Oiiieeee boa leitura amores!!! Olha, eu nem sei o que dizer sobre essa historia e confesso não saber que rumo dar a ela a partir desse momento.
— Promete?
— Eu prometo! — levantou. — Agora vamos!
Cristina respirou fundo e apenas calçou seus chinelos e saiu do quarto junto a ela e ao chegar ao andar debaixo sentiu as pernas fraquejar e o ultimo que viu foi o rosto de Frederico... Sandra o olhou e ele se aproximou de imediato a pegando nos braços para levar ao sofá, a colocou deitada acariciando seus cabelos tudo sobre o olhar da mais velha e o que viu não lhe agradou em nada.
Frederico estava sentimentalmente envolvido com Cristina e seria muito difícil quando as coisas realmente saíssem do controle, ele a olhou e se afastou se recompondo para não se delatar, mas era tarde e pelo olhar de quando entrou na casa e aquele que lhe dedicava ali de braços cruzados era a sua sentença.
— Ela não comeu hoje... — falou nervoso.
— Peça que prepare algo leve para ela. — ele concordou. — E Consuelo onde está?
— La fora resolvendo um problema da fazenda! — olhou Cristina mais uma vez. — É melhor levá-la a um hospital!
— O que ela está sentindo remédio nenhum no mundo vai curar! — foi rude tendo o olhar dele nos seus. — Precisamos conversar e você sabe disso!
— A hora que quiser! — saiu em direção à cozinha para pedir que fizessem algo leve.
Sandra se aproximou de Cristina que com calma foi despertando e ela a sentou para tomar um pouco de água que foi somente bater em seu estômago para que ela saísse toda desgovernada para o banheiro e ali vomitou o que não tinha no estômago sentando no chão. Frederico que voltava a viu e entrou no banheiro ajoelhando ao lado dela que o olhou com um meio sorriso.
— Não me olha assim que devo estar horrível... — a voz era fraca e ela voltou a vomitar.
Ele olhou para trás respirando fundo e assim que ela parou de vomitar ele a pegou nos braços e foi para o carro ao lado de Sandra que se encarregou de chamar Consuelo que veio de imediato e pegou os documentos de sua menina e todos foram para o hospital. Ao chegar ao hospital, ela foi atendida de imediato e Consuelo ficou na recepção resolvendo a papelada, Frederico saiu de dentro do hospital e acendeu um cigarro sentando num banco, Sandra achou que seria o momento certo para iniciar aquela conversa e sentou ao lado dele que não a olhou apenas tragou seu cigarro.
— Você se lembra a primeira vez que a viu? — iniciou aquele assunto.
— Já tinha visto pela cidade, mas a primeira vez que a vi de perto foi quando anunciamos nosso noivado! — tragou o cigarro mais uma vez.
— E se eu te dissesse que não foi aí a primeira vez de vocês?
Ele a olhou de imediato não tinha como ele ter visto Cristina antes ou se lembraria.
— O que está querendo me dizer?
— Você se lembra de uma festa em que ficou bêbado um mês antes de anunciar seu noivado?
Frederico vagou em suas lembranças e sua mente foi ao momento exato em que acordou naquele quarto completamente nu com uma mancha de sangue seca sujando o lençol.
— Sim!
— Se lembra com quem dormiu?
Frederico ficou de pé e passou a mão no cabelo tragando o cigarro nervoso.
— Era ela? Era Cristina? — ela confirmou com a cabeça. — Meu Deus o que eu fiz?
— Você não se lembra que foi ela?
— Eu só me lembro de alguns momentos no quarto, mas nada de concreto que me ligasse a ela... É por isso que ela me odiou tanto até... — parou de falar.
— Até que vocês começassem com esse caso... — completou a frase dele.
Frederico jogou o cigarro fora e sentou ao lado dela.
— Eu posso ser um desgraçado por começar isso dentro da minha própria casa, mas você precisa acreditar em mim porque eu não sabia que era ela naquela noite! — respirou pesado. — Eu achei que fosse uma moça qualquer e que me procuraria no dia seguinte, mas ninguém apareceu.
— Você precisa se acalmar.
— Como posso me acalmar se eu estou entre as duas desde o começo?
Ela o analisou minuciosamente enquanto falava e podia ver a veia de seu pescoço saltar tamanho o seu nervosismo.
— O que sente por ela?
— Cristina me provoca muitas coisas mais não sei dizer ao certo o que sinto! — estava chateado. — Ela é jovem e tem o sangue quente me fazendo embarcar nessa loucura que é estar em seus braços.
— Vocês precisam parar com isso!
— Eu sei, mas agora estamos mais ligados ainda com tudo que aconteceu.
— E eu temo que essa ligação entre vocês seja ainda maior! — suspirou.
— O que está querendo me dizer com isso?
Ela não teve tempo de responder já que Consuelo apareceu solicitando sua presença e eles entraram para esperar por notícias de Cristina. As horas passaram correndo e o médico veio conversar com elas que explicaram toda a situação ocultando alguns fatos e ele as ouviu atentamente indicando que Sandra a acompanhasse de perto, Frederico ouvia tudo de longe e se sentia um cretino, descobrir que tinha estado com ela e pior ainda tirado sua virgindade o fazia se sentir pior. A visita foi liberada e elas entraram no quarto para acompanhá-la.
— Me diga a verdade sobre minha filha! — estava desesperada pelo estado que via sua menina.
— Cristina está traumatizada com o que aconteceu, mas eu vou cuidar dela! — segurou a mão dela.
— Eu sinto que ela não está sofrendo somente pelo ocorrido e sim por esse homem com quem ela está e ninguém sabe quem é!
— O que sabe sobre esse homem? — investigou.
— Eu sei que ela foi para sua casa por ter ser envolvido com alguém e esse cara a magoou e por isso ela foi, mas Cristina tinha marcas nos seios e quando perguntei com quem estava ela não me disse e sim brigamos! — suspirou com tristeza. — Eu estou perdendo a minha filha e não sei mais o que fazer! — iniciou o choro.
— Você precisa se manter calma! — a abraçou. — Vamos resolver toda essa situação.
— O que ela te contou? — se afastou. — Me diga pra que eu possa ajudá-la também!
Sandra sabia que naquele momento não podia destruir ainda mais aquela família com a verdade e apenas a chamou para tomarem um café e ao passar por Frederico na recepção parou o olhando.
— Fique com ela enquanto vamos tomar um café, não quero que ela acorde e se sinta sozinha.
Frederico não podia negar e apenas concordou com a cabeça e elas foram para a lanchonete, ele caminhou por onde ela havia dito e entrou no quarto. Cristina ainda dormia e tinha o rosto pálido e ele se aproximou sentando na ponta da cama e respirou profundamente.
— O que aprontou menina?! — tocou a mão dela apenas com os dedos e a admirou. — Eu vou resolver isso... — levantou se aproximando mais e beijou seus cabelos saindo dali...