Capítulo 6: algo que eu não sei!

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Temari on

Uma semana já havia passado, tento agir naturalmente, mas é impossível! Já que ultimamente, desde que esse colar em meu pescoço apareceu, algo me impede de me aproximar do Nara. Não sei bem ao certo, mas sempre que tento me aproximar dele ouso a mesma voz de antes em minha cabeça "A escuridão pode te consumir", essa frase mexe muito comigo, tenho medo que realmente a escuridão me consuma.

Levanto-me da cama quase em um pulo, olhando em volta, caminho até a janela do meu quarto, o abro e olho para o céu, as estrelas, poucas mais eu conseguia admira-las assim como a lua, o preto daquela noite era reluzente, se for essa a escuridão a me dominar, eu aceitaria numa boa, pois é uma escuridão muito bonita.

Caminho pelo o meu quarto, olho a hora em meu celular que estava no meu criado mudo, nela marcava 04h14min. A coloco de volta a onde estava, caminho até o meu guarda roupas, e me olho no espelho que havia na porta.

- Mais uma noite sem dormi não é Temari?

Falo baixo, em forma de um sussurro na verdade, minha intensão era não acordar ninguém. Mesmo que tudo estivesse escuro conseguia ver o meu reflexo, mesmo que estava meio diferente. Em poucos segundos ali, o meu pingente junto com meu colar começaram a balançar é não era eu, peguei nele na esperança dele parar, mas minha mão começou a balançar junto, na mesma hora a larguei.

- Oque está acontecendo?

Sussurro novamente, quando do nada uma sonolência me domina, e sem nem mais nem menos o meu corpo cai sobre o chão, sinto que começava a flutuar, meus olhos estavam abertos, tinha consciência de tudo, mas não conseguia dominar nada, começo a sentir o vento, meu corpo fica em pé sem encostar-se ao chão, o vento estava cada vez mais denso, papeis começaram a voar, assim como as portas e as gavetas que havia em meu quarto começaram a abri e fechar.

Fechei os meus olhos e tento me concentrar, começo a mover as minhas mãos lentamente, as esticando, logo começo a sentir que algo entravar dentro de mim, como se eu sugasse aquele vento.

Logo quando finalmente tudo acaba meu corpo cai no chão.

- Ai...

Resmunguei e logo a porta do meu quarto e quase arrombada.

- Filha você esta bem?

Olho em direção à porta e vejo o meu pai acompanhado de minha mãe e meus irmãos que me fitavam, assim como a bagunça em meu quarto.

- Estou sim...

Eles entram. Meus irmãos analisando ao redor enquanto minha mãe ficou parada totalmente imóvel, parecia admirada com a sena ocorrida. Meu pai se aproxima, medindo minha temperatura e se eu realmente estava bem.

- Alguém busca um jarro d'agua urgentemente?

Gaara sai do quarto em desparrado, já sei até oque ira acontecer aqui. Logo ele retorna com uma jarra com agua e um copo de vidro e entrega ao meu pai, acabei rindo, pois sabia para quer o meu pai queria.

- Aqui está pai *ele pega e enche o copo rapidamente e o bebe, repetindo inúmeras vezes*. - Eu pensei que a água era para a Temari pai

Ele para de beber, respira fundo e por fim diz.

- A Temari está bem, eu que não estou!

- Hm...

Gaara só disse isso, mas tenho certeza que se não fosse o nosso pai, ele com certeza partiria para a agressão. Eu já havia me acostumando com esse jeito dele, às vezes eu tinha pesadelos, onde neles eu ficava presa em um mundo escuro, mas sempre ouvia os barulhos vários papeias voarem e de portas abrirem e fecharem. Eu que acordava totalmente em choque, mas não mais que o meu pai que sempre andava enfartando de susto. Acho que ele nunca se acostumou, mas o estranho é que sempre estive dormindo e desta vez estava acordada.

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