Um Amor Por Acidente

Locos desejos e família

- Eu não acredito - minha mãe tirou os olhos da sua leitura e olhou para mim, estávamos sentadas na sala ela lendo e eu no celular  - Eduardo a gente comprou as coisas a tempo, e você ainda não fez nada, desse jeito a Zoe vai nascer e o quarto dela não vai está pronto.

- Também não exagere , falando assim até parece que a Zoe vai saí da maternidade direto pra cá.

- A questão não é essa?- respondi sorrindo

- Não a questão é que você gosta de encrenca comigo - ele falou, e eu sorri mais - Então você vai vim me ajudar a pintar o quarto ou não?

- Depende, você virá me buscar?

- Cadê seu carro princesa, ou seu motorista  - ele gostava de implicar

- Meu pai tá com o motorista,  e eu estou proibida de dirigir .

- Porquê?

- Bom, e Edu eu tenho que te contar algo.

- Aí mulher fico de cabelo em pé, toda vez que você fala isso - Eu sorri - o que aconteceu?

Esse era o Eduardo, mais protetor e preocupado que o meu pai, a verdade era que no último mês a gente tinha ficado bastante próximo para eu perceber isso,por incrível que pareça tínhamos nos tornados amigos daqueles que mandam mensagens ou ligam no meio do dia, ou aos finais de semanas quando não se tinha mais nada para fazer, porque sua amiga traidora tinha te trocado pelo chefe gato dela, Eduardo tinha virado um companheiro, agente sempre estava saindo pra jantar ou, ao cinema
Mais era tanta preocupação da parte dele que as vezes tinha vontade de mandar ele pra quele lugar lá

- Não foi nada demais,  mais você sabe como é seu Sebastian.

- Tine fala logo.

- Não me dê ordem - escutei a respiração profunda dele do outro lado da linha - Eu só tive um pequeno desmaio,  eu estou bem mais papai acha perigoso eu anda de carro caso aconteça novamente.

- Não me diga mais nada , já estou a caminho da sua casa - Eu sorri , ouvi o tilintar das chaves antes dele desligar o celular

- É claro que você vem, e pior que o papai .

- De um desconto a ele querida, ele só está preocupado com vocês  - tirei meus olhos do celular e olhei para minha mãe

- Sei .

- Além do mais, ele pode ter mais um motivo para está preocupado.

- Um motivo que você sabe qual é, e não vai me contar, as vezes eu odeio esses seus segredinhos com o papai - minha mãe sorriu, da minha cara

- A certas coisas querida que não cabe a mim ou ao seu pai contar - ela falou seria - Você já perguntou ao Eduardo.

- Como se adianta-se - falei bufando - É o mesmo que pergunta algo a uma porta, e olha que a porta corre o risco de me responder

- A paciência e uma virtude Valentina.

- Já estou pra chutar ela e de preferência com a bunda do Eduardo junta.

Vinte minutos depois a campainha tocou,levantei para atender e lá estava ele com o sorriso cínico que só ele tinha

- Está pronta ? - arquei a sobrancelha

- Mais é claro - me voltando para minha mãe falei - Eu vejo você mais tarde.

- Acho que não estaremos em casa querida, a festa lembra? - É se voltando para Eduardo que agora estava praticamente dentro de casa ela completou - Olá Eduardo.