A ruína do CEO - Livro Único - DEGUSTAÇÃO

Capítulo 13

Olá Piriquitinhas lindas do meu ❤

Mais uma semana se inicia e com ela mais capítulos de A Ruína do CEO 🤩

Um aviso para quem acompanha a história desde o começo:
Vocês lembram que o nome do marido de Maísa era Luiz Henrique?
Então, esse nome não estava casando com a minha imaginação e eu decidi trocar 😁
Luiz Henrique passa a se chamar Raul, ok?

No mais, está tudo de boa 😉

Vamos ao capítulo?

Apreciem sem moderação 😘

👩🏽‍💻
O silencio da noite, da madrugada especificamente, sempre foi algo que Melissa apreciou. Era nesses momentos de paz e quietude que ela conseguia se conectar antes com os processos em que estava trabalhando e agora com as aulas que ministrava na faculdade. Se nesse momento pudesse olhar para si mesma lá atrás, durante os anos em que estava cursando direito, com toda certeza estaria ouvindo-se dizer que jamais lecionaria.

A mente estava confusa, enquanto o coração estava palpitando de ansiedade de adrenalina por estar novamente analisando um processo. Quando Ayla a procurou pedindo ajuda em um caso, não imaginou que seria algo tão grande e complexo quanto ao que tinha nas mãos. Pior ainda por se tratar de quem se tratava.

Raul Falcão, o rei do café, como era conhecido, mais recente colaborador da Anjo dos Ares, estava sendo investigado pela polícia por suspeita de tráfico de drogas.

—Você tem certeza que é a mesma pessoa, Mel? — Perguntou receosa. — Não posso fazer besteira com esse caso, se não vou para a rua ou para o saco preto comer grama pela raiz.

— Não fala isso nem de brincadeira garota! — Briga Melissa. — E é claro que tenho certeza, passo mais tempo com essas pessoas do que com minha própria família!

— Beleza. E o que você acha? Ele dá pinta de alguma coisa?

— Ele é normal Ayla, não demonstra nada demais.

— Entendo.

— Ah, uma coisa é estranha.

— O que? — questiona interessada.

— Ele tem muitos seguranças. Sempre que vai a algum evento são cinco ou seis armários o acompanhando. Se for no banheiro, um deles entra e checa tudo antes dele entrar.

— Interessante.

— Sobre o que vocês conversam?

— Não converso com ele mais do que o necessário, ainda mais depois que eu soube que ele espanca a esposa. — Faz uma carranca só de lembrar.

— Se o prendesse só por isso eu já estava feliz! Por que ela não denuncia?

— Não sei se por medo dele, ou se é por medo dele tirar o bebê dele que ela espera, dela.

— Ele não tem esse direito!

— Mas você sabe que no país em que nós vivemos pagando bem, isso é mais que possível.

— É, você tem toda razão.

— Pelo que entendi, Maísa é de uma família pobre e não tem como competir com o mundo de advogados que ele tem e também tem a questão que, se ele for chefe do tráfico, pode desaparecer com ela mais rápido do que possamos imaginar.