Um Amor Por Acidente

um reencontro nada agradável

Conta ao meu pai sobre minha gravidez tinha sido um desafio e tanto, mais ver a decepção dele foi uma das coisas mais dolorosas que já tinha enfrentado até então.
Apesar dele termina aquela conversa dizendo que me apoiaria, lógico depois de me dá um sermão da montanha pela minha inresponsabilidade
Trabalhar estava sendo uma tarefa árdua, os enjoos matinais tinha aumentado, e eu vivia com sono não importava o quanto eu dormisse
- Você tem a reunião com os executivos que estão a frente daquele novo edifício  que vai ser construído em Copacabana - meu pai falou, o edifício era um mais novo hotel e nossa construtora estava com o projeto
- Sim eu estarei no restaurante no horário papai - falei com a mão na minha barriga, me chamando de estúpida mentalmente por ter comido um pedaço gigante de bolo de chocolate agora ele queria fazer o caminho de retorno
- Tudo bem querida? - meu pai levantou a cabeça abandonando os papéis que analisava em cima da mesa, o olha continha preocupação
- É só a droga desse enjoo que parece que nunca passa - para minha surpresa meu pai sorriu
- Tenho que lhe dizer querida que ele vai acompalha-la pelos próximo três mêses.
- Mamãe já me deu essa terrível notícia - falei fazendo careta , o que fez meu pai abrir mais ainda o sorriso - e não tem graça.
- Desculpe, minha garotinha vai ser mãe, não consegui assimilar isso ainda.
- Eu sei que fiz burrada pai - falei olhando pra ele,  se tinha uma coisa que eu detestava fazer era decepcionar meus pais
- Um filho e sempre uma dádiva Tine , mais conferso que gostaria de ser avô em circunstância diferente , e bem você vivia dizendo que não queria ser mãe tão cedo?
- É não queria, não mesmo mais aconteceu e essa criança não tem culpa e vou tê-la e cuidar dela.
- É você pretende procurar o pai? - meu pai me perguntava isso sempre que tinha oportunidade
- Eu não sei quem ele é,  e pra ser bem sincera não tenho a intenção de saber, provavelmente nunca mais eu vou vê-lo.
- Mais esse bebê vai precisar do pai, vai pergunta por ele o que você vai dizer a ele?
- Bem, primeiro ele vai ter a mim, em segundo lugar quando ele crescer eu direi a verdade e se ele quiser procurar o pai eu não vou me opor, mais até lá eu vou bastar.
- Só acho que o pai tem o direito de saber, mesmo que não queira participar  - Eu conhecia meu pai pra saber que o assunto filhos era precioso pra ele
- No lugar dele eu gostaria de ser informado , mais vou apoia você seja qual for sua decisão.
- Eu sei, mais por enquanto eu quero que as coisas fique assim.
- Tudo bem, agora vai trabalhar mocinha eu tenho mais o que fazer - meu pai falou sorrindo
- Sim senhor - falei fazendo continência o que o fez ri mais, quando já estava com a mão na maçaneta da porta prestes a sai meu pai me deu algo pra pensar pelo resto do dia
- Tine, você e Biel são as coisas mais importantes da minha vida, ser pai e o sonho da maioria dos homens pense nisso quando pensar no pai do seu bebê,  talvez ele também está precisando desse presente.

..........

Quando horas mais tarde eu dirigia ao restaurante para a reunião,  a conversa com meu pai ainda rondava minha cabeça
Sabia que agora minhas decisões afetaria meu bebê,  e isso era assustador, eu agora era responsável por outro ser, quando cheguei em frente ao restaurante deixei aqueles pensamentos de lado precisava ser profissional,  caminhei até a recepção
- Boa tarde - desejei a recepcionosta - sou Valentina O'connor estão me esperando.
- Sim senhorita O'connor acompalhe-me - mais ao me movimenta percebi  tarde demais que alguém vinha saindo não deu outra um esbarrão foi inevitável,  após o susto levei minha mão a testa que havia colidindo com o peitoral da pessoal enquanto analisava se tava tudo bem escutei,a pessoa falar
- Como se meu dia já não estivesse ruim o bastante  - levantei os meus olhos, e meu coração quase saiu pela boca a pessoa que estava ali na minha frente era o meu pior pesadelo,  era nada mais que o pai do meu bebê alguém que eu achava que nunca mais  veria , o destino só poderia tar de gozação comigo - Você pode me dá licença,  eu quero ir embora
- Desculpe - foi tudo o que respondi o olhando, então vi o exato momento em que os olhos esmeraldas dele me encontraram e a luz do reconhecimento brilhou ali
- Só pode ser brincadeira  - ele riu com ironia,  a raiva subiu pelo meu corpo, quem ele estava pensando que era primeiramente foi ele quem esbarrou em mim, idiota pensei
- Acredite senhor acho o mesmo - ele apenas levantou a sobrancelha pela minha resposta
- Que seja - fez o gesto sem importância com a mão e saiu me deixando ali com o coração acelerado minha vista escureceu momentaneamente a recepcionista que ficou calada até então segurando meu braço perguntou
- Tudo bem senhorita? - respirando fundo, olhei para ela
- Sim - não era exatamente verdade - Você sabe que é ele?
- O senhor Bitencourt? - fiz  que sim com a cabeça - Eduardo Bitencourt , ele pareceu conhecê-la .
Eu apenas olhei pro caminho que ele tinha tomado,  e agora pro meu azar eu tinha o nome do pai do meu bebê e uma decisão a tomar.
Mais que droga, porque as coisas comigo nunca podia ser simples.

Boa leitura
Sem revisão
Beijocas
⭐❤