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Entrei na floricultura e aquele familiar cheiro de flores me tomou. Respiro fundo sentindo uma nova atmosfera, uma paz tomar o meu coração.

Não demorou muito e aquela mesma senhora apareceu, dessa vez, seu vestido era estampado com passarinhos amarelos.

- Olá querida, sentiu saudade dessas belezinhas?- perguntou simpática, se referindo as flores.

- Oi, na verdade, eu vi a placa que dizia que estava precisando de um funcionário, então... Resolvi que deveria tentar.

A senhora abriu um enorme sorriso e bateu palminhas, claramente feliz com minha resposta.

- Que ótimo! Pode se considerar contrata!- fico boquiaberta com o que ouvi.

- Mas já?! Não tem um teste nem nada?- não que eu estivesse achando ruim, mas ser aceita em um emprego assim do nada, é estranho.

Vi ela ir até atrás do balcão de madeira que tinha logo na entrada, de lá, tirou um livro um tanto grande. A capa era de cor rosa bebê, com algumas borboletas brancas na frente.

- Aqui está, todas as informações que precisa saber sobre as flores que eu vendo por aqui.

Ela me estendeu o livro e eu o peguei. Abri e logo de primeira vi um sumário onde dizia em qual página falava sobre uma flor específica. Tinha te tudo um pouco, girassóis, tulipas, violetas, rosas...

- Aliás, desculpe-me pela indelicadeza, me chamo Han Yuri, mas me trate apenas por senhora Han. E você menina, como se chama?

- Me chamo Amandla, mas me chamam de Maddy, senhora.- respondi, fechando o livro e estendendo para ela.

- Ah não querida, fique com ele. É bom dar uma lida para você começar aqui amanhã.

- Sério mesmo?! O emprego é meu?!- exclamo ainda sem conseguir acreditar.

- É claro. Você me parece ser esperta, tenho certeza que vai se dar bem aqui.- ela não parava de sorrir.

- Obrigada, de verdade, muito obrigada!- quis abraça-la, mas me contive, não sei se ela gostaria de ser abraçada.

[...]


Conversamos mais um pouco e acertamos outros detalhes. Estava certo, amanhã eu começaria meu trabalho na floricultura.

Olhei as horas pelo celular e percebi que era hora do almoço. Como estava realmente com fome, apressei o passo até o apartamento. No caminho, ouvi meu celular tocar.

Meu coração acelerou levemente ao ver o nome "mãe" na tela. Logo, atendi.

- Alô? Filha?- escutei a sua voz e aquilo me deixou em euforia.

- Oi mãe! Como está? Me desculpe por não ter ligado esses dias, ah mãe, aconteceu tanta coisa...- suspiro no final da frase.

- É né, sai de casa, fica independente e esquece da mãe, é assim mesmo.- eu sabia que ela estava brincando, seu tom de ironia era inconfundível. Dei risada e ela riu também.- Então, conta pra mim o que tem acontecido.

Contei sobre as coisas no balé e sobre o festival. A mesma me desejou boa sorte e disse que daria tudo certo, como sempre fazia quando eu precisava de conselho. Ficou feliz quando soube do meu novo emprego, tanto que, exigiu algumas sementes de girassóis. Eu disse que levaria assim que fosse fazer uma visita.

Não falei sobre Hoseok, quero acertar as coisas com ele primeiro, e logo, contarei para ela.

Cheguei no meu apartamento e finalizei a chamada me despedindo da minha mãe. Só aquilo já me tranquilizou de forma inigualável. Shyna veio até mim pedindo carinho, como sempre_ou quase_.

Enquanto pensava no que fazer para comer, meu celular soou o som de nova mensagem.

📩Hoseok: Está com tempo agora?

Respirei fundo e decidi que agora era a hora.

📩Amandla: Estou, pode vir na minha casa? Vou cozinhar, e não dá pra conversar de estômago vazio 😁.

📩Hoseok: 😂😂. Tudo bem, chego aí em dez minutos.

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Mix your dances 🌻 {Jung Hoseok}Onde histórias criam vida. Descubra agora