| 18 ° CAPÍTULO |

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Sofya Plotnikova

Não importa que eu fique mal, mas, o importante aqui é o meus bebês.

- CARALHO!! Noah. Me responde! O - o que aconteceu? - Dizia começando a chover e por instinto, olho para a minha barriga e vejo um corte. - O - o que é isso?! - Mais uma preocupação.

Não obtinha respostas. Apenas o silêncio de Noah, estava me matando.

- Sofya, meu amor!!! ...

- Seu amor é o caralho! Eu sei que está me traindo. Eu sinto isso!! - Dizia alterando minha voz.

- Aonde você tirou isso?!! Mais que caralho, Sofya. Eu te amo e só tenho olhos para você. Eu nunca vou te trair, você é o amor da minha vida. Põem essa merda na tua cabeça e nesse seu coração que, pelo o jeito, não me ama mais. - Falava ele triste.

- Noah! Não é bem assim. Mas, aonde você tava então??  Aham?! - Perguntei um pouco exautada.

- Ah! Pra tua informação, eu tava planejando uma surpresa para você com a ajuda dos nossos amigos, mas, pelo jeito... Nem adianta mais. - Dizia ele decepcionado.

-  Surpresa?! - Digo surpresa.

- Sim!

- Ok! Isso no momento é irrelevante. Mas, cadê as nossas bebês?!! Cadê?! - Perguntei aflita.

- As crianças estão bem! Você teve que fazer uma cirurgia ou morreria junto com elas. Elas já nasceram, mas, estão na incubadora por terem nascido prematuras. - Dizia ele.

- Quando vou poder ver os bebês? - Pergunto.

- Não sei! Mas, no momento, não será possível. - Diz meio rude.

- Noah! É sério. Me perdoa! Eu não tinha a intenção de te ofender. Mas, poxa! Tenta entender o meu lado. - Tentava me justificar.

- Quer saber, Sofy. Você precisa descansar. Depois nos falamos. - Diz Noah, vindo em minha direção beijando minha testa e depois meus lábios em seguida saiu.

Forcei - me a fazer isso: descansar. Mas, preocupações rodeavam minha mente e no fim das contas não deu para se fazer isso.

Noah Urrea|

Acabei de sair do quarto de Sofya, confesso que estou triste. Como ela pode ter pensado que eu a trai??! Eu a amo mais que tudo. Como iria fazer isso com a minha baby???!

Bom! Fui sincero com ela, estava planejando uma surpresa. Eu queria pedi-la em casamento, mês que vem, quando as crianças estivessem em seu 7 mês... Mas, não deu certo.

1 As crianças nasceram, mas, são prematuras 2 Não descidi 100% do casamento....

Agora estou indo para a casa de Any e Bailey.

Chegando lá, aperto a campainha e Bailey atende.

- Eai! Cara. Como vai?!  - Perguntava abrindo passagem para eu entrar.

- Sinceramente?! Mal. Sofy está no hospital, meus filhos nasceram antes da hora e estão em um incubadora, Sofy acha que eu a trai sendo que, ela nem pensa a real surpresa que vai ter. - Falo tudo de uma vez, assim que sento ao lado de Any no sofá.

- Nossa! Sinto muito pelas partes ruins. Mas, veja pelo o lado bom, você tem as suas crianças. - Dizia Any me consolando.

- Sim e não né?! Porque, por mais que nasceram são prematuras e enquanto elas não mudarem de estado, nem eu e nem Sofy podemos ve- los. - Digo triste.

- Cara! Relaxa! Vai dar tudo certo. - Fala Bailey todo otimista ao lado de Any.

- Mas, então. E a surpresa?! Ou melhor o casamento, ainda vai rolar na praia?! Porque se for posso emprestar uma das casas de praia da minha família. - Sugere Bailey, percebo que Any da uma cotovelada de leve nele. - Por que fez isso, Gabrielly?!

- Pra tu aprender a parar de ser inconveniente. - Ela responde meio irritada.

- Bom... acho que tô sobrando aqui. Vou indo! - Comento me levantando.

- Ei! Que isso cara. Não tá sobrando não. Até estávamos precisando da sua ajuda. - Falam Any & Bailey juntos.

- Do que?! - Pergunto novamente me sentando no enorme sofá.

- O quê acha de cantar no nosso voto de casamento? Sabemos que, não está no tempo... Mas, desta vez... Eu e Bay vamos fazer não por obrigação, mas, por amor. - Comenta Any.

- Sem contar que vai ser na praia, aí, você já pode casar com a Sofy de surpresa. - Sugere Bailey.

- Aham! Ok. Aceito sim!  Mas, quando vai ser?! - Pergunto.

- Mês que vem. - Informa Any.

Ficamos conversando mais um bom tempo, até que, percebo que já se passou muito tempo.

- Bom... vou indo. Amanhã vejo vocês. - Falo me retirando da casa.

Any Gabrielly|

- Que dó dele! - Dizia, entrando no quarto juntamente com Bailey.

- Também sinto isso! - Diz Bailey, me acomodando na cama e depois deitando em meu lado.

- Bay, me promente uma coisa?! - Pergunto encostando minha cabeça, no peitoral do meu marido.

- O quê, meu amor?! - Ele me pergunta, fazendo carinho em meu cabelo.

- Promete ficar do meu lado sempre?! - Pergunto.

- Claro! Sempre pode contar comigo. - Ele diz e ao ouvir isso apago ali mesmo.

Bailey May|

Percebi que AnY adormeceu em meu peito.

Não faço nada, apenas fico a admirando por um pequeno tempo, até que resolvo dormir.

Mas, antes de dormir. Digo em forma de sussuro para a mesma ouvir:

" Você me salvou da escuridão, você foi a luz da minha vida. Sou eternamente grato a você, meu amor!! Te amo muito. Obrigado por me mostrar cada dia mais o que é amar e ser amado. Eu sou o rapaz mais feliz do mundo! E pode ter certeza que sou um rapaz verdadeiro que, sabe respeitar uma mulher, entender... Sou assim, graças a você. E é por você e por  essa criança que serei, tentarei, ser uma pessoa melhor cada dia!"

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O que acharam do capítulo?!

Tão gostando?!

Tem umas coisas por vir antes de acabar essa história.

𝕀 ℍ𝕒𝕥𝕖 𝕋𝕠 𝕃𝕠𝕧𝕖 𝕐𝕠𝕦Onde histórias criam vida. Descubra agora