The Villain - ℓєgαciєs

┈━═☆Twenty

Hope sentou no colo de Adam, com um sorriso brilhante, denunciado que acabara de ter uma ideia.

—Eu devia ter dito antes, mas agora que ativaste o lado vampiro estás mais sexy que nunca. — Adam elogiou cheirando o pescoço dela

—Eu sei que sou sexy. — ela brincou e Adam mordeu o lábio inferior com desejo

—Absolutamente. — concordou beijando o pescoço dela

Hope gemeu, era irônico que ela agora vampira, tivesse tamanha sensibilidade logo no pescoço. Adam sorriu provocativo com o som emitido pela castanha.

—Eu tenho um plano para acabar com Malivore de vez. — ela disse entre gemidos

—Os planos ficam para depois. — ele grunhiu rouco virando-a para si

Adam tomou os lábios de Hope com volúpia, sem esconder o desejo que sentia por ela.

—Adam…— Hope gemeu ao sentir os dedos gélidos dele em contacto com a sua pele quente

Era um contraste perfeito.

Adam rasgou a camisa de Hope, sem se importar com o som indignado que ela soltou.

Os dois estavam presos na bolha de prazer. Hope jamais fizera aquilo, mas confiava em Adam mais do que tudo.

Ela era uma vampira agora, tinha eternidade a aproveitar ao lado do demónio. E ela a aproveitaria bem.

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Lizzie murmurou o feitiço, retirando a magia negra do corpo de Josie e desviando-a para Hope.

Hope abriu o garrafão com seu sangue, derramando o líquido vermelho carmesin no monte de barro que havia trazido da floresta, perto do lago.

—creare corpus — Hope recitou reencaminhado a magia negra que recebia para o barro molhado com o seu sangue

De lá, Lizzie, Mg e Kaleb viram surgir um corpo.

—creare corpus. — a castanha murmurou uma última vez e abriu os olhos

—E este corpo é exatamente para quê? — Kaleb de braços cruzados, em desconfiança total

—Para fechar Malivore. — Hope respondeu simplesmente dando de ombros

—Eu entendi. — Mg declarou animado recebendo os olhares de Lizzie e Kaleb sobre si — O corpo que ela criou tem o seu sangue, e só o sangue da Hope pode fechar Malivore. Então iremos atirar o corpo para Malivore, e o mesmo irá fechar para sempre.

—Muito engenhoso. — elogiou Kaleb percebendo o plano

—Agora só nos basta encontrar Malivore. — Lizzie deu um sorriso, animada

—Eu sei onde ele está. — Adam apareceu encostado nas grades da masmorra onde Josie estava ainda inconsciente — E pelos vistos de vingaste da Dark. _ sorriu maldoso ao saber que Hope também prendera Josie no subconsciente dela

—Eu não deveria dizer isto, por Josie ser minha irmã e tal…mas, eu adoro o facto de Adam ter despertado o lado Dark da Hope. — comentou Lizzie abraçando Hope e com uma voz fininha acrescentou:

—A minha menina cresceu tanto. — Hope empurrou Lizzie levemente, com uma careta por causa das palavras debochadas da Saltzman loira

Tudo parecia tranquilo. Hope se sentia bem, finalmente em paz.

—Nós iremos levar o corpo para Malivore. — Kaleb tomou frente quando o demónio tirou um papelinho com a localização, e um sorriso intimidador no rosto

—E vocês vão embora antes que meu pai tente matar o Adam. — Lizzie piscou para Hope, sabendo dos planos de fuga dos dois — Não que não seja merecido. Ele matou-me no jogo. — reclamou indignada

—Menos, bem menos. — Adam fez sinal com as mãos, revirando os olhos com o exagero

—Vamos que não temos tempo a perder. — disse Kaleb saindo

Mg acenou com um sorriso e subiu atrás de Kaleb.

—Talvez devesse dar uma oportunidade ao Sebastian. – pensou a loira Saltzman

—O vampiro misterioso que tu gostas? — Hope perguntou apesar de saber a resposta

Afinal das contas, ele não era uma alucinação. Sebastian era real.

Lizzie assentiu animada antes de sorrir.

—Se me dão licença, tenho um vampiro de 500 anos para encontrar. — sorriu antes de sair

—Ela é muito extravagante. — Adam comentou sarcástico e Hope riu em negação

Lizzie e Adam tinham um companheirismo muito cômico, ao ver da Mikaelson.

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Alaric encarou o envelope encima da mesa e suspirou confuso antes de se sentar. Ele estava exausto, por conta de toda a confusão da Josie com magia negra, e o perigo eminente em que seus alunos foram expostos.

Ele pegou no envelope e abriu-o, vendo a caligrafia delicada e bem desenhada de Hope na carta.

O Saltzman ajeitou a postura na cadeira e começou urgentemente a ler a carta.

“Eu definitivamente deveria ter ido até si, e dizer tudo pessoalmente, e não por uma carta, mas eu sabia que irias impedir-me, então não tive outra opção.

Quando Josie prendeu-me no meu subconsciente, eu percebi que não conseguia sair dele por não conhecer-me o suficiente. Por não conhecer a minha essência. E agora que ativei o vampiros, tenho a eternidade para descobrir-me.

Eu não poderia fazê-lo debaixo da sua tutela, então, isto é uma despedida. Eu queria que soubesse que, é incrível. Apesar de toda dor e sofrimento que o meu pai te causou, tu confiaste em mim quando mais ninguém o fez. Acolheste-me como uma família, e eu só tenho a dizer-te obrigada.

Obrigada por seres o mais próximo de pai que tive nos últimos anos, obrigada por seres a minha família, obrigada por me ajudares a crescer e amadurecer. Mas agora eu tenho que seguir com a minha caminhada sozinha.

E não preciso que me digas que estás orgulhoso, eu sei que estás. Eu sinto isso.

Então obrigada. Isto não é um adeus, é algo momentâneo, afinal, um bom filho sempre regressa a casa.

-Com amor, Hope Mikaelson.”

Ric sorriu com lágrimas nos olhos. De forma alguma ele estava triste, ele estava orgulhoso. Orgulhoso de quem a Mikaelson se tornara. E ele sabia que ela seria especial, independentemente de onde estivesse, e com quem estivesse.

Alaric estava em paz, e de alguma forma, ele tinha consciência que Klaus também.

—Desde quando sabes conduzir uma moto? — Hope perguntou com a sobrancelha arqueada, largando o corpo — sem vida — do motorista no chão.

Seus lábios brilhavam em vermelho carmesim por conta do sangue que ela drenara do homem.

—Desde agora. — o demónio deu de ombros com a declaração, puxando a Mikaelson para um beijo selvagem

—Vamos embora. — Hope disse assim que se separaram

Os dois subiram na mota, e Adam acelerou a mesma, num caminho sem rumo certo. O destino era aproveitar a vida, viver tudo o que tinham direito. E eles fariam isso, a maneira deles.