Capítulo 11

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ATENÇÃO: Escute a Intro do capítulo primeiro:


Josh

2 horas depois

Dou um doble jab no saco de pancadas em minha academia particular, dentro do meu apartamento. Diferente de muitos, eu gosto de malhar e praticar o boxe em silêncio. Sem músicas e sozinho. É bom para colocar as ideias no lugar. Agora minha mente não pensa apenas em números e software. Any toma conta de exatamente tudo de mim.

Dou um soco forte o bastante para sentir uma leve dor no pulso. Eu gosto do som que a pressão de um golpe violento ecoa. Quando comecei a praticar o boxe, foi uma tentativa que transferir minha ira para o esporte. Deu certo por um tempo. Não é o bastante todas às vezes.

Meu corpo inteiro pinga suor. Sinto meus músculos duros e meus ombros já estão tensos pela quantidade de socos destinadas ao saco de pancadas preto a minha frente. Tanto tempo sem sexo realmente vêm me deixado nervoso, principalmente enquanto tenho Any me provocando o tempo todo. Pensar em fodê-la vai me deixar louco. É difícil não pensar em seus lábios macios envolvendo meu pau.

Passo toda minha tensão para uma nova sequência de socos rápidos. Minha mente retorna para ontem à noite, e tudo que senti ao ter Any novamente aos meus braços. Eu simplesmente havia esquecido a força que um beijo tem, depois de ter me perdido em tantas relações breves. Beijar alguém que você ama tem poder de te fazer sentir que aquilo pode acabar com você ou te fazer viver para sempre. Any é a segunda alternativa.

— Com licença senhor. Sua secretária está subindo. — Olivia, a senhora que presta serviços de limpeza esporadicamente em minha casa se aproxima.

Seguro o saco de boxe e tomo ar, antes de respondê-la. — Peça para que venha até a academia por favor.

Ela assente e se retira. Me questiono o que Samanta deseja em pleno domingo.

Faço uma nova sequência, que variando entre jab, gancho e cruzado. Sinto meu short pesar, já muito molhado em decorrência do suor pelo treino intenso. Samanta rapidamente entra fazendo barulho com seu salto alto fino. Ela para quando seus olhos encontram meu corpo. Posso vê-la corar e me questiono se por me achar atraente ou timidez pela situação.

— O que a senhorita faz aqui em pleno domingo? — Questiono puxando o velcro que prende a luva em minhas mãos com a boca.

Aproveito a pausa para tomar água, pegando minha garrafinha em cima de um dos aparelhos

— Desculpa incomodá-lo. Tentei ligar, mas seu telefone está desligado. — Ela diz nervosa.

De fato, desliguei o celular desde que recebi uma ligação sobre trabalho ontem à noite. Queria me dedicar totalmente a ela, e acabei esquecendo de ligá-lo novamente hoje pela manhã, quando nos separamos para que ela almoçasse com Sabina.

BadBoy PoisonOnde histórias criam vida. Descubra agora