Homão da porra
Capitulo 7- epílogo: escolhas
— Sabe aquele ditado que diz: "só se dá valor quando se perde"!? — Meus olhos apenas se focavam nos olhos verdeados que pareciam pensativos e distantes, num passado a qual ela se arrependia.
Não a respondi. Apenas permaneci com os meus olhos nos seus, não acreditando o quão cínica ela é. Quer dizer, já até sei onde tal fala iria nos levar. E igualmente sabia que iria permanecer inexpressiva após ela dizer o que quer seja e, desse mesmo jeito, a minha bunda iria dar um fora daqui.
Seu sorriso saiu pequeno ao não receber uma resposta vinda de mim.
— Bem que disseram que você não é muito de falar! — Constatou. Tarde demais, diga-se de passagem.
Peguei a minha bolsa, decidida a deixá-la aqui falando sozinha quando, no momento que eu iria passar por si, a mesma pegou no meu pulso de forma grosseira demais.
— Por favor, volte a se sentar, que eu ainda não falei o que quero. — Apenas estreitei o meu cenho, a dando a entender que ela não mandava em mim, a ponto de me ordenar isso. — Não é uma ordem. É apenas um pedido amigável _ que bom que sabe ler mentes.
Suspirei, começado a me irritar.
Já não bastou o que ela fez comigo, ao me humilhar, agora quer a minha atenção? Sim, foi Hotaru quem mandou aquelas pau mandadas cortarem o meu cabelo. Coisa que não disse ainda a Naruto, pois quero eu mesma resolver esse assunto sem envolver ele. Também tenho meu próprio orgulho.
Meu namorado já tem problemas demais.
Na quinta-feira havia percebido que as guarda-costas dos meninos maravilhas estavam me vigiando. Bem que eu achei muito estranho Naruto ter me dado espaço sem protestar tanto. No entanto, ser vigiada não significava que estava tendo meu espaço respeitado, portanto, após ter conseguido fugir delas — Até porque, seus desejos de serem as minhas babás era tão verdadeiro quando as suas formas de agir com todos, que, não sei se já falei, mas é doce demais, principalmente por de parte da Vakura e da Ino-cabra-cabra. A Tenten, devo confessar que não tenho uma opinião formada acerca dela porque, além de ela ser baba-ovo do Homão da porra, o lance termina por aqui mesmo pois, a morena é bastante sincera. Tipo daquela sinceridade que usa de sorrisinhos para machucar menos. Que piada. Depois eu que sou sonsa. — Me deparei sozinha no meio das escadas que levavam ao térreo do prédio C.
Iria respirar um ar decente e longe de gente nojenta. É que, 'tava podre e contaminado demais.
Tsc.... Péssima ideia, a minha. A liberdade tinha um preço.
Foi quando, respirando aliviada por ter ganhado a minha liberdade, que já estava bem do condicional, quatro sombras se sobressaltaram a minha visão, qual no reflexo me fez abaixar e sentar no degrau, afim de escapar da possível atenção delas sobre a minha pessoa. Eu conhecia os riscos.
Engano meu. Engano meu, Hinata!
O pior cenário a se pintar foi o que se concretizou. Elas eram Naruteiras.
Aquelas quatro já sabiam que era eu quem aqui estava e, quando me dei conta, meus livros foram ao chão, meu corpo se chocou contra parede e meu cabelo foi direcionado também pra ali... sem nenhuma contenção, assim como meus braços. Meus movimentos foram suprimidos por três brutamontes de décima quinta... categoria, por serem tão covardes.
Lutei! Claro que lutei. Tanto que debaixo das minhas unhas guardaram alguns pedaços de carne. Ótimo pra fazer filé de gente, caso fosse canibal.
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Homão da Porra- HP
RomanceTudo aconteceu a dois meses atrás, quando em uma brincadeira, uma aposta idiota que eu fiz com os meus amigos, eu tive que fazer algo arriscado para carreira do meu pai. Algo que eu sabia que eu não deveria fazer em hipótese alguma, nem mesmo no ima...