Quatro anos depois do fim de um relacionamento conturbado, os destinos de Any e Josh se cruzam novamente, quando o CEO mais famoso no ramo de software relança um aplicativo mundialmente e é convidado para escrever uma coluna na aclamada revista Pois...
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Any
Fico chocada com a grandiosidade do helicóptero. Eu nunca andei em um, ou ao menos cheguei perto, então me assusta um pouco o fato de ser muito maior do que eu imaginava que seria. Ele tem um barco, um edifício, um helicóptero e tenho medo de descobrir que mantém um castelo em algum lugar da Europa. Com certeza as definições de Rich, Hot, Bad, Boss, foram atualizadas.
Josh segura firmemente minha mão enquanto vamos em direção a plataforma no centro do prédio. Estou nervosa. Não costumo ter medo de aeronaves, mas toda a situação é no mínimo diferente. Sobrevoar New York, com meu ex namorado, que estou fazendo o possível para suportar a mando da minha chefe.
— Bom dia Sebastian. — Josh solta minha mão para cumprimenta o homem de meia idade formalmente bem vestido.
— Bom dia senhor. Bom dia senhorita. — Ele se vira para mim em saudação e ofereço minha mão para cumprimenta-lo.
— Any. Prazer.
— Nós vamos voar por alguns pontos de NY hoje. A mocinha aqui não dá uma volta há alguns anos. — Josh aponta em minha direção.
Sebastian sorri.
— Faz quantos anos que a senhorita não aprecia a cidade?
— No total, são quase nove anos. Eu estive algumas vezes para ver minha família, mas era sempre brevemente. Eu sou do Queens.
— Talvez você note algumas coisas novas em nosso passeio. Gostando de Manhattan?
Balanço a cabeça em positivo.
— É bem viva. Eu gosto disso. Só tive alguns momentos desagradáveis desde que cheguei. — Digo a última frase olhando para Josh ao meu lado.
Ele pigarreia. — Pronta para mais um momento desagradável ao meu lado? — Josh puxa as portas de trás da aeronave e estende a mão para que eu me apoie para subir.
Me sento, deslizando pelo banco de couro. É amplo aqui dentro também, maior do que os que já vi em filmes. Com certeza é um dos modelos mais caros e luxuosos. São quatro acentos. Dois de cada lado, esses, separados por um braço de apoio para copos. Olho cada detalhe curiosamente. O painel a frente do banco do piloto é cheio de botões e isso é meio assustador. Como uma só pessoa comanda e sabe para que tudo isso serve?
Josh se senta ao meu lado, arrumando a calça e a camisa.
— Você é realmente milionário, não é?
— Não é meu. É da empresa. — Ele se inclina para cima de mim à procura da ponta do cinto de segurança.
— Mas se é da empresa, é seu, não?
Ele sorri de lado.
— Sim, só não queria parecer arrogante demais. — Seu rosto, próximo ao meu, me deixa nervosa. Principalmente quando sorri assim para mim. Ele puxa o cinto e passa a mão pela minha barriga do percurso. Meu corpo inevitavelmente contrai com o seu contato. Ele não percebe, está concentrado no que faz.
