Um conglomerado de palavras soltas e pontuações desarranjadas. Um grande quebra-cabeças. juntem peça por peça e, para que haja aderência suficiente, acrescentem, nas lacunas entre cada encaixe, algumas gotas de cola de melancolia. Ei-lo diante de vó...
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Ah! Mundo insensível, impiedoso, Por que não aceitas este peregrino em teu chão? Nada te fiz para rejeitar-me sem dó! Por tua causa, é gelo o meu coração!
Ah! Malditos estereótipos que me impedem De ser autêntico, de ser quem sou. Porém, convenhamos, maldito universo, Alguém tão complexo, é demais para tua mente simplória suportar.
Por isso me rejeitas? Que baixo! Eu sou um grande livro aberto Não sabes ler minhas entrelinhas? Que patético! És tão medíocre a este ponto?
Se não és capaz de compreender meus pormenores, Não ouses achar-te digno de me julgar! Aviso-te: dominar-te-ei como domino meus os pensamentos.
Com maestria, serás submisso a mim Como tudo e todos que me cercam, Serás só mais um que estará sob meus pés Por fim, me destruirá de vez?
Receio que não, podes todos dominar, Mas a mim não dominas, jamais! Meus ideais são mais fortes que qualquer coisa, Não me dominarás jamais!
Ah! Mundo insensível, impiedoso, Por que não aceitas este peregrino em teu chão? Não me respondas, não me dirijas a fala! Bradarei, poderoso, como uma explosão!
Ah! Malditos estereótipos que me impedem De ser autêntico, de ser quem sou. Me rejeitam, por que sou mais forte? Ou por que não aceitam que destruí-los eu Vou?
