C/E. 20

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Consuelo: acho que agora podemos convesar....

Continua...

Sebastian: Armando... nós temos que conversar... - ele falou nervoso.

Consuelo: por que não falam aqui na minha presença? o que lhe impede?

Armando: o que é isso Sebastian? Por que entrou na minha sala desse jeito?- perguntou irritado não contava em ver Consuelo ali.

Consuelo: sua sala? Que eu saiba essa é minha sala...

Armando: já tínhamos falado sobre isso Consuelo você já tinha concordado com tudo... que eu não sairia da frente dos negócios... sou mais capacitado do que você minha filha.

Consuelo: eu disse sim só não disse pra que era o meu sim... sente-se Sebastian foi eu quem invadiu seu computador e através das suas contas e da sua bebedeira descobre tudo que precisava sobre o meu pai...- ela se virou para ele- como pode? roubou a sua própria filha durante anos, nunca teve um centavo furado... se aproveitou do cargo que meu avô lhe deu e roubou ações durante todos esses anos... você é um maldito... é meu pai e sempre me quis submissa e a sua mercê... agora eu entendo por que mandou Estêvão estudar fora ele sempre me incentivou a estudar a pensar por mim mesma, a see eu mesma...

Armando estava vermelho de raiva e olhou para Sebastian com ódio.

Sebastian: era isso que eu queria lhe dizer- falou erguendo os braços.

Armando: você é um incompetente... como deixou ela chegar ao seu computador?

Consuelo: como pode papai... sua ambição é maior do que seu amor por mim?

Armando: amor? Amor não enche barriga garota estúpida... fui assistente do seu avô e quando sua mãe se apaixonou por mim eu vi minha vida mudar, mais seu avô quando lhe viu nascer decidiu deixar tudo para você e sua mãe concordou... era a princesinha da casa... então eu lhe criei para ser submissa a minha vontade... nunca lhe faltou nada sempre lhe dei de tudo.

Consuelo: nunca me deu nada... era tudo meu... sempre foi tudo meu... meu está me ouvindo... você é um pobre João ninguém... um morto de fome que se aproveitou de um bom negócio... nós não passamos de um bom negócio para você.

Armando: contra isso não vou mentir... nem me justificar... o que me alegra é saber que aquele morto de fome não ficará com você- ele sorriu maléfico- e que você nunca terá coragem de me acusar, primeiro por que seria um escândalo e essa empresa sofreria mais ainda e perderia o resto dos contratos que ainda tem... segundo por que sou seu pai e terceiro por que tem o coração mole da sua mãe.

Consuelo: não me conhece... com relação a Estêvão- ela olhou para a porta- olá meu amor.

Estêvão entrou na sala com um largo sorriso nos labios.

Estêvão: oi minha felina- sorriu de lado ao se aproximar dela estava orgulhoso de tudo que ele ouviu ao chegar- está tudo feito como você ordenou mi amor.

Armando bufou de raiva, e sorriu de lado.

Armando: vocês formam um belo casal... ele sabe que dormiu ontem com Sebastian?

Sebastian: Armando- ele sabia que não tinha acontecido nada- devo lhe alertar que... ela só me embebedou.

Armando: cale a boca imprestável... nem para levar ela pra cama você serviu...- falou olhando para ele de lado.

Consuelo: não vai funcionar... não vai conseguir nos colocar um contra o outro... de novo...

Armando: será que não? E a filhinha dele? Confesso que foi difícil fazer a mãe da menina abandonar ela, quer dizer foi caro fazer isso.

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