VEGAS, BABY [Siyoon Adaptation]

Capítulo 15

— Você não presta. — Disse Sofya, sua voz ecoando na linha

Sabina havia me advertido que algumas partes da costa não tinham cobertura de celular.

— Eu n estou dizendo que eu não te amo mais. — Disse ela. — Mas, você sabe...

— Eu sei. Sinto muito. — Eu disse, fixando-me no canto da sala de estar.

Os membros da família estavam ocupados lá embaixo fazendo música. Sabina tinha ido levar recados na cidade. Eu tinha ligações para fazer. Caixas para desempacotar. Sonhos de casamento feliz para trabalhar até insanas proporções impossíveis dentro da minha cabeça.

— Não importa. Atualize-me. — Ela exigiu.

— Bem, nós ainda estamos casadas. Em uma boa forma neste momento.

Sofya gritou no meu ouvido. Levou um bom par de minutos para se acalmar.

— Oh meu Deus, eu estava esperando que algo daria certo. Ela é tão gostosa.

— Sim, de fato ela é. Mas ela é mais que isso. Ela é maravilhosa.

— Continue.

— Quero dizer, realmente maravilhosa.

Ela bufou uma risada.

— Você já usou o "maravilhosa". Tente uma nova palavra, Cinderela. Dar a minha veia de fã algo interior para trabalhar aqui.

— Não assedie minha esposa. Isso não é legal.

— Você tem seis anos de atraso com esse aviso. Eu estava assediando Heyoon muito antes de você colocar um anel sobre ela em Las Vegas

— Na verdade, ela não tem um anel.

— Não? Você deve corrigir isso.

— Hmm. — Olhei pela janela para o oceano. Na distância de um pássaro flutuou em círculos preguiçosos no alto do céu. — Estamos em seu lugar em Monterey. É lindo aqui.

— Você deixou LA?

— LA não era tão grande. Com as vadias e advogados e gerentes de negócios e tudo, era uma merda.

— Detalhes, querida. Dê-me.

Eu desenhei meus joelhos até meu peito e mexi com a costura da calça, sentindo-me em conflito.

Discutindo os nossos dados pessoais pelas costas de Heyoon não me fazia sentir bem comigo. Nem mesmo com Sofya. As coisas tinham mudado. Mais notavelmente, nosso casamento tinha mudado.

Mas ainda havia algumas coisas que eu poderia compartilhar.

— As pessoas de lá foram como algo de outro planeta. Eu não cabia ali. Embora você teria gostado de ver as partes em que eles se divertiam. Todas as pessoas glamourosas embaladas em uma mansão. Foi impressionante.

— Você está me deixando louca de ciúmes. Quem estava lá? — Eu dei-lhe um par de nomes quando ela delirou.

— Mas eu não quero LA. As coisas estão tão bem agora, aqui. Nós colocamos a anulação em espera. Vamos ver como as coisas vão.

— Isso é tão romântico. Diga-me que você pulou nos ossos daquela mulher de boa aparência, por favor. Não me faça chorar.

— Soso. — Eu suspirei.

— Sim ou não? — Eu hesitei e ela falou penetrantemente para mim e um pouco previsível. — Sim ou não?

— Sim. Tudo bem? Sim.