como Noah.

Sofia Carson como Veronica

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Sofia Carson como Veronica.

Sofia Carson como Veronica

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Josephine

Tomo um banho rápido, coloco uma calça jeans e uma pausa vermelha simples, sei que vai estar calor em minha cidade natal, então é melhor não se agasalhar demais.

Passo no dormitório da Veronica para dizer um breve tchau e corro para entrar no táxi pois já estou atrasada. São exatamente meia noite quando checo meu celular, um dia para completar dezessete anos. Solto o ar pesado de meus pulmões e encosto a cabeça no vidro do carro.

...

Observo Londres da pequena janela do avião. Tudo parece tão pequeno e insignificante.
Quando cheguei aqui nem imagina oque me aguardava. De repente a minha vida virou de cabeça para baixo,por um garoto desconhecido. Mas depois de um tempo deixei-me conhecer mais o sujeito que tanto me irritava e ao mesmo tempo me intrigava. Foi a pior decisão que já tomei. Me libertei com ele de várias maneiras. Confiei nele. E pior, me apaixonei por ele. E o mesmo garoto que me arrancou sorrisos e segredos, arrancou meu coração e me magoou profundamente com simples palavras.
Como uma pessoa pode ser tão persuasiva e fria ao ponto de enganar a outra completamente só para conseguir oque quer. Mas ele não conseguiu e nem vai conseguir me levar para a cama, como fez com todas as outras.
Fui tola o suficiente para fazer algumas preliminares com ele, mas em minha defesa ele estava me entorpecendo com toda aquela conversa e jeito que só ele possui. Não vou deixar isso acontecer novamente!
Vou focar na escola e nas pessoas que realmente se importam comigo.

Pego meu iPad dentro da mala de mão e abro o aplicativo da Netflix. Faz tempo que não assisto nenhuma série. O catálogo com diversos tipos de série e filmes preenchem a tela, e eu acabo escolhendo uma série nova chama Control Z. A sinopse me deixou curiosa e vai ser uma distração para eu não ficar me martirizando durante  doze horas de viagem até o avião pousar em Los Angeles.

Depois de dois episódios sinto meus olhos pesarem e o cansaço dominar meu corpo. Entro no YouTube e escolho uma música que combina muito com o meu estado atual. A melodia de Complicated entra em contato com o meu ouvido ,logo estou adormecendo e sonhando com uma realidade paralela onde tudo tende a ser menos complicado e confuso.

...

"Paul!", grito parecendo uma histérica, tentando chamar a atenção do meu motorista, o qual parece estar perdido em meio à confusão do aeroporto.

Ele finalmente me avista e vem correndo ao meu encontro. O homem calvo me aperta em seus braços e eu sorrio pensando em como senti falta disso.
Passei mais tempo com Paul do que com o meu próprio pai. Ele sempre me escutava reclamando de coisas fúteis de adolescente. Me apoiava quando queria fazer alguma coisa maluca ou fora da rotina, oque não acontecia muito. Me abraçava e conversava comigo quando eu precisava desabafar. Eu o amo muito e sempre vou vê-lo como um segundo pai.
Já o meu pai biológico sempre está muito ocupado com o trabalho e jantares relacionados ao mesmo. Mas sempre que pode conversa comigo brevemente e me compra coisas que me deixam felizes por alguns instantes. Ele se esforça o quanto pode, e eu amo também.

"Você está esplendorosamente bonita, senhorita Jo", suas palavras soam carinhosas, e eu até aceitaria como um elogio se não soubesse que meu rosto está inchado de tanto chorar e as minhas olheiras mais fundas e escuras do que nunca.

"Nós dois sabemos que minha aparência já foi melhor", bato em seu ombro de brincadeira.
"Como estão as coisas,pequena garota?", posiciona suas mãos gélidas em minhas bochechas como costumava fazer antigamente quando alguma coisa me magoava,e me encara com um olhar que diz, "Eu sei de tudo que está passando em sua cabeça"

"Alguns problemas com um garoto", solto um suspiro e deixo meus lábios em uma linha reta.

"Imagino que não seja o menino Mike"

"Não, terminei com ele faz um tempo", caminhamos até o carro luxuoso. "Estou assim por ouro menino. O nome dele é Hero e eu me enganei sobre quem ele é de verdade"

"Talvez você tenha criado uma versão dele em sua cabeça e não quis ver oque estava diante dos seus olhos", Paul fala sabiamente, enquanto enfrenta as ruas cheias.

"Isso faz sentido, mas ele realmente mudou sua atitude comigo. Se mostrou carinhoso e amável, diferente do Hero idiota que conheci no primeiro dia", bufo irritada por estar lembrando dele.

"As vezes ele não quer admitir para si mesmo oque está sentindo, e acabou fazendo besteira por isso. Tente conversar e esclarecer as coisas quando voltar".

"Não mesmo! Ele não merece mais nenhuma palavra vinda da minha boca", esbravejo e Paul solta uma risadinha diante da minha impaciência.

"Você tem tanto para viver e aprender menina!", sorri me olhando pelo espelhinho do carro. "Tenho certeza que tudo vai dar certo entre vocês. É só questão de tempo".

Reviro os olhos cansada de falar de Hero.

"Podemos mudar de assunto? Não quero pensar nele agora", batuco os dedos no banco de couro, tentando controlar minha ansiedade.

"Você quem manda, senhorita", brinca e sorrio agradecida pela compreensão.
O resto do caminho é preenchido por uma conversa leve, sobre as comidas que gostei na Inglaterra ou sobre minha nova melhor amiga maluca.

...

Atravesso a porta pesada de madeira e percebo que a casa está um breu total. Não acredito nisso! Todo o ano a mesma coisa! Eles realmente acham que vou me impressionar com uma festa surpresa ridícula. Eu vim para cá com o intuito de ficar em paz, ler um bom livro, escutar minha música preferida e comer bolo com a minha família. Era pedir muito?
Realmente não queria lidar com todos os convidados insuportáveis e os parentes que só lembram de mim no aniversário. Que droga!

"Surpresa!", as luzes iluminam o interior da casa e todos gritam em harmonia. E choca o total de zero pessoas!

"Nossa, eu nem imaginava!", forço um sorriso e falo em tom de deboche.

"Não seja mal agradecida,Josephine!", adverte minha mãe. A mesma vem em minha direção e me abraça de uma forma robótica. Seu conjunto vermelho é extravagante e fino. As pérolas de sempre rodeiam seu pescoço e sua maquiagem é mais pesada que o normal.

"Obrigada a todos! A festa está fantástica", aceno para as pessoas mais próximas e vou em direção a saída.

"Nem chegou e já vai sair?", tia Rose pergunta. Com certeza a tia mais detestável!. Seus olhos verdes me encaram com desaprovação

"Não titia. Vou pegar minha blusa que esqueci no carro. Que cabeça a minha!", dou meia volta e saio correndo para o ponto de táxi mais próximo.

Não vou ser obrigada a aturar essa festa mais uma vez. Repleta de pessoas falsas e sentimentos ensaiados.

Comentem e favoritem bastante!💖

Sobre Control Z, recomendo muito! Amei essa série.

⚠️ Vou continuar a história como se o coronavírus não existisse, porque se não estragaria todos os acontecimentos futuros.

The First TouchOnde histórias criam vida. Descubra agora