A ruína do CEO - Livro Único - DEGUSTAÇÃO

Capítulo 11

Olá Piriquitinhas lindas do meu ❤

Olha, o capítulo anterior teve Record de comentários 😱😏😏😏

Vocês gostam de ver o circo pegar fogo né suas danadinhas😈😈😈

Bem, não vou ser hipócrita, porque eu também adooooooro 🔥🔥🔥

Um aviso antes da leitura:
O capítuloestá curto no ponto de vista de vocês e isso se deve ao fato de eu não estar dormindo direito 😞
Estou muito cansada e por isso revisar os capítulos não está sendo fácil.

Tenham paciência ok. Essa quarentena está me deixando mais surtada que o normal 🤦🏽‍♀️

No mais, é isso.

Apreciem sem moderação 😉

👩🏽‍💻
As palavras de Gabriel não deixavam de se repetir na cabeça de Carlos Eduardo nem por um segundo sequer. Era enlouquecedor o medo que sentia só de se imaginar sem a presença de Melissa em sua vida

Ela era tudo o que ele desejou e precisava. Ela o completava de tal forma que as vezes era difícil saber onde terminava um e começava o outro. Costumavam dizer que formavam uma dupla perfeita onde, ele era o cérebro e ela o coração e apesar de não duvidar da capacidade dela, por egoísmo, para tê-la somente para ele, foi exatamente isso que fez.

Mesmo não concordando, cortou as asas da mulher para que ela se tornasse o belo passarinho dentro da gaiola de ouro que ele havia criado para ela. Somente ele, o dono de seus sentimentos mais profundos, tinha o direito de admirá-la. Tê-la somente para ele foi uma das formas que Carlos Eduardo conseguiu para evitar que outra pessoa entrasse em sua vida e em consequência disso, viesse a perdê-la.

Não se sentia orgulhoso disso, pelo menos não nesse momento; mas, algo dentro dele dizia que o que fazia não estava errado. Seu interior gritava a plenos pulmões que ele era homem e era isso que os homens faziam, simples assim. Claro como água. Foi isso que aprendeu.

Desde pequeno foi ensinado de que homens são física e intelectualmente superiores às mulheres, logo, podem fazer tudo. Seu pai, desde cedo, o ensinou a manipular as mulheres de forma que elas fizessem o que os homens queriam, sem que percebessem que essa era a real vontade deles.

Ensinou que mulher não tem voz ativa, que os homens precisam protegê-las e explicar tudo, até a coisa mais simples, para que elas possam entender. Interromper uma mulher falando não era nada de mais porque, segundo ele, lugar de mulher é em casa, cuidando do lar, dos filhos e esperando, cheirosa e voluptuosa, o marido chegar cansado de um dia de trabalho.

Ele era o provedor, ela reprodutora.

Ele era responsável pelo sustento da família, ela, pela educação dos filhos.

Ele era homem, ou seja, insaciável, logo, poderia ter várias mulheres; ela não.

Apesar desse conceito patriarcal ter sido incutido desde muito cedo em sua mente, apesar de aplicar grande parte dele em sua vida, nada daquilo fazia sentido para ele. Em contra partida existia seu pai com seus ensinamentos e conselhos que fazia tudo aquilo parecer correto e em seu devido lugar.