Capítulo 8

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— Hey. — Heyoon caminhou pelas escadas sete horas depois, vestindo um roupão enrolado no corpo. Ela alisou o cabelo molhado para trás e suas tatuagens estavam exibidas à perfeição. Havia um pouco de pele exposta. A mulher era um banquete visual. Eu fiz um esforço consciente para manter a língua dentro da minha boca.

Manter o sorriso de boas-vindas no meu rosto foi além das minhas capacidades.

Eu tinha planejado jogar com calma para não assustá-la.

Esse plano tinha falhado.

— Que está fazendo? — Ela perguntou.

— Nada de mais. Houve uma entrega para você. — Eu apontei para os sacos e caixas esperando na porta. Essa manhã eu ponderei sobre o nosso problema. A única coisa que eu sabia era que eu não queria que o nosso tempo acabasse. Eu não queria assinar os papeis de anulação.

Ainda não.

A ideia me fez querer vomitar tudo de novo.

Eu queria estar com ela. Eu precisava de um novo plano.

A almofada do meu polegar esfregou meu lábio inferior, para trás e para frente, para trás e para frente. Eu tinha feito uma longa caminhada até a praia mais cedo, observando as ondas quebrando na praia e revivendo aquele beijo. Uma e outra vez, eu analisei na minha cabeça. O mesmo foi para nossas conversas. Na verdade, eu escolhi separar cada momento do nosso tempo juntas, exploraram todos os tons.

Todo momento que eu conseguia lembrar, de qualquer maneira, e eu tentava muito lembrar de tudo.

— Uma entrega? — Ela agachou-se ao lado do pacote mais próximo e começou a rasgar o embrulho. Desviei meus olhos antes que eu pegasse um vislumbre de sua pele, apesar de estar loucamente curiosa.

— Você se importaria se eu usasse o seu telefone? — Perguntei.

— Sina, você não precisa pedir. Sirva-se de qualquer coisa.

— Obrigada. — Sofya e meus pais estariam, provavelmente, pirando, perguntando o que estava acontecendo. Era hora de enfrentar às repercussões sobre a imagem da minha bunda. Eu gemia interiormente.

— Esse é para você. — Ela me entregou um grosso pacote de papel marrom com alguns caracteres, seguido por um saco de compras com alguma marca que eu nunca tinha ouvido falar impresso na lateral. — Ah, este também pelo que parece.

— É mesmo?

— Sim. Pedi a Martha que encomendasse algumas coisas para nós.

— Oh.

— Oh? Não. — Heyoon balançou a cabeça. Então ela se ajoelhou na minha frente e rasgou o pacote marrom em minhas mãos. — Não 'oh'. Precisamos de roupas. É muito simples.

— Isso é muito gentil da sua parte, Heyoon, mas eu estou bem.

Ela não estava escutando. Em vez disso, ela ergueu um vestido vermelho que ia até o alto das minhas coxas do mesmo comprimento que aquelas garotas da mansão tinham usado.

— Que porra é essa? Você não vai usar isso. — O vestido de grife saiu voando e ela rasgou o outro saco de compras aos meus pés.

— Heyoon, você não pode simplesmente jogá-lo no chão.

— Claro que posso. Aqui, este é um pouco melhor.

Um top preto caiu no meu colo. Pelo menos este era do tamanho certo. O vestido vermelho era um tamanho quatro, uma piada. Possivelmente tinha um significado, dada antipatia de Martha por mim em Los Angeles. Não importa.

VEGAS, BABY [Siyoon Adaptation]Onde histórias criam vida. Descubra agora