Consuelo: vocês gostam disso?- sentou coçando os olhos- não gosto de usar lentes de contato irritam meus olhos- pegou o copo que ele lhe oferecia- sinto em dizer que terá muito trabalho comigo... vai ter que me ensinar até a andar- pegou o telefone que tocava- é meu pai.
Continua...
Estevão: atenda... seja dura e se oponha... fale que não terá mais casamento... seja firme... seu pai não pode mandar na sua vida... mostre à ele que é dona de se... vá em frente e lhe mostre que você não é mais criança... que não vai voltar... vai ficar onde quer... minha querida nós gostamos é da complicação- gargalhou- quero saber o que eu vou ganhar no final de tudo... estou basicamente te preparando para ir aos braços de outro- falou com um certo incômodo em sua voz, essa era a pior parte, preparar ela para que conquistasse outro homem.
Consuelo: o que você quiser lhe darei- falou com vergonha e atendeu o telefone- alô- bebeu o resto do conteúdo do seu copo o líquido desceu rasgando- diga papai.. mais antes vou... logo avisando... que... não vou mais casar com Sebastian.
Armando: como assim não vai casar?- riu sem vontade- mais é claro que você vai casar Consuelo... está tudo pronto, amanhã você querendo ou não irá se casar com o Sebastian... isso não esta em questionamento... você já tem vinte e oito anos.. tem que casar... onde você está? Deveria estar em casa e não na rua- falou rudememte.
Consuelo: não papai, não vou, Sebastian é cínico, hipócrita estava com duas mulheres falando que ia casar comigo por que o senhor o pagou para isso, como pode papai? Como? Que amor é esse que sente por mim que quer que eu me case com um homem que diz que nem tomando viagra conseguirá me levar... para... a cama... não papai case com ele o senhor- ela não sabia de onde tirou tanta coragem, mais falou tudo e desligou o celular.
Estêvão olhou para todo o atrevimento e força de vontade que tomou conta da sua Consuelo, ela tinha agido sem medo de enfrentar o seu pai, quando a vi desligar o telefone não me controlei e gargalhei muito.
Estevão: Con... vamos beber... temos que comemorar esse grande passo que a minha pinoquina esta dando- coloquei mais bebida em nossos copos- vamos brindar à nova Consuelo que está renascendo agora... e vamos da adeus a essa velha Consuelo submissa- ergueu o copo em um brinde.
Consuelo olhou para ele e para seu celular que não parava de tocar agora era Sebastian.
Consuelo: nunca fui assim- já estava alta e tomou mais uma não tinha costume de beber- o que quer Sebastian acho que a garrafa que joguei em você já disse tudo- falou entregando seu copo para Estêvão e atendeu o telefone.
Sebastian: está louca Consuelo... você não pode fazer isso comigo... com nós dois... foi muito tempo ao seu lado... nosso casamento será amanhã... vamos conversar... me escuta... eu te perdoou Consuelo- falou agoniado em um último gesto de desespero.
Consuelo: você me perdoa? Nossa como você é generoso... foram anos ao lado de um dragão? Que raro não? Não temos nada que conversar não tem casamento não tem nada... não me ligue mais, engraçado você falar nisso o que me lembra... anos ao meu lado apenas exigindo, brigando, criticando, mais sendo meu namorado saindo comigo não... quer saber... não ligo, quero um homem Sebastian eu sou um dragão você não vai ter que se preocupar em me matar... não me ligue mais, mais antes de tudo lhe afirmo ainda vai se arrepender do tempo que esteve comigo e foi um broxa- desligou o telefone- é assim?- perguntou insegura e voltou a beber, estava ficando mais animada e a língua estava solta.
Estevão: uau... confesso que isso é muito picante para minha pinoquia, beba mais- ele entregou o copo- está aprendendo Con... agora quero te pedir uma coisa- sorriu cheio de safadeza e se arrumou mais no sofá.
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