Capitulo 18

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Um mês depois... 

Camila encarou o frasco cilíndrico de pílulas analgésicas que tomava para aliviar sua dor. ela tinha que fazer aquilo. era uma grande oportunidade e seu joelho estava melhor a ponto de conseguir andar normalmente, tirando as vezes que pontadas profundas e longas atormentavam sua paz. Era completamente normal de acordo com Nathan, nada grave.

Camila pegou quatro pílulas e colocou na boca bebendo água de sua garrafa e levantou do sofá colocando o frasco em sua bolsa ao sair de casa.

Ao chegar na Julliard seguiu em direção ao auditório oval de cadeiras vermelhas onde seria a apresentação.  Seus colegas de classe se preparavam espalhados nas coxias. alguns se alongando, outros fazendo seus rituais pré- apresentação.
Um deles se apresentava ao som de uma música clássica e sua professora francesa Lê Clair o olhava de forma tão crítica que a dava arrepios. 

—Camila.—  Kyle se aproximou e a cumprimentou com um abraço. —Achei que não viria por causa da lesão.—

— Não perderia isso por nada. Estou bem melhor agora que o médico liberou para me apresentar.—

—Isso é ótimo! Espero que esteja super pronta,Lê Clair fez um dos alunos sair daqui praticamente aos prantos. ela quer alguém perfeito pro seu espetáculo de inverno.—

— Sério?— Camila engoliu em seco, sentindo sua testa suar de nervosismo.

Kyle assentiu dizendo:  

—Estamos todos surtando… —  ela parou ao ver o contra-regra chama-la.— parece que é a minha vez, me deseje sorte.— pediu antes de correr para o palco. 

Camila prendeu e soltou o ar.  precisaria tomar mais uma pílula, não podia deixar seu joelho estragar tudo. Uma apresentação no espetáculo de inverno de Lê Clair era uma chance entre uma e um milhão. E se conseguisse, seu curriculo seria mais valioso do que o de todos ali, além de ganhar mais créditos para a faculdade. Resolveu se sentar no chão preto encerado e tirou as sapatilhas de ponta de sua bolsa colocando-as  no pé. 

Tudo pareceu se encaixar e seu peito inflou com uma sensação satisfatória. Um sorriso tomou seus lábios percebendo que iria dançar de novo depois de muito tempo.  Aquilo provou sua teoria de que nenhum bailarino merecia o castigo de ser obrigado a parar de dançar.

Ela pegou seu celular e seus  fones de ouvido, preparada para escutar a musica que sempre ouvia antes de se apresentar para se acalmar e conectar com Deus.  A típica mensagem  "bom dia namorada" de Andrew reluzia na tela  juntamente com uma ligação perdida. ela discou o número de volta.

—Srta Freitas, você é a próxima.— Um dos contra regras avisou e ela levantou o polegar.

— Oi Andrew.—

Elo- Quatro Corações. Uma escolha (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora