Capítulo 1

32.4K 2.8K 7.7K
                                        

Any

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Any

Acordo depois de uma necessitada noite de sono. Meu voo foi longo, e uma adolescente ao meu lado não parava de ouvir músicas do grupo CNCO alto o bastante para que mesmo de fone as batidas torturassem meu cérebro. O que tudo bem, já que minha melhor amiga é obcecada por esse grupo e me deixou acostumada. Sabina ficou em LA quando me mudei para Paris, na França há quatro anos atrás. Recebi um estágio na revista Poison que mudou minha vida e destino para sempre. Eu deveria ter voltado depois de dois anos, mas não tinha nada pra mim aqui. Lá eu consegui crescer profissionalmente, até ser promovida a redatora executiva na Poison NY, minha cidade natal.

Aluguei esse apartamento pela internet apenas por fotos, ele é bem amplo, mobiliado, com dois andares e uma piscina na cobertura, mas o que realmente me chamou a atenção é uma parede de vidro com uma cascata de água que divide a sala de jantar da sala de estar. Ele é grande demais só para mim. Passei tempo demais sozinha em Paris – aliás não tão sozinha assim porque meu gatinho kitcat sempre está comigo, mas cansei da solidão e sinto falta de dividir a casa com a Sabina. Nós éramos da mesma fraternidade, a memorável kappa, então a chamei para dividir o apê já que seu sonho é ser uma grande atriz da Broadway. Isso pode ter magoado os sentimentos de minha mãe Priscila, que esperava que eu voltasse para casa, mas ela precisa entender que tem uma filha independente agora.

Sabina já deve estar chegando. Dou um pulo da cama para escovar meus dentes e tomar um banho. Hoje é meu primeiro dia de trabalho e estou animada para por todos os meus planos em prática na sede nova-iorquina.

Mensagem:

Sabina: Por que todo mundo está sempre correndo nessa cidade? Um cara simplesmente me empurrou e pisou no meu pé para entrar no táxi antes de mim. Se eu planejava entrar com o pé direito já não vai rolar mais, porque está doendo.

Eu: kkkk Você é a melhor! Como vocês dizem no teatro para desejar sorte? Merda!? Se merda dá sorte um calo no pé também pode dar. Pegou outro táxi?

Sabina: Peguei. Estou a caminho. Tem café da manhã? Estou faminta.

Eu: Claro. Vou fazer café para a gente.

Saio do banho, coloco um vestido justo até a altura do joelho, com uma fenda do lado que valorizam minhas pernas longas. Minhas amigas francesas sempre me falavam que eu tinha mais pernas que uma mulher de 1.69 de altura normal. Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo firme no topo da cabeça, e deixo a maquiagem para depois do café da manhã. Coloquei uma mesa com frutas, pão, bolo, queijos e biscoitos para receber Sabina. E é quando o interfone toca.

— Não é que minha melhor amiga está cada vez mais gata? — Sabina me olha de cima para baixo, jogando a mochila que ela tinha nos ombros no chão e abrindo os braços para mim.

Sabina é linda, sempre foi, seus olhos verdes e cabelo preto, comprido e liso sempre chamaram muito a atenção. Não é como ela não tivesse me visto nesses quatro anos que estive longe. Nós conversamos por vídeo chamada todos os dias.

BadBoy PoisonOnde histórias criam vida. Descubra agora