Capítulo 5

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Olá Piriquitinhas lindas do meu ❤

Sim, eu sei que está tarde, mas chegaaay 😍😍😍
Esse é o capítulo bônus que prometi 😍

curtinho, aceitem que a mamys não é profeta pra escrever bíblia kkkkkk,  mas cheio de informações 😈
Liguem as antenas para ler nas entrelinhas 😏
(A mídia acima é a Bárbara)

Então, sem mais delongas...
Apreciem sem moderação 😉

👩🏽‍💻
O celular de Carlos Eduardo anuncia que já são cinco horas da manhã, horário em que acorda todos os dias, e ele queria muito, mais do que qualquer coisa no mundo, ficar deitado com Melissa nua agarrada a ele como estava naquele momento, mas não podia. Já tinha tomado a decisão de fazer o que melissa queria e para isso teria que adiantar o máximo de trabalho que conseguisse.

A noite foi maravilhosa mesmo depois da interrupção de Barbara, a quem ele se referia como miolo das tripas de Melissa, uma vez que as duas estavam sempre juntas, Barbara atrás de Melissa. Nunca escondeu da esposa, mesmo quando ainda namoravam, que não gostava da mulher devido ao que ele denominava como seu caráter duvidoso, mas não havia nada o que ele pudesse fazer, já que a mulher em questão era tão importante para a esposa.

Quando Arnaldo, pai de Melissa, e toda família se mudaram para Brasília em busca de novas oportunidades, foi uma verdadeira alegria para Douglas, seu irmão e pai de Barbara por dois motivos. Primeiro: porque estaria mais próximo do irmão, cunhada e das sobrinhas pelas quais sempre foi apaixonado. Segundo: porque Barbara não estaria mais tão solitária graças a presença de Melissa e Ayla.

As duas primas foram matriculadas na mesma escola de Barbara, que se prontificou em mostrar tudo para elas. Como a diferença de idade entre Ayla, Melissa e Barbara eram, respectivamente, três e quatro anos, ficou mais complicado que ela tivesse um contato maior com a prima, em contrapartida, as duas mais velhas se tornara unha e carne. Inseparáveis desde então, o que dificultava muito as tentativas de afastar a laranja podre do meio das saudáveis.

Separando os corpos colados ele se levanta, depois de depositar um beijo nos cabelos da mulher adormecida começa sua preparação para iniciar mais um dia de trabalho. Opta por tomar banho no quarto de hóspedes para não acordar a esposa, uma vez que ela só dará aulas a tarde, seria bom que ela descansasse um pouco. Afinal, era para isso que ele trabalhava, para que ela tivesse a vida de rainha que ela merecia.

Já arrumado, toma o café que a governanta colocou enquanto olha no celular a lista de empresas responsáveis por segurança privada que pediu que Dália lhe enviasse logo cedo. Se Melissa ia voltar ao magistrado, precisaria de segurança vinte e quatro horas, já que seu trabalho a colocaria em contato com todo tipo de meliante.

Um arrepio percorre a espinha de Carlos Eduardo só de pensar que algo poderia acontecer com Melissa. Ela era coisa mais preciosa que tinha nesse mundo, a luz que o guiava em meio a escuridão, o amor da sua vida e a protegeria sempre, de tudo e todos.

Era exatamente assim que Melissa se sentia quando acordou sozinha em sua cama, conferindo as horas no relógio que havia comprado para manter ao lado da cama uma vez que não estava podendo confiar no despertador do celular, viu que passava pouco das dez horas da manhã.

Sorrindo ela se estica na cama aliviada por ter tempo suficiente para se arrumar antes de ir para a faculdade. Abraçando o travesseiro ao seu lado, sente o cheiro do marido e com os olhos fechados e um sorriso bobo no rosto, lembra-se do quanto se amaram a noite passada.

Acalmar Cadu não tinha sido difícil, mas agora Melissa tinha outra coisa importante para fazer antes de chegar a faculdade, por isso, colocou a moleza de lado, se arrumou e partiu em direção ao centro da cidade para encontrar Barbara e descobrir o motivo de sua chegada repentina.

Barbara é terapeuta especializada no atendimento de casais, sua fama percorre todo Brasil graças ao trabalho de excelência feito por ela. Quando chega a recepção do consultório da prima, observa a quantidade de vezes que o telefone toca e a recepcionista é obrigada a dispensar os possíveis pacientes, o que acontece geralmente porque não há mais vagas, porém hoje o motivo é diferente.

— Bom dia Joice, os dias de consulta mudaram? — pergunta quando a funcionária coloca o aparelho no gancho.

— Não dona Melissa, hoje teria consulta, mas depois do que ocorreu ontem a Barbara dispensou todos pacientes — explica — ela ainda está muito abalada.

— Aconteceu alguma coisa com ela? — pergunta preocupada.

— Não, está tudo bem com ela. — A tranquiliza. — Entre, — incentiva — ela mesma vai te contar e tenho certeza de que sua presença vai ajuda-la.

— Eu vou. Obrigada!

Melissa bate na porta mas nenhuma resposta é ouvida, sem poder mais esperar logo que encontra-se muito preocupada com a prima, entra e não a encontra, contudo, segundos depois a vê saindo do banheiro que tem em sua sala. Ela ainda tem os olhos inchados e vermelhos o que indica que estava chorando novamente. Parte o coração de Melissa vê-la tão fragilizada dessa forma, seu coração se oprime ao se lembrar que a prima foi procura-la em busca de consolo e ela não estava disponível.

Barbara sempre esteve ao lado, independente do que acontecesse ou contra quem fosse, nunca deixou-a sozinha. Era graças aos seus conselhos que seu casamento seguia firme feito rocha e feliz como a lua de mel. De vez em quando divergiam em alguns assuntos, como o fato de Melissa não aproveitar a fortuna do marido e viver trabalhando feito um burro de carga.

Quando os olhos de Barbara fixam nos da amiga fica impossível conter a nova enxurrada de lágrimas pela qual é acometida. Com pressa Melissa abandona a bolsa em um dos sofás e corre em direção a mulher visivelmente fragilizada a tomando num abraço apertado.

Soluços reverberam pelo ambiente silencioso enquanto Mel a aperta a prima entre os braços e acaricia suas costas a fim de acalentá-la por algo que não faz ideia do que seja, mas que consegue ver que a magoa profundamente.

— O que houve Babi? Por que esta nesse estado? — pergunta desesperada. — Venha, sente-se aqui enquanto pego uma água pra você.

Depois beber a água e conseguir respirar normalmente, Barbara conta o que a afligiu de maneira tão profunda.

— Você se lembra da Carolina, Mel?

— Claro que sim, ela foi uma de suas primeiras pacientes.

— Isso, sei que sendo terapeuta não posso criar um vínvulo sentimental com meus pacientes, mas você sabe que não consigo! Não é certo, e eu sei disso, mas ela era tão doce que foi difícil impedir que isso acontecesse.

— Eu entendo, mas porque você esta se referindo a ela no passado? Por acaso Carolina...

—Morreu Mel... Carolina esta morta! — Barbara chora novamente. — Ele a matou! Ele matou minha paciente!

***
😱😱😱😱
Geeeeeente!
Que babado! 😯
Quem será que matou essa mulher?
🤔
Contem para a mamys o palpite de vocês porque eu estou super curiosa
🧐🤭

Não se esqueçam da mendicância de sempre: VOTEM, COMENTEM E COMPARTILHEM nossa Mel com as amigas que gostam de ler.
Quanto mais pessoas lendo, mais fácil fica vencer os desafios futuros 😉

Nos vemos no próximo capítulo
😎❤😘

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