Não foi fácil ir atrás dele a princípio, esperou que seu chakra sumisse ao ponto de praticamente desaparecer de seu alcance para que começasse a segui-lo, a noite não era fria mas não soube porque, arrepiava-se a cada passo.
Perdeu o chakra dele quando sentiu-o parar, para onde havia ido?
Olhou ao redor em busca de algum sinal, aquela área da vila tinha poucas casas residenciais e maioria bem velhas.
Casas de um tempo bem antes dela nascer.
Bufou frustrada, o que será que seu pai fazia em um local como aquele?
Um pensamento passou por sua cabeça, será que...será que havia alguém o esperando em alguma daquelas casas?
O frio aumentou e uma sensação ruim apossou-se de si.
Decidiu esperar, queria ver com seus próprios olhos de onde o progenitor sairia, ou quem sairia com ele.
Estava quase adormecendo recostada sobre o telhado daquela casa velha e abandonada, será que as pessoas daquela parte da vila não conheciam a palavra reforma?
Despertou quando o viu sair de uma residência, uma das poucas de dois andares, estava só, andava devagar e lentamente, muito diferente do ar altivo e imponente que apresentava diante das pessoas em geral.
Diante dela e de sua irmã inclusive.
Quando perdeu o moreno de vista, olhou novamente para a casa, durante todo o momento ela permaneceu na mais plena escuridão, será que havia mais alguém ali?
Desceu sem fazer barulho pousando os pés suavemente no chão, se aproximou do lugar olhando atentamente para os lados e percebendo se podia sentir algum chakra perto, nada...estava completamente sozinha àquela hora da noite.
Se aproximou da entrada e tentou olhar dentro, estava tudo escuro, tocou na maçaneta e sentiu um calafrio, girou, trancada...como era de se esperar.
Bufou resignada e se virou novamente para rua pouco iluminada, tinha de ir para casa.
Sasuke poderia perceber que ela estava fora da cama aquele horário.
Se corresse chegaria antes dele, principalmente pelos passos lentos e arrastados com que o progenitor saíra daquele lugar.
Olhou para trás mais uma vez antes de começar a correr, de uma coisa tinha certeza, daria um jeito de descobrir que lugar era aquele.
E do porquê seu pai parecia sair dali daquele jeito.
Tão melancólico.
Ouvi-lo falar sobre como o que levamos no coração valia mais do que carregávamos no DNA mexeu com ela, porque de alguma forma, mesmo indo contra tudo aquilo que lia nos grossos livros que Shizune havia lhe emprestado, parecia certo.
Ele era bom em ninjutsu médico, não! Ele era ótimo, incrível, surpreendente!
E se para ele o fato dela ser mais parecida com uma Yamanaka do que com uma Uchiha não significava nada, então não devia significar mesmo.
Afinal, ele viera de Dohã!
Dohã...o lar da maior reunião de estudos, técnicas e especialidades médicas do mundo.
Era o sonho de qualquer ser vivo que quisesse se tornar médico ir para lá.
Era o sonho dela, o mais íntimo, secreto e sagrado sonho que guardava.
Existia até mesmo uma lenda que dizia que apenas os merecedores a encontravam em meio ao deserto...só os que realmente merecem o conhecimento da cura.
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Maktub
Fiksi PenggemarDe todas as tragédias aquela era a mais cruel! -Sasuke... Tudo que conquistou estava ruindo bem diante de seus olhos -E-EU NÃO ACREDITO! COMO VOCÊ PÔDE?! A insanidade tomava conta de seu ser e ela voou sobre a figura loira com ira Sua cegueira era...