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Pov Miranda

Acredito que nesse final de semana fiz mais sexo quê em toda minha vida. Andrea me despertava de uma forma inexplicável, ela deixava meu sistema nervoso todo em alerta, me tirava completamente do eixo e isso me assustava demais. Eu não estava me reconhecendo.
Passando o dia de sábado todo transando em todos os cômodos da casa, fodi ela com o strap-on e ter total domínio dela me deixou alucinada.
Apostamos no bilhar que quem ganhasse tirasse a virgindade anal, e claro que eu aceitei o desafio dela, sabia que eu ganharia e não estava errada, e algo inexplicável aconteceu com meu corpo, eu gozei sem ao menos ser tocada por ela, enquanto a fodia por trás, céus! Ela empinando a bunda, olhando para trás, pedindo mais forte, dizendo o quanto estava gostoso, me levou ao ápice.
Sinto meu corpo todo despertar só em recordar. Deixei que ela fizesse coisas inenarráveis comigo e fiz com ela, coisas que eu jamais pensaria, ou deixaria... quando a fodi tanto ela algemada, que ela se contorcia gritando e pedindo mais apesar da sensibilidade, a forma que ela se entrava e me deixava fazer o que quisesse com ela... quando ela pediu para que soltasse ela, para ela ir fazer xixi e eu ordenei que ela o fizesse ali, ela me olhou em um clarão, sorriu desavergonhadamente e disse que faria só se fosse na minha boca, céus... eu fiquei louca, ordenei que se agachasse no meu rosto e comecei a chupá-la, o gozo veio junto do xixi e eu não parei de chupar, depois ela pediu para que eu fizesse nela e eu o fiz.
Sinto minha intimidade apesar de muito dolorida contrair em excitação pela recordação dos fatos recentes.
Como eu desejava que esse final de semana não tivesse fim. Como foi deitar no sofá com e assistir um filme. Coisa que eu não fazia a anos, como foi ouvir ela contando da sua infância e o quanto era uma garota sapeca, como era incrível ser observada com toda devoção enquanto eu contava algo sobre o meu passado. Como foi bom...

Mas, nem tudo são flores, cá estou me recordando de cada momento enquanto espero ela descer com suas coisas para lhe levar de volta ao seu apartamento, depois de muita insistência, é claro. Ela não queria que eu a levasse, segundo ela não precisava, que eu ficasse aqui esperando minhas chegar, porém, havia que ter uma conversa, e eu preferi que fosse em frente a sua casa dentro do meu carro. Assim ela não andaria sozinha...

- Vamos? - Ela tirou-me dos devaneios.

Balancei a cabeça em concordância e me levantei, sorri para ela, e como se ela sentisse que algo estivesse errado, ela me agarrou pela cintura, levou suas mãos até meu rosto e me encarou de forma apaixonada, beijando meus lábios intenso e lentamente.

- Mal posso esperar pelo próximo final de semana. - Ela proferiu me dando um abraço.

Ela não que eu sou casada?

Sorri discretamente e me afastei dela, indo em direção a saída, peguei a chave do carro e ela me acompanhou.
Andrea não parava de tagarelar um minuto sequer, e não, não estou reclamando, isso era bom, de alguma forma peculiar e inexplicável, isso acalentava meu coração, me causa uma sensação boa que eu sei explicar.
A verdade é que eu tenho uma certa dificuldade não só para explicar, como para entender sobre sentimentos e sensações que eles causam.

- Chegamos. - Proferi buscando forças dentro de mim para dizer que ali era o fim.

Ela tirou o cinto e veio para beijar meus lábios, e eu não a impedi, Andrea me deixava fraca, Andrea tinha esse poder sobre mim...

- Andreah. - Vacilei ao falar seu nome, interrompendo o beijo.

- Sim?!- Ela proferiu sorridente, seus olhos estavam brilhantes.

- Foi maravilhoso. - Ela sorriu e disse que para ela também. - Mas, isso não vai mais se repetir.

Seu rosto mudou imediatamente, ela parecia não entender.

- Foi só sexo, e eu gostaria que você deixasse isso que aconteceu em sigilo.

Suas órbitas me fitavam de uma forma perdida, ela sorriu nervosa.

- Você sabe que jamais poderíamos ter algo, eu não quero ter algo, sou casada, sou quem eu sou, bem... Terminou aqui.

Ela não disse uma palavra sequer, levou uma mão ao rosto e enxugou a lágrima que caiu de seus olhos.

Ela estava chorando...

- Foi só sexo? - Ela parecia não entender. - Eu me declarei para você, vou voltou para me buscar. - Ela não queria acreditar.

E eu senti vontade de chorar. Eu não sabia como agir, eu sentia dentro de mim coisas que eu não conhecia, eu estava perdida e com medo, tinha tantas coisas em risco. Balancei a cabeça em concordância.

Ela também balançou a cabeça em concordância, disse boa noite, e antes dela abrir a porta para sair, pedi para que ela não saísse da Runway, que eu confiaria que ela saberia separar o houve nesse final de semana.
Ela disse que tudo bem, que pensou em sair, afinal, precisava muito do emprego, me tranquilizou também dizendo que jamais abriria a boca para contar a ninguém. Eu sabia disso.

Então saiu batendo forte a porta do meu carro, sabia que havia lhe magoado, mas era necessário... cheguei em casa e o cheiro e lembranças dela estava por toda parte, suas gargalhadas, seu cheiro, as sombras das danças sensuais ficaram fincadas em todo ambiente, e eu chorei.

Desejo Latente (Mirandy) Onde histórias criam vida. Descubra agora