Capitulo 8

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Tirar os pensamentos dos últimos dias era cada vez mais difícil. Não conseguia acreditar que estava se rebaixando ao ainda ter sentimentos por Nathan depois do que tinha acontecido. E não era nenhum tipo de afeição. era toda a mágoa,raiva, a sensação de ter sido enganada e traída que fazia seu estômago afundar.
Achava que depois de tanto tempo  havia passado dessa fase. Mas na verdade os sentimentos só estavam adormecidos esperando a hora certa para sair,e ela se odiava por causa daquilo. 

Ao ver a paisagem verde com árvores altas ao redor do chalé comprido de dois andares se aproximar cada vez mais do seu campo de visão,se ajeitou no banco. O chalé era cheio de janelas de vidro com bordas de madeira e pequenas lâmpadas de luz amarela  se espalhavam pela casa acesas,dando cor a paisagem cinza e verde. Carol se ajeitou e tirou o fone de ouvido dando com a mistura de vozes dentro do carro fechado. Após descobrir que Nina havia ficado na casa de uma amiga da igreja, Carol saiu. Havia alguns carros chegando e um grupo de pessoas na varanda pequena conversando animadamente. 
Chuviscos caíram do céu e ao senti-los em seu rosto, Carol olhou para cima encontrando nuvens incrivelmente escuras. Uma tempestade das feias estava para vir.

—Aqui está.—Jack  entregou a mala a ela. 

—Obrigada.—

—Sem problemas, mas da próxima vez avisa quanto você vai levar na mala, pra eu me preparar porque acho que dei mal jeito por causa do peso.— ele pôs as mãos nas costas fingindo sentir dor. 

 Carol colocou as mão no puxador da mala e lançou um olhar irônico a Jack.

—Ah por favor né,está exagerando um pouco não acha?—

—Não estou brincando.— ele puxou sua mala de mão média do porta-malas do carro. 

—Tá bom, eu vou fingir que acredito nessa sua atuação barata.—
 
—Você é médica, deveria se preocupar com minha condição.—

—Não sou médica, ainda.— ela deu um sorriso que rapidamente se desfez ao lembrar do ocorrido. “E nem sei se vou ser mais, pelo menos aqui”.

Jack a observou com empatia, queria ajudar com o que fosse que havia acabado com o pouco de ânimo.

—Olha eu não faço ideia do que tá te incomodando mas… nenhum problema é para sempre e depende de você como vai lidar com ele. Só não esquece de que tem alguém muito maior cuidando de você.—

Ela concordou sem dizer nada. 

—Eu sei Jack.— Ela assentiu com um sorriso desanimado nos lábios. —Obrigada.

—E se precisar de alguém para conversar…. estou às ordens. —

 Carol assentiu novamente procurou  as meninas. As viu conversando com uma menina loira animadamente e se perguntou quem era quando viu Keila abraçar a menina. Ela andou até elas e percebeu que a pessoa que Keila tinha acabado de abraçar era muito mais do que só uma conhecida. 

Elo- Quatro Corações. Uma escolha (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora