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Não é que eu esperasse dormir nos braços de Miranda e no dia seguinte tomassemos um maravilhoso café da manhã na cama, rindo uma para outra. Mas eu também não imaginava que eu seria mando embora do seu quarto assim, com um; 'isto é tudo'. Como se eu tivesse apenas feito mais um trabalho para ela.
Mas o que esperar de Miranda Priestly? Eu sou apenas a garota gorda de Oshi.

Eu tinha acabado de transar com a Miranda Priestly e agora estava na força me sentindo uma idiota por te sido apenas mais uma, 'ela não gostou de mim, por isso deve ter me enxotado daquela forma.' Pensei.

No dia seguinte é claro que tentei ser o mais profissional possível, Miranda não tocou no assunto, e agiu como a mesma Miranda de sempre, e eu tentei não ficar relembrando dela entre minhas me chupando, na verdade estava começando a pensar que aquilo não existiu, que foi apenas um delírio. Mas, os chupões na minha virilha, nos meus seios, e em meu pescoço está vivissímos em minha pele para mostrar que foi real, e ela está com um lenço Hermes bem apertado em seu pescoço, provavelmente está com marcas também. Por que ela não fala nada? Foi só sexo?
Claro que foi só sexo Andy... o bom de trabalhar para Miranda Priestly é que ela sempre enchia de afazeres que não tínhamos tempo para mergulhar nos nossos conflitos.
Os dois últimos em Bavária foram torturantes para mim, nas noites eu me pegava querendo ir no quarto dela e transar com ela novamente, mas eu já tinha feito loucura demais, e tem o Nate na minha vida, o qual preciso definitivamente decidir nosso futuro, se é que existe um futuro. Pois não consigo mais me imaginar com ele, e nem com nenhuma outra pessoa que não seja Miranda. Ridículo? É! Eu sei, mas meu coração bobo escolheu sofrer por ela...

Chegamos em New York na tarde de sábado, o motorista parou em frente a sua casa e ela saiu sem ao menos dizer um tchau. Ela nunca dizia, ela não era disso, por que agora eu cobrava isso?

Dei graças aos céus ao chegar em casa e não encontrar Nate, poderia por me afundar em meus conflitos e em recordações maravilhosas da transa. -Transei com Miranda Priestly, céus! Se eu contasse alguém, jamais acreditaria. - Sussurrei sorrindo feito uma tola.

Pov Miranda

Treze dias, hoje fazem exatamente 13 dias que eu e Andrea fomos para cama, 13 dias que eu cometi a loucura mais prazerosa de todos esses anos. Fecho os olhos e ainda consigo sentir aqueles lábios carnudos em minha boca, o seu gosto agridoce, sua pele quente e macia.
Nunca me imaginei indo para cama com alguém do mesmo sexo, não que eu tenha preconceito sobre, mas sexo para mim, nunca o ponto principal, sempre tive prioridades mais importantes, mas apareceu aquela garota tola de olhos grandes, foi invadindo meu espaço e quando percebi, ela já estava dentro dele, havia lhe dado tantas concessões, que mesmo tentando entender o porque eu era tão permissiva com Andrea, não conseguia entender, até o dia da festa, o dia em que ela colocou seu corpo em mim sem meu consentimento, e eu deixei, senti meu corpo esquentar de uma maneira que jamais sentido antes, senti minhas entranhas gritarem por mais contato, tive o ímpeto de rebolar para ela em meio a dezenas de figuras importantes, correndo o risco de a qualquer momento alguém perceber, e eu deixei, e fui deixando... se eu não soubesse exatamente em que momento a atração terminaria e a luzes seriam acesas, eu teria deixado ela tocar a minha intimidade ali mesmo. - Que loucura. - Murmurei sentada na minha cadeira de frente para a janela.

Como foi difícil me controlar para não ir em seu quarto no dia seguinte em busca de mais, as duas noites cheguei a ir em sua porta, porém, não bati, controlei meus desejos e voltava para o quarto, Andrea conseguiu a proeza de me fazer tocar em mim mesma na tentativa de liberar a excitação que ela me causa, fazendo cair sobre terra tudo que eu pensava sobre minha vida sexual, qual nunca dei valor, sempre me sentia frígida, meus ex maridos sempre reclamaram que eu não soltava um sequer som, enquanto com ela...

Desejo Latente (Mirandy) Onde histórias criam vida. Descubra agora