talvez amigos

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- Então finalmente vou saber, se vou ser avô de uma menina ou de um menino.
- Correção papai, hoje confirmaremos que você será avô de uma menina, mais isso só vai acontecer se ela estiver disposta a se mostra - minha barriga já estava amostra para quem quisesse ver
- 4 mêses, como você está se sentindo?
- Gorda - meu pai riu balançando a cabeça
- Você não está gorda querida, está grávida.
- O que dá na mesma né papai.
- Não é verdade, mais vou mudar de assunto, Eduardo vai com você?- levantei meus olhos que estavam focados nos documento em minhas mãos, e mirei meu pai
- Sim papai, e você sabe não vou priva minha bebê do pai dela, mesmo que ele seja um cretino.
- Certo, acho que você nunca vai perdoa-lo né?
- Não diria nunca, e muito tempo, mais vai levar um bom, bom tempo pra mim esquecer o que ele me fez - meu pai segurou minhas mãos , da cadeira dele do outro lado da mesa do seu escritório e me mirou com tanta intensidade
- Perdoar liberta querida.
- Frase de alto ajudar?
- Só estou tentando dizer, que perdoa-lo vai fazer mais bem a você do que a ele.
- Sei, não se preocupe eu estou bem, mais gostaria de saber o que ele falou a você para você o defender tanto.
- Ele não me disse nada.
- É o Pinóquio existe mesmo - meu pai sorriu para mim - Você não vai me contar mesmo né.
- Espero que você dê a Eduardo a oportunidade de te contar, e lembre-se cada um tem seus próprios demônios para exorcizar.
- Tá bom pai, liga logo para o Eduardo e diga que a consulta é 13.00 horas da tarde - minha manhã foi uma correria sem fim, e após organizar alguns documentos e visitar algumas de nossas obras em andamento, finalmente tinha dado a hora da consulta e depois de ter praticamente implorando para minha mãe ir comigo coisa que ela não pode, agora estava na sala de espera da clínica aguardando minha vez de ser atendida, enquanto isso eu fazia uma das coisas que mais me dava prazer nos últimos dias conversar com meu bebê .
- Acho que seu pai não vem meu amor, e aqui entre nós não é como se ele fissese falta certo, não fica brava com a mamãe tá?
- Você sabia que é muito feio falar mal do pai para um filho  - Eu levei um susto ao escutar a voz grave de Eduardo as minhas costa
- Aí minha nossa você ficou maluco - falei levando a mão ao peito - Qual é o seu problema, e perigoso assusta uma grávida
- Me desculpe, não foi minha intenção - ele falou se aproximando parecia realmente arrependido - Você está bem?
- Da próxima vez que você me assusta deste jeito eu mato você.
- Isso é uma ameaça? - ele perguntou com aquele maldito sorriso no rosto
- Você pode aposta que é,  imbecil - Eu continuaria xingando o idiota mais fomos chamados para a consulta,  agora aqui estava eu com aquele camisola ridícula de hospital deitada enquanto a médica passava aquele aparelho na minha barriga espalhando aquele gel, gelado pra caramba diga-se de passagem.
- Prontos pra saber o sexo?
- Já pode ver mesmo? - perguntei ansiosa
- Bom esse bebezinho aqui está muito cooperativo hoje,  e então?
- Sim quero saber - respondi  a doutora sorriu e olhou para um Eduardo imóvel ao meu lado, era bem interessante ver como ele ficava hipnotizado com a imagem do nosso bebê na tela era naquele momento que eu realmente achava que ele merecia uma chance, porque qualquer pessoa que perdia o chão com aquele momento,  era uma boa pessoa certo
Mais aí bastava sai da sala , e eu voltava  a detesta-lo era mais forte do que eu infelizmente
- Bem vamos lá mamãe,  vamos ver se você acertou - Eu tinha dito a ela que tinha a sensação de que seria mãe de uma menina,  ela como todo mundo, disse que teríamos que esperar para ver, era incrível que a única pessoa de quem eu não esperava que acreditasse na minha intuição,  tinha sido a única que tinha confiado, bem irônico né mais Eduardo tinha sido o único que não me questionou ele apenas aceitou no que eu acreditava, e algumas vezes durante a consulta ele até mesmo tinha se referindo ao nosso bebê com "ela" e talvez, e repito, só talvez eu leve isso em conta na hora de decidir que papel ele vai ter na minha vida, além de pai da minha filha e claro, talvez vinhecemos a ser amigos, até pensar nisso soar estranho - Bem meus parabéns você realmente vai ser mãe de uma menina.
- Sério?- ela fez que sim , e pode perceber com o canto do olho uma lágrima rolar no rosto de Eduardo,  foi apenas uma fração de segundos já que desfasadamente ele limpou,  bom depois daquela maravilhosa notícia e mais um monte de recomendação médica, é claro remédios para tomar , nós finalmente fomos liberados, Eduardo como de costume saiu na frente quando ele atravessou as portas da clínica,  e após muita lutar interna dentro de mim diga-se de passagem,  eu tomei uma decisão talvez uma das mais difícil até então, mais pela minha filha valia a pena
- Eduardo?- chamei ele se voltou para mim surpreso mais apenas esperou que eu dissesse o que queria - Você tem algo pra fazer agora?
- Ham, nada de muito importante.
- Certo, então você vai levar a mim e sua filha para comer, porque nós estamos famintas e eu estou com um desejo bem grande de comer um pedaço enorme de bolo de chocolate  - passei por ele é esperei ao lado do seu carro para que ele abri-se a porta do passageiro para mim, mais ele apenas ficou lá imóvel olhando para mim como se eu fosse um ser de outro planeta
- Certo Eduardo você vem ou não? Eu não tenho o dia todo e estou com esse desejo imenso,  então vamos logo - ele finalmente se móvel e abriu a porta do carro para mim enquanto eu esperava ele da a volta, eu disse a mim mesma, "seja longanima" " Você consegue ", e bem eu esperava mesmo consegui pelo bem dele,.

Aqui gente o capítulo aproveitem
E venho dizer que eu não estou muito bem de saúde,  então vai demorar um pouco para mim posta um próximo capítulo,  mais espero que vocês fiquem comigo.
Beijos até aproxima.
Sem revisão.

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