Boa leitura amores e espero que estejam gostam dos rumos dessa historia, comentem e me digam sempre se estou acertando!!!
— Amor, trás o meu remédio para dor de cabeça! — deitou.
Frederico se olhou no espelho e abriu o armário, olhou os remédios e pegou o outro que era da mesma cor, mas assim conseguiria falar com Cristina sem que Consuelo desconfiasse, ele voltou ao quarto e deu a ela com um copo d'água, deitou e se arrumou como se fosse dormir e ela também, trocaram um beijo e ele esperou que ela dormisse. Não precisou de muito tempo para que ela dormisse e ele levantou, saiu do quarto e sem cerimônia entrou no quarto de Cristina...
Cristina ao ver a porta se abrir respirou fundo sabendo que ele não iria esperar até o dia seguinte para conversar, olhou no relógio e se preocupou por ainda ser cedo e dependendo para onde a conversa seguisse sentiu medo que ela pudesse aparecer mais sentou na cama e esperou o que ele tinha a dizer por que sabia que estava errada, os dois estavam errados e depois de ouvir a mãe estava se sentindo culpada por suas atitudes. Frederico se aproximou da cama depois de fechar a porta e sentou longe dela, a olhou nos olhos e observou o quanto ela era linda e os olhos pareciam mais intensos naquele momento e ele não conseguiu começar aquela conversa.
— O que quer aqui? — perguntou vendo que ele apenas a olhava. — Minha mãe pode dar falta de você a qualquer momento! — temeu por ainda ser cedo.
— Ela, não vai acordar! — foi firme. — Troquei o remédio dela para que pudéssemos conversar e ela só vai acordar amanhã!
Cristina respirou fundo e olhou qualquer ponto do quarto antes de olhá-lo novamente nos olhos, ele a olhava de um modo que ela não conseguia entender.
— O que quer então? — se arrumou melhor na cama.
— Por que não contou? — estava curioso.
Ela sorriu cinicamente por um momento.
— Porque a minha mãe não merece sofrer por nós dois! — trincou os dentes. — Minha mãe não merece saber da nossa falta de caráter, ela é uma mulher boa e você sabe bem disso, acho que está na hora de deixá-la e ir embora!
— Acha que é assim? E somente agora você entendeu que o que fizemos é errado, só agora colocou a mão na consciência? — ficou de pé. — Acha que é só chegar nela e simplesmente dizer que quero o divorcio? — o coração estava acelerado e ele respirava pesado.
— Sim! — respondeu com certeza.
— Ontem quando me ligou não tinha toda essa consciência pesada e o que mudou? — a encarava. — Sua mãe vai querer uma justificativa e ela me ama!
— Mas você não a ama e não deveria se quer ter colocado os olhos nela! — também o encarava com os olhos firmes. — Não me interessa mais o que aconteceu ontem e sim o hoje!
Frederico sorriu com deboche.
— Esse é o seu problema né, eu ter colocado os olhos na sua mãe?! — a olhava com firmeza. — Mais eu sinto te informar que eu amo a sua mãe!
Cristina sorriu e saiu debaixo das cobertas e engatinhou ate ele disposta a provar que ele estava errado, Frederico engoliu em seco aquele modo dela e respirou pesado quando ela o puxou para seus braços e passou a mão sobre seu peito sendo observada por ele.
— Se você amasse mesmo a minha mãe, você nunca teria enfiado esse... — desceu a mão tocando o membro dele. — Dentro de mim, nunca deveria se quer ter me olhado como mulher ou algo do tipo!
Ele se afastou dela e a empurrou fazendo com que ela caísse sentada na cama, ela tinha um poder sobre seu corpo que era quase impossível de controlar, fechou os olhos e respirou fundo sentindo que seu membro já ganhava vida e com muito custo a olhou.
— Não fui eu quem foi atrás de você e muito menos pedi pra te chupar como você fez! — respirou pesado.
— E você aceitou tão rápido que quase gozou na minha boca! — falou sem pudor algum.
Ele negou com a cabeça.
— Você é maluca e deveria sentir remorso pelo que fez com sua mãe!
— E você o que sente quando deita ao lado dela? Quando ela diz que te ama, ou melhor, quando ela olha para você e diz que te admira por você me tratar bem e cuidar como um pai?!
Frederico passou as mãos no cabelo, estava nervoso com as palavras dela porque diziam tudo que escondia, era um calvário cada vez que ouvia a esposa dizer que ele era como um pai para ela, mas ele se sentia assim até o fatídico dia em que tudo desmoronou. Ela o olhava e pode perceber que ele estava duro e em seu intimo tudo o que tinha pensado para se afastar dele estava caindo por terra.
Cristina era o seu maior pecado e ele era sua atração mais perigosa, se olharam e por fim ele disse:
— Eu me sinto o pior dos homens quando a olho, quando a toco, quando tenho que fazer amor com ela sabendo que já toquei você! — ela se aproximou dele. — Por que fez isso comigo? Por quê? — estava desesperado naquele momento.
— Porque eu te queria fora de nossas vidas! — o tocou de novo no peito. — Eu não pensei, eu somente fiz e eu quero muito me afastar de você, mas a atração e o perigo entre nós dois é muito maior que qualquer outro desejo!
Estavam tão próximos que podiam sentir a respiração um do outro e ele a segurou pela cintura a apertando com desejo, um desejo que já não sabia se podia controlar. Era uma loucura toda aquela atração entre os dois e era muito mais do que podiam controlar e antes que eles cometessem mais uma loucura ele se afastou dela e ela passou as mãos sobre o cabelo o olhando.
— Isso nunca mais vai acontecer entre nós dois e é para o nosso próprio bem! — sem mais saiu do quarto sem obter uma resposta dela.
Ela o olhou ir e voltou pra cama.
— Você tem razão Frederico!
Ela deitou e ficou olhando para o nada sabendo que ele tinha razão e se afastar era o melhor naquele momento antes que estivessem em grandes problemas.