Desejo Latente (Mirandy)

24

Pov Miranda

Que cena lamentável eu havia acabado de contracenar. Eu Miranda Priestly tendo uma inquietude perante Meryl e Andrea, reviro os olhos, ainda tinha Christian Thompson como cereja do bolo.
Eu fiquei cega, brava, irritada, e o pior, o medo de perder Andrea para outra pessoa.

- Eu quero você Andreah! - Proferi olhando para qualquer lugar fora da janela.

Nada ela disse, e seguimos caminho caladas. Meu celular vibrou, destravei a tela e havia um torpedo da Meryl Streep. Senti meu corpo esquentar novamente de raiva.

Uma linda jovem derreteu a geleira da dama de gelo? Oh querida amiga, não fique com raiva de mim, mas seus olhos sempre brilhavam quando você olhava para essa garota, não bloqueia, viva esse sentimento lindo, pois, pelo que percebi, é recíproco. Seja feliz, ps: ela não tem meu número, e eu adorei ver Miranda Priestly possessa de ciúmes. Com carinho Meryl Streep!

Não estava acreditando no que estava lendo, aquela cretina estava me provocando propositalmente.

- Devia ir atrás dessa pessoa que te arranca sorrisos. - Ela estava com os braços cruzados e emburrada.

Séria ciúmes? Sorri mais abertamente, gostando da ideia, não que eu seja uma apreciadora desse tipo de sentimentos rudimentares, mas saber que ela estava com ciúmes era bom.

- Ciúmes, Andreah? - Levantei uma das minhas sobrancelhas.

- Você é uma idiota Miranda, você me fez sofre, você me iludiu, me fez acreditar que você ficaria comigo. - Ela começou a me estapear incontrolada. - Eu odeio amar você, Miranda. - Ela gritou e eu prendi seus braços para que parece com aquilo.

Ela se controlou, porém, não parou de chorar um minuto sequer.
Roy parou o carro, abriu para mim, e eu ordenei que ela me acompanhasse, ela não fez questão de esconder o choro para Roy, e eu não me preocupei com isso.

- O que você quer? - Ela perguntou brava, ainda no corredor de entrada.

- Andreah! - Respirei fundo. Tirei meus sapatos e segui para o sofa, ela me seguiu.

- Seu maridinho não vai se importar de ver a assistente aqui? - Ela parecia uma criança birrenta.

- Não existe mais marido, Andreah, quer dizer, apenas no papel, por enquanto.

Pude ver surpresa em meio as lágrimas, definitivamente por essa ela não esperava. Não que tivesse sido eu a pedir o divórcio, partiu dele, mas eu já estava com a papelada pronta para isso, porém, durante uma viagem dele, ele pediu o divórcio e eu me senti mais aliviada, afinal, quando ele chegasse era apenas assinar.

- Você é uma idiota, Miranda.

- Você já disse isso. - Sorri balançando a cabeça em negação.

A puxei pela mão, ela relutou, e eu a puxei mais forte, Andreah caiu em meus braços e eu a beijei, ela ainda tentou me empurrar, me dando tapas para parar, porém, eu novamente a impedi e intensifiquei o beijo.
Andreah me beijou de forma selvagem, mordeu meu lábio com força e eu gemi sentindo o gosto de ferrugem na boca.
Ela desceu os beijos para meu pescoço e sugou com a mesma selvagem, rasgou meu vestido, me deixando apenas de calcinha, eu fiz o mesmo ato nela, Andreah sentou em cima de mim e me deu um tapa em minha cara.

- Se você me descartar novamente, você nunca mais me verá. - tomou meus lábios sem uma resposta minha. 

Andreah me fodeu de uma forma que eu jamais em momento de sanidade permitiria, porém, quando se trata de Andrea, eu sempre perco a sanidade e deixo ela fazer tudo que quer comigo.
Ela me colocou de quatro e enfiou seus dedos dentro de mim, sem um pingo de carinho ela me fodeu puxando meus cabelos e me batendo forte na bunda, eu gritava seu nome e ansiava por mais, Andreah mordeu minhas costas, chupou lambeu enquanto socava dentro de mim.
E eu senti meu corpo ir a loucura quando percebi que ela estava tentando enfiar todo sua mão dentro mim. Mesmo com a dor, eu não a impedi, eu me dei por completo para ela, ardia, era dolorido, porém, era gostoso demais para que eu a parasse, então eu apenas gritava seu nome.

- Vai gozar, não é sua vadia? - Ela soltou meus cabelos e bateu na minha bunda. Eu urrei. Sim! Estava prestes a gozar.

- Vou, Andreah. - Respondi choramingando.

- Não vai! - Ela parou os movimentos e lentamente tirou seu punho de dentro de mim, ardeu, me senti alargada, porém, senti o vazio e a vontade de ter novamente aquela mão dentro de mim era surreal.

Ela tirou sua calcinha, me agarrou pelos cabelos e me fez ajoelhar, esfregou seu sexo na minha cara, segurei sua bunda e a chupei, céus! Como eu estava com saudade daquele gosto, como eu fui tola em deixar ela tanto tempo afastada.

Ela começou a rebolar freneticamente, estava quase lá, seu muco estava babando todo meu rosto, seu grelo mais duro, ela estava deliciosa. Andrea por alguns segundos afastou meu rosto de seu sexo e me bateu novamente na cara, e voltou a empurrar minha cabeça contra seu sexo, e eu chupei. Ela gritou e eu senti o gozo, logo em seguida o xixi vindo em minha boca, fechei minhas sentindo os espasmos do meu próprio gozo, também estava gozando.
Andrea se abaxou sentando em cima de mim, com uma perna de cada lado, beijou minha boca de uma forma mais impudica que ja existiu e chorou durante o beijo.

- Eu te amo, Miranda. - Ela proferiu ainda chorando e com sua boca colada a minha.

- Eu também te amo, Andrea, me ensina a comandar esse sentimento. Eu não quero mais perder você. Mas eu tenho medo...- também estava chorando. Era estranho ser eu sem a máscara de dama de ferro, era estranho conhecer a Miranda Priestly nua e crua.

- Não precisa ter medo, não precisa me assumir, podemos viver isso as escondidas, contato que não me descarte.

Eu segurei seus cabelos da nuca forte e puxei selando nossos lábios. - Não farei mais isso, nunca mais, eu amo você.

Fim