Elo- Quatro Corações. Uma escolha (Concluida)

Capitulo 6



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—Mantenha sua mão aí Caroline.— Uma médica ruiva pediu lançando um sorriso tranquilizador.

A mulher já se encontrava na cama simples e Carol estava dentro de uma sala com um grupo de médicos agitados tentando descobrir se havia outros ferimentos na paciente. Carol tentava conter o tremor de sua mão,se passasse mal e desmaiasse, além de provavelmente matar a mulher iria ser ridicularizada. Não podia deixar o pânico dominá-la. respirou fundo.

"Me ajuda Deus".

Olhou para sua mão que estava no lugar da faca na tentativa de estancar o sangue. Estava tão vermelha que nem via mais sua cor de pele.

—Ok Caroline, vamos fazer o seguinte.- A médica que pediu para manter sua mão onde estava disse .— Meu nome é April, me dê sua mão livre.—

Ela estendeu e April jogou anti-séptico colocando um bolo de gaze em sua mão.

—Quando eu pedir pra você tirar o pano você coloca o máximo que puder de gaze no ferimento para estancar o sangue. se precisar de mais me peça. o sangue precisa ser estancado para levarmos ela para a cirurgia. preciso que seja rápida.—

Carol assentiu e toda ansiedade e medo deu lugar a determinação e confiança tanto em si mesma quanto em Deus de que conseguiria fazer aquilo.

—Agora!—April disse e Carol retirou o pano e o sangue preso jorrou como uma cachoeira.

Ela enfiou o máximo de gaze o mais que conseguia e estava claro que o  que tinha não seria suficiente.  sangue  ainda jorrava.  todo o seu corpo entrou em uma onda de desespero.

—Mais gaze!—

A  quantidade de sangue estava diminuindo. Quando tinha controlado a hemorragia, soltou o ar aliviada.

—Muito bom Caroline, você salvou a vida dela.—April sorriu.—Vamos levá-la, pessoal!—

Carol deu um passo para trás quando a maca se movimentou. ela observou o rosto sujo da mulher, gostaria de saber seu nome. Quando os olhos dela se abriram em um estalo,levou um susto.

—O que está acontecendo?—A desconhecida perguntou em desespero se remexendo fazendo com que os médico parassem de andar com a maca.

—Fique calma senhora.—Um dos médicos pediu.—Não pode se mexer.

Carol se aproximou.

—Está tudo bem. Eles vão levá-la para a cirurgia.—

A mulher se desesperou mais ainda.

—Não! Eu não posso!—

—Vai ficar tudo bem, você está segura.—

—Se não levarmos ela agora, ela não vai sobreviver.—disse uma voz masculina que Carol estranhou por ser extremamente familiar.

—Ela precisa parar de se mexer.—April falou.

—Eles vão cuidar bem de você,agora preciso que pare de se mexer, para o seu bem.—Carol  tentou tranquilizar a mulher que segurou sua mão.

—Quero que venha comigo.—

Carol abriu a boca para negar.

—Ela vai com você.—April disse. —Mas precisamos que fique parada.

A mulher parou de se mexer.

Carol lançou o olhar para a médica a sua frente com um frio na barriga. April somente assentiu lançando um olhar encorajador.